Sinto-me muito feliz
em concluir mais uma obra literária, certamente sob a inspiração vinda de Deus,
que me orienta a escrever os textos segundo o que penso sobre os fatos da vida.
Agradeço a generosidade
divina, com sua efetiva participação em tudo que escrevo e passo para o livro, cuja
produção literária tem vindo com abundância, independentemente da qualidade
literária, porque eu escrevo seguindo o português popular, em estrita sintonia
com as regras gramaticais.
Este livro também me estimula
à continuidade da produção literária, na sequência que me enche de
contentamento, constituindo motivo de alegria e realização de puder participar
desse mundo mágico trabalhando com as palavras e as ideias, fato que me ajuda a
sentir que meu coração fica em permanente estado de graças, por esse
maravilhoso presente dos deuses da literatura a mim.
Desta feita, trata-se
do meu 80º livro, que recebeu o título de “A medicina e os fatos”, na tentativa
de se privilegiar o trabalho e a dedicação à eminência do homenageado, o qual
versa, como de costume, sobre a análise de fatos da vida, na forma como gosto
de interpretá-los, com destaque para as matérias mais importantes do dia a dia,
evidentemente sob o meu prisma de avaliação.
Como já se tornou
praxe nos meus livros, sempre renovo o prazer de prestar carinhosa e merecida
homenagem, em forma de dedicatória, a personalidade considerada importante na
minha vida, cuja medida tem o condão de mostrar o carinho ao homenageado.
Assim, agora, tenho a
honra e a alegria de homenagear o admirável e extraordinário doutor Francisco
Pinheiro Rocha, que foi a pessoa que eu mais prezava, desde quando cheguei em
Brasília, em março de 1966, diante da imensurável importância que ele
representava para a minha vida, aproveitando para expressar a minha gratidão a
ele, que é eterna, ilimitada e grande, que não caberia em modéstia dedicatória
de livro.
A conclusão deste
livro coincide com a recente passagem de padrinho Pinheiro para o plano
superior, justificando assim justa homenagem a ele, embora saiba que isso tem
muita significância para mim, não quanto à grandeza e à notoriedade da sua
importância como autoridade na área médica, que eu não teria capacidade
intelectual para resumi-la em meras palavras, mas sei exprimir a minha eterna
gratidão a quem tanto me beneficiou com os seus préstimos de amor e bondade.
Certamente que eu tive
o especial merecimento, em forma de privilégio divino, de ter contado com a proteção
e o carinho de pessoa tão especial e valorosa, que sempre correspondia em atenção
aos meus anseios.
Ao menos me contento
em dizer que o muito da gratidão que tenho por padrinho Pinheiro ficou
registrado e patenteado em diversas crônicas que escrevi sobre a pessoa dele,
evidenciando com palavras de carinho e agradecimento, a exemplo do que consta, em
síntese, do texto a seguir, sobressaindo a sua grandeza como astro de muita luz
no mundo da medicina, pela importância do seu trabalho em benefício da humanidade.
A fotografia da capa
do livro é de lindo flamboyant, cuja árvore tem em abundância em Brasília,
capital federal.
Eis a seguir a citada
dedicatória, que foi registrada, com muito carinho, no meu 80º livro:
“DEDICATÓRIA
É com o coração cheio de gratidão que dedico este livro ao
admirável e saudoso doutor Francisco Pinheiro Rocha (in memoriam), querido
primo, padrinho e mais importante cuidador da minha vida, desde os primórdios
da minha chegada em Brasília, nos distantes anos de 1966.
Este singelo reconhecimento ganha relevância ao ensejo da
sua transferência para planos além da Terra, onde certamente ele continuará
operando milagres em forma de zelo pela vida de seus assemelhados, como fazia
entre nós, sempre com a espontaneidade do seu amor na prática o bem ao próximo.
Sei que essa forma de homenagem, no meu caso particular, é
de pouca representatividade diante de seus extraordinários apoios e ajudas à
minha pessoa, sempre com a melhor das boas vontades e desejos quanto ao sucesso
alcançado por mim, comparável ao que ele fez por mim, em forma do meu anjo da
guarda, em pessoa, com capacidade para fazer o que padrinho Pinheiro fez em meu
favor, que até poderia parecer algo de somenos importância, mas os resultados
foram capazes de alavancar e transformar a minha vida, evidentemente graças aos
meus esforços.
Isso vale dizer que qualquer forma de homenagear padrinho
Pinheiro seria impossível apenas por atos e/ou palavras, diante do tamanho da
importância da sua contribuição para o meu crescimento pessoal, fato esse que
compreendo que as suas ajudas e atenções foram valiosas e fundamentais, no
conjunto dos meus objetivos alcançados, posto que eu soube aproveitá-las e
transformá-las em bons ingredientes facilitadores de enormes oportunidades para
a condução de meus projetos pessoais.
No plano profissional, o doutor Pinheiro se transformou em
verdadeiro gênio da medicina, tendo sido responsável
pela execução de importantes missões e projetos com viés praticamente
sobre-humano no campo da Ciência Médica, que ele se propôs a cuidar e gerenciar
a vida inteira, sempre com inexcedíveis zelo, dedicação, competência e
responsabilidade profissionais, à vista do reconhecimento pela classe médica de
Brasília, que o nomeou, ante seus méritos, o “Médico de Brasília”, em razão do
conjunto do seu notável legado, notoriamente registrado nos anais da capital
federal.
O doutor Pinheiro foi
pessoa extremamente realizada na vida, quando teve oportunidade para a
realização de magníficos trabalhos como também de conhecedor, em vida, do
excelente retorno do manancial planejado e executado sob as suas eficientes
orientação e gestão, onde ficaram registradas as marcas da sua brilhante
passagem terrena, com o selo garantido e atestado do melhor padrão de qualidade
médica, observando-se que tudo isso teve importantíssimo significado revertido
em benefício de seus semelhantes.
O doutor Pinheiro
aproveitou os formidáveis recursos da Ciência Médica para se projetar nos
cenários nacional e internacional como inteligente médico que conseguiu
realizar preciosas práticas técnico-científicas voltadas diretamente para o bem
da humanidade, sendo referência nacional de competência, eficiência e
responsabilidade, como médico que fez mais de dez mil cirurgias, além de ter
sido catedrático professor no curso de residência médica, criado e orientado
por ele, no maior hospital público de Brasília.
Certamente que o doutor
Pinheiro, no patamar da sua vastíssima experiência como médico e cientista de
notoriedade, consagrado na sua especialidade de cirurgião geral, soube
perfeitamente avaliar a grandeza da sua magnífica obra e o real significado do
seu legado, que certamente passarão para a história como sendo da maior
significância não só para a medicina, mas especialmente para a humanidade.
Importa assinalar que o sucesso do homem, via de regra,
dificilmente acontece sem a importância
da companheira íntima do dia a dia, que é a principal parceira que sempre tem
forte e preciosa ligação à sua vida, por normalmente ser a ressonância das suas
inquietações, ideias e decisões.
No caso de padrinho Pinheiro, não poderia deixar de
ressaltar a existência da magistral pessoa da doce dona Kilma Pinheiro, a
esposa dele, que também já se despediu de nós, visto que se tratava de dama em
forma de mulher, sempre atenciosa, prestativa e de inigualável educação, que
sempre me tratou com a finesse muito além do meu merecimento, a quem não tenho
senão gestos de reconhecimento e gratidão, por sua imensurável gentileza.
Ao fim desta conversa diretamente com padrinho Pinheiro,
resta-me agradecer ao generoso Deus, em forma de aplausos, sobretudo pela
gigantesca e importante obra realizada pelo fantástico e inesquecível doutor
Francisco Pinheiro Rocha, em forma de caridade em benefício da humanidade e, em
especial, pela felicidade de tê-lo colocado no caminho da minha vida, quando
ele foi extremamente bondoso em apoiar e atender sempre o que eu precisava dos
préstimos dele.
Registro a tristeza pela partida de padrinho Pinheiro, mas
nos consola a certeza de que ele usufruiu as belezas da sua vida longa,
bastante proveitosa, por ter sido frutífera em caridade e amor, tendo sido
exemplo do bom Samaritano, na prática do bem ao próximo, em obediência aos
princípios cristãos.
Rogo ao Criador que
continue a proteger o doutor Francisco Pinheiro Rocha, como sempre fez, onde
ele estiver, propiciando-lhe as graças de muita luz espiritual, para que ele
possa praticar as suas obras de caridade e amor aos seus semelhantes, na
esperança de que a bondade permaneça no seu coração.
Muito obrigado, padrinho Pinheiro!”.
Brasília, em 16 de abril de 2025
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