sábado, 19 de abril de 2025

O Bolsa Família

 

Em claro apoio ao programa Bolsa Família, uma pessoa escreveu artigo basicamente condenando quem tem sido contrário à sua existência, classificando isso como forma injustificável de retaliação contra política social do governo que vem beneficiando a classe pobre e carente de ajuda financeira do Estado, precisamente em harmonia com a mentalidade socialista de ser, que não consegue enxergar senão o deplorável status quo, de permanência da pobreza na miséria e dependente das ajudas financeiras do Estado, como se isso fosse o fim em si mesmo, evidentemente sem qualquer solução para tão gravíssimo problema.

Sim, parabenizo o autor do excelente do texto em defesa dos fundamentos institucionais do programa Bolsa Família, acompanhadas das críticas severamente que contra ele se opõem, porque ele somente vislumbrar isso que se encontra aí.

Essa posição é perfeitamente compreensível por parte de quem cultua fervorosamente a filosofia socialista, que sabiamente é coerente com seus princípios que somente enxerga algo que possa beneficiar a classe pobre e miserável da sociedade, da maneira mais simplista possível, que tem o estigma natural da carência de proteção permanente do Estado, como única e definitiva alternativa.

Na verdade, essa triste realidade nada mais é do que a tácita aceitação de dura e cruel realidade brasileira que se intensifica justamente com a consolidação de mentalidades intelectuais em defesa do status quo, que entendem que as classes desvalidas precisam ter a permanente assistência dos contribuintes, que são obrigados a arcar com o ônus da incompetência do Estado, que não se esforça nem se interessa em buscar alternativa para mudar essa situação extremamente caótica e de penúria de mais de cinquenta milhões de pessoas, que são dependentes do Bolsa Família e de outros programas assistencialistas mantidos pelo Estado.

Sim, se houvesse interesse e vontade política em mudar essa deplorável situação de permanente indigência social, em que ninguém produz nada, mas é obrigado a ser sustentado por quem trabalha e produz, independentemente de ser socialista ou não, bastaria o governo decidir incentivar polos de desenvolvimento nas regiões mais subdesenvolvidas do país, justamente onde há bolsões de pobreza e que praticamente se intensificam as carências de ajudas governamentais, diante da mediocridade política, que se beneficia dessa desgraça social.

Com base nos programas de incentivos fiscais e financeiros aos investimentos localizados, com vistas ao seu desenvolvimento, certamente que a tendência natural seria o incremento ao emprego e consequentemente à redução da desigualdade social e da dependência das pessoas aos auxílios financeiros oficiais.

Isso evidentemente nunca será feito por governos socialistas, justamente por se tratar de desprezo aos seus princípios ideológicos de manutenção das ajudas financeiras oficiais às pessoas carentes, por razões óbvias de conveniência institucional, em termos ideológicos, conforme ficou muito bem estratificado no excelente texto em referência, de que se trata de verdadeiro espanto se mexer em time que vem ganhando, o que é pura verdade, principalmente quando os patrocinadores dessa incompreensível situação se mantêm absolutamente impassíveis ao status quo, se beneficiando da triste e cruel realidade.

Enfim deixo muito claro que não sou contra o racional e eficiente programa Bolsa Família, posto que vislumbro alternativa sensata e plausível, que poderia torná-lo mais palatável à realidade socioeconômica brasileira, em harmonia com a imperiosa necessidade do que o Brasil precisa para se desenvolver, por meio da implementação de políticas capazes de mudar a mentalidade dos atuais governantes, que são meros estrategistas em aproveitamento dos recursos públicos, em benefício de seus interesses políticos.

Urge que os brasileiros se conscientizem sobre a importância de mudança da classe política, com raras exceções, para que o Brasil possa ser passado a limpo, o mais rapidamente possível, de modo que somente sejam eleitos homens públicos engajados na defesa dos interesses dos brasileiros e do Brasil.  

Brasília, em 16 de abril de 2025

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