domingo, 27 de abril de 2025

Hipertensão arterial

 

A  hipertensão arterial - ou pressão alta -, aparentemente doença comum e silenciosa, ela tem fama de ser extremamente traiçoeira e fatal.

O fato é que, entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil, em decorrência da hipertensão, segundo dados do Ministério da Saúde.

A verdade é que a hipertensão não apresenta sintomas claros, na maioria dos casos, com o agravante que ela pode evoluir e se tornar fator de risco para infarto, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.

Em 26 de abril, comemora-se o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão,  ocasião em que deveria haver reforços sobre a importância da conscientização e prevenção contra a pressão alta, que pode não causar sintomas por muito tempo, mas, quando ela se manifesta, muitas vezes já está em estágio avançado, com oferecimento de riscos à saúde.

Diante disso, é fundamental se aferir a pressão, com frequência e de maneira regular, se manter alimentação com baixo teor de sal e se praticar atividade física com regularidade.

A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial, com maior incidência nos adultos, cujo diagnóstico é atestado  quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).

A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; enquanto a diastólica indica a pressão nas artérias, quando o coração relaxa entre os batimentos.

A pressão alta obriga o coração a trabalhar mais do que o normal, para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo.

Basicamente, não tem idade para o aparecimento da hipertensão, mas ela incide mais entre os 30 e 50 anos, podendo aparecer também em crianças e pessoas jovens, a chamada hipertensão precoce.

Na maioria das vezes, a hipertensão é assintomática, sendo chamada como “doença silenciosa”.

Como importante sinal de alerta, convém se atentar para a súbita dor no peito e a fraqueza ou o formigamento em um dos lados do corpo, porque esses sinais podem indicar infarto ou derrame, que são complicações graves da hipertensão.

Como fator prudencial, é importante se conhecer a genética pessoal, porque ela tem forte influência na hipertensão, a exemplo de quem tem o pai e a mãe ou somente um deles com hipertensão, porque isso contribui como elemento de risco para se desenvolver a doença, em face do histórico familiar, constituindo importante sinal de alerta, no sentido de prevenção .

É importante que as pessoas se conscientizem de que, à vista do risco sobre a incidência da hipertensão, convém a mudança no estilo de vida, precisamente quanto à necessidade da prática de exercícios, da redução do sal, do emagrecimento e da moderação do álcool, uma vez que isso ajuda a controlar a pressão alta.

Conforme a gravidade, muitas pessoas vão precisar de medicamentos para controlar a pressão alta, evidentemente em combinação com a orientação médica adequada.

Por fim, convém que o cuidado com a saúde necessite do monitoramento regular da pressão, além da adoção de estilo de vida equilibrado, porque essas medidas são fundamentais para se prevenirem as complicações da hipertensão arterial.

Além do monitoramento da pressão, é essencial o acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, ainda que não existam sintomas aparentes, por se tratar doença silenciosa.

Justamente em razão de se tratar de doença que dificulta a identificação, o diagnóstico precoce é essencial para o início do tratamento, de modo a se evitar problemas como infarto e AVC.

Enfim, as pessoas precisam saber que a observância dos cuidados conhecidos, conforme indicados acima, podem contribuir para o eficaz controle da pressão alta e a manutenção da boa qualidade de vida.

Brasília, em 27 de abril de 2025

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