A fumaça das queimadas que encobre boa parte do país e uma frente fria
devem levar a “chuva preta” a pelo menos cinco estados, neste fim de semana,
segundo previsão feita por especialistas da área.
O deplorável fenômeno já foi registrado recentemente no Rio Grande do
Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, onde deve se repetir, com previsão de que ele atinja também o Mato Grosso do Sul.
Segundo o site de importante jornal do país, a “chuva preta” agrega a
fuligem das queimadas na Amazônia, no Cerrado e em outros biomas, e se forma
com a combustão incompleta de materiais orgânicos, como combustíveis fósseis
(carvão e petróleo) e biomassa (madeira e resíduos agrícolas), que se dissipa no
ar, por regiões distantes das queimadas.
A coloração escurece quando as gotas de chuva se misturam com partículas
de fumaça e fuligem presentes na atmosfera.
Um meteorologista esclarece que, "Quando os materiais orgânicos
não queimam completamente, em vez de se transformarem inteiramente em dióxido
de carbono e vapor de água, eles produzem partículas finas de carbono negro e
outros compostos. Essas partículas são extremamente pequenas, com diâmetros na
escala de nanômetros a micrômetros, o que lhes permite permanecer suspensas no
ar por longos períodos e viajar grandes distâncias".
A “chuva preta” tem cheiro de fumaça e não oferece risco maior do que
sujar o corpo quando entra em contato com a pele, mas a água fica contraminada
com a “chuva preta”, que fica imprópria para o consumo de pessoas e de animais,
devido à presença de contaminantes ainda desconhecidos por especialistas, além
de poluir os pulmões, em face da impureza do ar.
É preciso se reconhecer que essa terrível poluição do ar puro tem influência
direta nos pulmões dos seres vivos, uma vez que as partículas aspiradas são
prejudicais ao bom funcionamento dos órgãos vitais de sobrevivência.
Por seu turno, a “chuva negra” é uma espécie de presente grego vindo da
incompetência e da irresponsabilidade para a população, que é obrigada a
suportar desagradável e incômoda poluição que poderia, sim, ter sido evitada,
controlada, pelas autoridades ambientalistas, que estão ocupando importantes cargos
públicos, pagos pela sociedade, justamente para que desastre como esse jamais
existissem, o que bem demonstra visível despreparo funcional, porque, do
contrário, não existiriam essa terrível fumaça das trevas.
Diante de incontrolável consumação das matas e dos animais brasileiros,
sem que haja reação com capacidade para conter a devastação inevitável, quando
as queimadas aumentam em escalada progressiva, gerando esse estado calamitoso e
prejudicial à vida, é imperioso que a sociedade se desperte, em forma de estrondoso
grito às autoridades públicas do país, pedindo socorro urgente para conter essa
verdadeira calamidade ambiental, no sentido de serem priorizadas medidas com abrangência
necessária à eliminação dos incêndios.
Esse apelo urgente precisa partir de cada um de nós, verdadeiros
brasileiros, para que os urros estridentes de pedido de socorro para o salvamento
da fauna e da flora brasileiras passam ser ouvidos em cada órgão, repartição ou
poder da República, para que as autoridades se sensibilizem sobre a imperiosa necessidade
da implantação de medidas efetivas, prioritárias e urgentes, com capacidade para
o imediato saneamento desse terrível flagelo.
Brasília, em 15 de setembro de 2024
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