segunda-feira, 2 de setembro de 2024

A cura

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, é contada a história sobre a cura de doença identificada como linfoma que se desenvolveu na cabeça de uma pessoa, que já estava desenganada, mas foi tratada com o emprego de técnica recém-descoberta em Israel e agora está sendo aplicada em uma cidade do interior de São Paulo.

Está certo que se trata de doença identificada por linfoma, que deve ser espécie do gênero câncer, que teve cura graças aos estudos desenvolvidos por conta do interesse específico do Estado de Israel.

Não faço a menor ideia da estrutura célula que diferenciam os cânceres, um dos outros, não importa, por que a questão que suscita é se a mesma técnica utilizada nesse paciente não poderia ser empregada para outros casos de câncer?

Ou seja, trata-se de verdadeiro avanço no ramo da medicina, conforme mostra o ressuscitamento dessa pessoa, que se encontrava completamente debilitada, com a sua saúde bastante fragilizada.

Isso acena, com muita clareza, para a possibilidade da descoberta de curas da pior doença que inferniza a saúde do homem e que vem se engatinhando, em termos de cura, talvez por falta de interesse e vontade política, porque, do contrário, haveria investimentos maciços nas pesquisas pertinentes, que existem apenas em áreas específicas e também com muito pouco empenho, ante a falta de recursos e principalmente prioridade para a pesquisa.

O ideal seria a criação de um conjunto de pesquisas, com a maior abrangência possível, de modo que essa mobilização tivesse o alcance do maior universo possível, de modo que nada deixasse de ser pesquisado, mas, infelizmente, não há interesse na preservação da vida humana, que valeria a pena todo e qualquer investimento.

Esse auspicioso resultado mostra que, se houver interesse, sim, é possível o descobrimento de novas técnicas para novos tratamentos de todas as formas de patologias cancerosas e não cancerosas.

Infelizmente, não há interesse nem priorização para se cuidar da saúde do homem, mas, lamentavelmente, sempre se busca recursos para o tratamento das doenças, em larga escala, quando seria muito mais racional se investir maciçamente nas pesquisas das causas das enfermidades, na certeza de que as descobertas das suas origens e das técnicas de tratamento resultariam em significativas economias, além de salvarem muitas vidas, que ainda morrem justamente por falta de tratamento qualificado, que é apenas paliativo, sem a eficácia que teria se houvesse a necessária intensidade das pesquisas.

Enfim, espera-se que as autoridades ligadas à saúde pública se conscientizem sobre a real importância sobre a prioridade de investimentos em pesquisas científicas, em todas as áreas das doenças, na certeza de que os seus resultados serão os melhores possíveis, por meio do controle da melhor saúde da população e, por consequência, da economicidade dos orçamentos.

Brasília, em 2 de setembro de 2024

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