É sempre
motivo de regozijo e encômios a distribuição de cestas com gêneros diversos à
população, em especial por ocasião da Semana Santa, data que marca forte apego
aos princípios cristãos, propiciando a promoção de gestos como esse da
verdadeira distribuição do “pão”, com invocação à sagrada expressão bíblica que
se refere à partilha do pão, por Jesus Cristo, aos seus discípulos.
Agora, a
meu ver, como se trata de iniciativa pública, o ato em si poderia ser de
maneira discreta, sem publicidade política nem necessidade de se enfatizar a
expressão “família vulnerável”.
Neste
último caso, por óbvio, é evidente que a distribuição de cestas somente se
justifica para as famílias carentes, sendo absolutamente dispensável a alegação
desse verbete "vulnerável", notoriamente depreciativo.
Isso, a
meu juízo, tem o condão de impingir o sinete, isto sim, de indicativo de
ofensividade e discriminatória social, na forma de qualificação que tenta
desvalorizar a estima das pessoas, com o título de fraqueza social, que não é
diferente disso, em se mencionar a palavra vulnerável, mas a sua supressão do texto
parece absolutamente conveniente, quando o anúncio poderia apenas dizer que a
prefeitura vai distribuir cestas para famílias do município.
A
sensatez político-administrativa aconselha que o trato do poder público com a
população precisa ser feito equidistante do apelo à publicização senão para
mostrar a transparência dos atos da gestão pública, porque isso faz parte do
dever legal.
Enfim, o
ato em si é tudo de maravilhoso que o poder público deve promover em benefício
da população do município, que tem a graça divina de ter o gestor público com o coração
magnânimo, com capacidade para priorizar o atendimento das carências do seu
povo, inclusive com a distribuição de cestas a famílias do município.
Parabéns pela forma magnânima da distribuição de alimentos!
Brasília,
em 14 de abril de 2025
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