terça-feira, 29 de abril de 2025

Camisa vermelha

 

A imprensa vem anunciando que a Seleção Brasileira de Futebol terá novo e inédito uniforme reserva, pasmem, na cor vermelha, a partir de março de 2026, segundo informações do site especializado em camisas de clubes e seleções, a empresa Foto Headlines. 

De acordo com a publicação, o uniforme usará a base vermelha "moderna e vibrante" e será fabricado pela Jordan, marca controlada pela Nike, patrocinadora da seleção desde 1996.

Tradicionalmente, o uniforme reserva da equipe é na cor azul, que substituída pela cor vermelha.

A entidade principal do futebol brasileiro, a Confederação Brasileira de Futebol, não confirmou nem negou a aludida informação.

O estatuto da confederação prevê que a seleção só pode usar uniformes com as cores existentes na bandeira da entidade, que são azul, amarelo, verde e branco.

Há a exceção prevista para eventos comemorativos, que precisa ser aprovada pela diretoria da CBF.

Em 2023, foi lançada a camisa preta em homenagem a um jogador de futebol, usada contra a seleção de futebol da Guiné, em amistoso contra o racismo.

Segundo a Footy Headlines, o uniforme foi desenhado pensando na participação brasileira na Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, no Canadá e no México.

Fora de quaisquer dúvidas, trata-se de medida extremamente polêmica, diante da iniciativa completamente dissonante com a realidade brasileira, que, tradicionalmente, mantém na sua camisa as cores que representam o sentimento de brasilidade, especialmente simbolizados na bandeira brasileira.

Sim, mesmo que surjam protestos por essa medida que destoa completamente da normalidade, não há a menor dúvida de que a seleção terá a sua camisa vermelha, porque se trata de decisão que se harmoniza com o sistema predominante no Brasil, que tem como símbolo a cor vermelha, que representa tudo de atraso, regressão e deformidade dos princípios inerentes à evolução da humanidade.

Isso que está acontecendo no Brasil é próprio de país cujo povo perdeu completamente o senso do amor aos sagrados princípios de elevação do ser humano, porquanto ele entende que mais influência para o sentido do bem os princípios e as ideologias que sintonizam com a degeneração e a estagnação do progresso da sociedade, conforme mostram os fatos.

À toda evidência, essa medida enfrentará muitos protestos por parte insatisfeita, mas nada impedirá que ela seja implementada, de vez que se trata de decisão que é de competência de autoridade que comanda o futebol nacional e pode decidir sem precisar de autorização para isso.

Enfim, compete aos verdadeiros brasileiros apenas protestar e repudiar, evidentemente sem ressonância, medida que contraria os sentimentos de patriotismo e brasilidade, mas certamente terá o apoio de quem, por ideologia, tem o vermelho no seu coração, infelizmente.    

Brasília, em 29 de abril de 2025

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