Merecem
pleno respeito as pessoas que se dizem idólatras de políticos, por eles
defenderem princípios que são fundamentais, em termos da evolução da sociedade,
que realmente precisa de apoio e estabilidade quanto à estruturação da família
brasileira.
Na
verdade, a história mostra que somente a defesa dos princípios saudáveis não
são extremamente importantes para alicerçar a base política de qualquer pessoa
pública, como se outros imprescindíveis atributos fossem compensados por estes,
quando há necessidade de que as qualidades na vida pública sejam abrangentes,
com a exigência de outros relevantes predicativos, a exemplo de tolerância,
sensibilidade, compaixão, competência, compreensão e principalmente respeito à
dignidade humana.
Não se
pode ignorar que o político em referência demonstrou aderência aos melhores
sentimentos de patriotismo, como defensor da boa causa, mas o seu governo foi
extremamente voltado para permanentes políticas controversas, principalmente na
condução das políticas de combate à pandemia do coronavírus, em razão de muitas
de suas atitudes dissentirem do sentimento humanitário, quando ele decidiu se
tornar o principal gestor das atividades que eram próprias do órgão especializado,
quando ele não entendia nada de medicina nem de experiência em tão difícil e
complexa crise sanitária.
Ou seja,
diante da sua insensibilidade no trato com o combate à Covid-19, que causou
mais de 700 mil mortes, ele foi cognominado de negacionista e até de genocida,
ante a ausência de qualidades próprias para a compreensão sobre a sua exata
compostura diante de tão delicada situação de calamidade da saúde pública, que
apenas mereceu, do governo dele, os cuidados mínimos necessários ao combate à
doença do século.
O outro
ponto que marcou gravemente a personalidade desse político foi o seu
injustificável enfrentamento com integrantes de outro poder da República, em
que ele se mostrou extremamente insensato, em forma de agressão completamente
incompatível com a liturgia do cargo de chefe do Executivo, que precisava ser
tolerante, diplomático, educado, em consonância com as funções de estadista,
que tem a incumbência de cuidar exclusivamente das obrigações inerentes ao
Estado, sem qualquer interferência em nenhum outro poder, embora ele tivesse extrapolado
o importante limite inerente ao cargo presidencial, causando enorme
instabilidade institucional, cujas consequências foram as piores possíveis.
Em
síntese, esses fatos mostram que o verdadeiro sentido da idolatria deveria
preencher ou abranger não somente a defesa dos bons princípios de civilidade,
mas também de outros importantes atributos que são recomendados como
indispensáveis na vida pública, principalmente quando fatos diferentes têm
significativa influência no conjunto dos atos praticados por ele, à vista dos
enormes reflexos na história da população e do país, como de fato terminou
acontecendo com o governo dele, profundamente carregado de atritos e polêmicas,
a ponto de o sistema e os brasileiros decidirem pelo seu afastamento do poder.
Apelam-se
por que os brasileiros se conscientizem de que é muito importante a idolatria e
apoio a políticos, não somente em razão da defesa dos salutares princípios, mas pelo conjunto da sua obra, que
realmente precisa ser avaliada em forma muito mais de amor aos interesses do
Brasil do que da própria personalidade.
Brasília,
em 30 de abril de 2025
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