domingo, 22 de setembro de 2024

O poder divino

 

Em minissermão que aparece na internet, estava escrita a seguinte mensagem, in verbis: “Porque o Senhor descerá do céu, com alarido e com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares e assim estaremos sempre com o Senhor!”.

Na minha infinita pouca experiência bíblica, tento buscar lógica para certos anunciados proféticos como esse, em que se prega que o “Senhor descerá do céu” e ainda com alarido, fazendo uso de trombeta, dando a entender que o Senhor é diferente de Deus, de vez que Ele usará a trombeta de Deus.

Em primeiro plano, fica difícil de se acreditar que Deus precisaria fazer alarido e ainda tocar trombeta para ser notado ou ouvido, quando se sabe que a sua presença por si só dispensaria qualquer forma de chamamento e ainda mais de maneira não convencional, poque a sua nobreza celestial já é mais do que suficiente para Ele ser notado e ouvido como a palavra da verdade e do amor.

Custo acreditar que Deus, onipotente e unipresente, nunca sairá do seu trono universal, para coisa alguma, muito menos para tocar trombeta e fazer alaridos, posto que a pureza divina não precisa senão que nós acreditemos fielmente nos poderes eternos do Salvador e isto, por si só, já basta.

Ora, diz outro enunciado bíblico segundo o qual o “Senhor é o meu pastor, por isso nada faltará em minha vida”.

Se Deus é o caminho, a verdade e a vida, tem-se então a certeza de que Ele reina para sempre e com a tranquilidade capaz de assegurar a vida e a paz em nossos corações, na firmeza celestial.

Acredita-se que ressuscitarão, sim, aqueles que acreditam piamente nos poderes infinitos de Deus, tal e qual como Ele é, sem se afastar do seu trono divinal de amor, de onde o Seu reino é sempre eterno.

Isso vale se acreditar que Deus jamais descerá do céu, para absolutamente nada, posto que serão nós que temos a obrigação de fazermos o melhor, na Terra, para alcançarmos o céu.       

Brasília, em 22 de setembro de 2024

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