Pela primeira vez, depois da Revolução Cubana,
ocorrida nos idos de 1959, um cubano fora de linhagem dos Castros assumiu, no papel, o
comando do Estado de Cuba, sabendo que precisa enfrentar gigantescos desafios,
em especial na área econômica, que apresenta sinais de desgaste crônico e de
difícil superação, correndo o sério risco de sofrer duro impacto proveniente da
grave crise na Venezuela, seu maior parceiro comercial, que também perdeu os
rumos da civilidade, depois de ter ingressado no regime socialista.
A
grande maioria dos cubanos está esperançosa por que o novo presidente cubano
possa realizar urgente reforma monetária, para diminuir a disparidade entre as
duas castas criadas pelo sistema ditatorial, que estabeleceu o peso
conversível, que é pareado com o dólar, e o peso cubano, que praticamente tem
pouco valor.
Na
verdade, a economia cubana até parece mais uma brincadeira de criancinha, onde
o salário do trabalhador daquele país, conforme mostra a reportagem, pode variar
entre vinte a trinta dólares, a exemplo do que ocorre com o salário do médico,
que ganha aproximadamente 600 pesos cubanos por mês, o equivalente, pasmem, a US$
24 ou cerca de R$ 80.00, de acordo com dados oficiais, sendo que o salário
médio de servidor público fica na casa de 740 pesos cubanos mensais, que é menos
de US$ 30 e próxima de R$ 100,00.
Em
Cuba, é comum o governo subsidiar alguns produtos, que podem ser comprados a
preços baixos, com as cadernetas de controle do Estado, submetidas a rigoroso
controle nas compras semanais.
Nessas
cadernetas, o cubano pode comprar quantidade máxima semanal, tendo por parâmetro
cada pessoa, por exemplo, a carne de frango (800 g), o ovo (cinco), a mortadela
(220 g), a carne bovina (450 g) etc., tudo apenas na quantidade determinada e
controlada, com o devido rigor, pelo Estado e que é seguido pelo comércio.
Um
especialista em Cuba, da Universidade Internacional da Flórida, disse que é
preciso reconhecer significativos avanços realizados pelo presidente sucedido,
que teve a “gigantesca”, “importantíssima” e “corajosa” iniciativa de permitir a
abertura de negócios privados – o chamado "cuentapropismo", como os
inacreditáveis pequenos restaurantes e aluguel de casas – e a ainda tímida
abertura a investimentos externos.
Nessa
linha de “extraordinários” avanços da economia, o governo fez "Importantes mudanças na esfera econômica que
tiveram também implicações políticas. Os cidadãos que conseguiram algum sucesso
na expansão do setor privado, por exemplo, criaram espaço para uma maior
autonomia em suas vidas".
Especialistas
acreditam que "A economia cubana não
é igual à daquela época (colapso da União Soviética, no início dos anos
noventa), mas apesar de o país ter
aprendido a viver com a escassez, a crise venezuelana pode ter grande efeito na
segurança energética e na percepção negativa do risco de investimento".
Ele
entende que o poder de compra de Cuba pode ser afetado com a crise venezuelana
e que "Pesam contra os investimentos
ainda a intensa burocracia cubana, que é outro desafio para Díaz-Canel (o
novo presidente de Cuba), e os freios ideológicos
do regime, que tende a desconfiar dos impactos do capital estrangeiro sobre o
sistema político. Resta saber se o novo líder, um homem de confiança de Raúl,
que continuará sob sua sombra, cederá ao pragmatismo quando a crise venezuelana
chegar à ilha.”. Com informações da Folhapress.
Como
se vê, a mudança de governo cubano vai ser extremamente “importante” para a
população daquele país, porque vai haver a troca de seis por meia dúzia, com a
mudança generalizada para que tudo fique exatamente como está, em que a
mentalidade retrógrada do regime comunista permanecerá absolutamente
predominando no país.
Naquele
país, a população é obrigada ao jugo do regime regressivo e totalitário,
submetida ao cabresto curto e à mão-de-ferro do absoluto controle social, onde
o governo subsidia alguns produtos, que podem ser comprados semanalmente a
preços baixos, por meio das famosas cadernetas de controle do Estado, conforme
o deplorável exemplo de somente se poder comprar alguns produtos, em quantidade
limitada por pessoa, conforme especificado pela reportagem, em uma situação de
extrema insensibilidade humana, onde as pessoas são submetidas à irracional
vontade do Estado.
Em
pleno século XXI, segundo mostra a notícia sobre a mudança presidencial, o
salário do médico cubano pode chegar a 24 dólares, o equivalente a 80 reais,
enquanto o salário do servidor público pode atingir, pasmem, pouco mais de 100
reais.
E
ainda há fanáticos esquerdistas tupiniquins que adoram e idolatram governos
bestiais socialistas, que estabelecem, de forma injustificável, modos de
comportamento sociais incompatíveis com a dignidade do ser humano, em nome de
revolução ultrapassada e absurda, que perpetua no tempo, em absoluta regressão
de civilidade, a exemplo de estrondosa comemoração o fato de se permitir que
alguém possa instalar um restaurante ou até mesmo alugar vaga de imóvel, como
sendo de importância capital, quando isso não passa de verdadeiro escárnio à
dignidade e à valorização do ser humano, que precisa ter plenas liberdades para
investir em que ele quiser, na forma do seu livre arbítrio.
A
atual situação de controle do ser humano, pelo governo cubano, não passa de
verdadeiro escracho aos princípios de bom senso e racionalidade, diante da
demonstração de indignidade para os padrões de evolução alcançada pela
criatividade humano, não se admitindo mais que as pessoas sejam controladas e
enquadradas em esquemas totalmente incompatíveis com a dignidade e as relações
sociais, conquanto não passa de intolerável truculência a vexaminosa submissão
do homem à privação não somente de alimentos e produtos de primeira
necessidade, mas em especial dos salutares direitos humanos e dos princípios
democráticos.
É
importantíssimo que os brasileiros se interessem em conhecer a forma truculenta
como o ser humano é tratado e discriminado nos países de regime
socialista/comunista, para perceberem a realidade sobre os padrões de
insanidade como a população vive, absolutamente isolada do resto do mundo e das
nações evoluídas e civilizadas, não tendo o mínimo direito de liberdade,
expressão e individualidade, sendo submetida aos piores controles de
comunicação social, que a torna apenas instrumento dominado pelo aparelho do
Estado, ficando à mercê dele até mesmo quanto à quantidade de alimentos, que
são racionados, da forma inconcebível até mesmo para os animais irracionais. Acorda,
Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 23 de abril de 2018
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