segunda-feira, 19 de maio de 2025

Em defesa da família!

 

O papa Leão XIV afirmou que a família é fundamentada na “união estável entre um homem e uma mulher” e que os (bebês) não nascidos e idosos possuem dignidade como criaturas de Deus.

A aludida mensagem se destina, com muita clareza, para a ala conservadora da Igreja Católica, evidentemente na defesa do casamento heterossexual e no reforço do posicionamento da instituição contra o aborto.

Na ocasião, que marcava o encontro com a diplomacia acreditada no Vaticano, o papa também pediu a revitalização da diplomacia multilateral e a promoção do diálogo entre religiões, na busca pela paz mundial.

O papa, que se diz membro da ordem religiosa agostiniana, tem enfatizado a urgente necessidade da paz mundial como prioridade de seu pontificado, desde as primeiras palavras que pronunciou na sacada da Basílica de São Pedro, após sua eleição em 8 de maio, quando ele disse: “A paz esteja com todos vocês.”.

Em suas observações e pronunciamentos, o papa  disse que a busca pela paz era um dos pilares do papado, tendo insistido que a paz não é apenas a ausência de conflito, mas um “dom” que requer trabalho, desde o fim da produção de armas até a escolha cuidadosa das palavras, especialmente que  As palavras também, não apenas as armas, podem ferir e até matar.”.

O papa disse que compete aos governos construírem sociedades pacíficas “sobretudo investindo na família, fundamentada na união estável entre um homem e uma mulher. Além disso, ninguém está isento de se esforçar para garantir o respeito pela dignidade de cada pessoa, especialmente a mais frágil e vulnerável, desde os não nascidos até os idosos, desde os doentes até os desempregados, cidadãos e imigrantes igualmente.”.

Ressalte-se que, como então chefe da ordem agostiniana, em 2012, o papa criticou o “estilo de vida homossexual” e o papel da mídia de massa na promoção da aceitação de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo que conflitavam com a doutrina católica.

Uma década depois, durante o pontificado do seu antecessor, o papa Leão XIV reconheceu o chamado para a igreja mais inclusiva, tendo dito que não queria que as pessoas fossem excluídas apenas com base no estilo de vida delas.

A verdade é que, aos poucos, o papa vai mostrando o seu posicionamento quanto assuntos inevitáveis, como o casamento, que a Igreja Católica tem apenas tangenciado, quando a realidade mundial exige definição muito clara, como nesse importante caso do casamento que, como princípio doutrinário, a igreja tem como seus pilares, evidentemente em respeito aos ensinamentos bíblicos, quando apregoam o célebre ditado: “crescei e multiplicai”, algo que somente acontece entre homem e mulher.

Ou seja, o papa confirma coerência com os dogmas da igreja, em estrito respeito aos sagrados ensinamentos religiosos, a exemplo da família, que é conhecida como a união estável entre um homem e uma mulher, os quais são o alicerce fundamental da continuidade dos filhos de Deus.   

O entendimento do papa sobre a família tradicional não quer dizer que o homem não possa ser feliz, evidentemente na maneira que tenha escolha de vida, segundo o seu livre-arbítrio.

O importante é que o papa vem atuando sem segredo e dizendo o que ele pretende realizar no seu pontificado e que, diante disso, ele seja coroado de pleno sucesso, com a obtenção, principalmente, da paz tão desejada por Jesus Cristo.

Brasília, em 19 de maio de 2025

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