quarta-feira, 16 de abril de 2025

O carinho da Zelinha

Diante de crônica da minha lavra, em que escrevi em homenagem ao líder político de de Uiraúna, Paraíba, a prima Zelinha escreveu a seguinte mensagem: “Primo seus relatos sobre a nossa querida Uiraúna nos deixa mediante pois vejo em você um ser humano que valoriza sua origem excelente.”.

Em resposta, eu disse à querida prima Zelinha que moro em Brasília, mas sempre estou antenado com os assuntos de Uiraúna, a minha querida terra natal, que me aqueceu no berço sagrado e onde permanece o meu cordão umbilical, que me atrai sempre para a minha origem.

Tenho 59 anos de vivência em Brasília, mas não passa um dia sequer que a minha mente não esteja lembrando ou em sintonia com algo de minhas origens.

Acredito que esse amor somente existe no coração de quem nunca saiu de Uiraúna, mesmo estando distante, como eu, evidentemente por obvias razões, quando, na minha juventude, não havia a mínima esperança de melhoria de vida.

Em Uiraúna, era sempre muito difícil para todo mundo, que vivia na base dos arranjos, sempre na esperança nunca alcançada de dias melhores, fato que aconselhava a busca por outras plagas distantes do meu querido lar.

Que bom, querida prima, que você tenha enxergado esse lado meu uiraunense de ser, que faz parte do conjunto da minha felicidade.

Muito obrigado.

            Brasília, em 13 de abril de 2025 

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