Não é
verdade, data vênia, que "o mal não vai prevalecer", porque ele
insiste e consegue predominar, obviamente quando não existem as mãos de Deus.
Como
também não é verdade, salvo melhor juízo, que "Estamos todos nas mãos de
Deus", porque há pessoas que preferem estar nas mãos do diabo, privilegiando
todas as formas de maldades.
Convenhamos
que há povos, ao contrário da assertiva do papa, que estão nas mãos do demônio
e não de Deus, em que, de maneira inevitável, prevalece a nefasta e perniciosa maldade.
Que o
papa queira ou não, o mal prevalece sim, em muitas regiões do planeta, tendo em
conta que todos os governos socialistas são guiados sob a índole e a égide do
capeta, à luz da experiência, todos favoráveis às piores maldades contrárias
aos saudáveis princípios favoráveis ao aperfeiçoamento da humanidade, inclusive
no que tange ao salutar direito às liberdades individuais e democráticas.
Infelizmente,
o papa, ao sacar frases de efeito, demonstra desconhecer completamente o lado
terrível da maldade, dando a entender que ele somente conhece o lado onde estão
as mãos de Deus, em que realmente o mal não tem vez.
Isso,
sim, onde estão as mãos de Deus não tem como possa prevalecer o mal, porque a
ação do demônio é incompatível com as obras divinas, que têm as mãos
sacrossantas da bondade e do amor.
Certamente
que o papa poderia ter sido mais bem interpretado se ele tivesse dito que
"Onde estiverem as mãos de Deus, por certo, a maldade não
prevalecerá", expressão esta que é bastante diferente do que ele teria afirmado.
Esse fato
evidencia cristalino desprezo à existência do demônio, que, infelizmente, tem
sido poderoso, inclusive em grandiosas nações, cujos povos comungam
perfeitamente com a doutrina demoníaca, evidentemente sob a concepção de que
cultuar os princípios da maldade e da regressão humanitária condiz com a sua
"dignidade".
Enfim,
ouso sugerir ao santo padre que refaça o seu pensamento sobre o verdadeiro
sentido da maldade, de modo que, coerentemente com a sua missão evangélica,
melhor é ele afirmar: "Onde estiverem as mãos de Deus, por certo, a
maldade não prevalecerá".
Brasília,
em 14 de maio de 2025
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