A meu
juízo, isso é clara demonstração de desrespeito à dignidade humana, sem que
haja para fenomenal desprezo qualquer motivação que possa servir como
justificativa plausível, senão a desumana índole de ódio, vingança e ausência
de compaixão para com o semelhante.
É
extremamente lamentável que sentimento visivelmente desumano possa ser exposto
exatamente na Semana Santa, em que os cristãos, em respeito ao sofrimento de
Jesus Cristo, procuram se comportar exatamente como verdadeiros cristãos,
amorosos e respeitosos, porque aflora naturalmente nos seus corações a pureza
de sentimento de compaixão e amor ao próximo, posto que é perfeitamente dessa maneira
que deveriam se comportar as pessoas civilizadas, também fora desse importante
período da santa cristandade.
Sim,
atitude deprimente como essa tem o condão não somente de denegrir a dignidade
humana, como intensificar, ao contrário do que seria desejável, a deplorável e
desnecessária disputa de polarização doentia e cruel, que somente serve para
alimentar esse monstruoso ódio que contribui fortemente para inferiorizar ainda
mais a medíocre mentalidade ideológica.
Sim, a
minha tristeza tem absoluta razão de ser, diante da cristalina demonstração de
retrocesso do ser humano, que perde excelente oportunidade para demonstrar
evolução, com o aproveitamento dos avanços da modernidade científica e
tecnológica, que são riquíssimos em ensinamentos e lições em benefício das
pessoas inteligentes, civilizadas e construtoras somente do bem.
Apelam-se
por que as pessoas resolvam civilizam-se, na compreensão de que o respeito à
dignidade humana é princípio que precisa ser enaltecido e cultuado igualmente
por todas as pessoas, independentemente de opiniões políticas, não havendo
qualquer justificativa para o deliberado desprezo a ninguém, com vistas à sua
indignificação proposital, nem mesmo pelo nefasto sentimento menor e bestial da
polarização política.
Talvez na tentativa de justificativa ou contra-argumento ao meu texto
acima, aparece a mensagem que diz o seguinte: “A bem da verdade, a extrema
esquerda capitaniada pelo lider mor (omiti o pseudonome), constituiram o
FORO DE SÃO PAULO, aparelham as instituiçoes de ensino e as igrejas para
difundirem as ideologias marxista, associada a pedagogia freriana para
edificarem o projeto comunista/socialista criando e tornando uma nação
degradada de valores e provocando uma grande convusão social imperando a dependência
e a miseria humana, onde só a cupla da organização criminosa dominam o sistema
... (...)”.
Em
resposta a essa mensagem, eu disse que de nada se aproveitam os péssimos
exemplos vindos das mentes podres e degradantes, mas sim a grandeza de
combatê-los com inteligência, respeito, tolerância e civilidade, que são armas
nobres capazes de mudar o mundo, a depender da força de convencimento, que
precisa ter o antídoto das maldades.
Quem
decide combater as indignidades e maldades com instrumentos idênticos, se
nivelam em mediocridade tal e qual em desprezo aos princípios humanitários, que
só denigrem cada vez mais as atitudes que precisam, ao contrário, ser
aperfeiçoadas e melhoradas, independentemente do que praticam a banda apodrecida
da sociedade, que assim procede exatamente porque ela não consegue vislumbrar
outras alternativas dignas e melhores do que aquelas escolhidas como medidas desumanas
de agir e proceder, porque estas estão no limite da sua índole medíocre.
Quem
insiste em combater as deficiências e maldades humanas com métodos assemelhados,
se tornam tal e qual igual em mentalidade e sentimentos indignos à sociedade,
quando, na realidade, seria muito mais razoável e proveitoso se, ao contrário,
fossem empregadas a inteligência e a criatividade para derrotar o suposto
inimigo do mal com o uso de instrumentos revestidos de dignidade e grandeza de
princípios, mostrando exatamente a importância que tem e existe nos conceitos
de valorização da criatura humana, possuidora de sabedoria e inteligência para
se comportar como verdadeiros e dignos seres superiores e capazes de construir
o mundo melhor, à luz dos princípios de dignidade e humanismo.
Enfim,
penso que o homem se desqualifica cada vez mais quando tenta combater, com os
mesmos métodos, as maldades contrariamente aos princípios inerentes às
grandezas humanas, quando os avanços da modernidade mostram que a superioridade
dos conceitos existe precisamente para ser empregado contra a mediocridade que
predomina ante à inexistência de contraposição sábia e inteligente.
Brasília,
em 20 de abril de 2025
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