O
presidente norte-americano afirmou que "(o presidente russo) está
brincando com o fogo", tendo sido respondido por um assessor russo com
ameaça de "Terceira Guerra Mundial", tamanha a gravidade do
momento da ausência de tolerância entre esses países.
O
presidente dos Estados Unidos disse que "O que Vladimir Putin não
entende é que, se não fosse eu, muitas coisas más já teriam acontecido à
Rússia, e quero dizer MUITO más. Ele está brincando com o fogo!".
Não menos
estúpido, o ex-presidente russo disse que espera que o presidente
norte-americano “entenda o risco de uma Terceira Guerra Mundial. Espero
que (o presidente americano) entenda isso.”.
A mais
recente troca de farpas teve início com o presidente dos Estados Unidos
expressando desagrado com a falta de avanços nas negociações para o cessar-fogo
na Ucrânia, evidentemente com a continuação dos violentos ataques russos contra
o território ucraniano.
O
presidente americano disse que "Sempre tive muito boas relações com o
presidente russo, mas algo aconteceu com ele. Ficou completamente LOUCO! Ele está matando desnecessariamente muitas
pessoas, e não estou falando apenas de soldados. Mísseis e 'drones' estão a ser
disparados contra cidades ucranianas sem qualquer motivo".
Momentos
depois, o porta-voz do Kremlin, a sede da presidência russa, minimizou as
afirmações do presidente norte-americano, qualificando-as como emocionais.
Ele disse
que "Este é um momento muito importante que está ligado, naturalmente,
à carga emocional de absolutamente todo mundo e a reações emocionais".
Embora,
nos últimos meses, o presidente norte-americano venha se esforçando, em forma de
reiterados apelos para o desejado cessar-fogo na guerra entre Rússia e Ucrânia,
por meio de abordagem com Moscou, mas, infelizmente, os resultados ainda não
são nada animadores, porque os embates estão cada vez mais ferozes.
À vista
da disposição para acusações e agressões entre os importantes negociadores,
fica evidente que esse não é o caminho apropriado para a convergência de
entendimentos necessários à consecução do cessar-fogo, que exige esforço entre as
partes envolvidas, que não pode senão o sentimento de tolerância, civilidade e diplomaria.
O que não
pode, jamais, é haver esse clima de hostilidade, sustentado com acusações desnecessárias
e insignificantes, que apenas têm o condão de contribuir para o distanciamento dos
objetivos pretendidos, que é o cessar-fogo.
Enfim,
espera-se que as principais autoridades envolvidas nas negociações necessárias
ao cessar-fogo da guerra entre a Rússia e a Ucrânia resolvam se conscientizar sobre a importância,
em especial, do urgente desarmamento de ânimos pessoais e a imperiosa
necessidade de compreensão e tolerância, de vez que, sem as quais, são
praticamente inviáveis às medidas com essa finalidade.
Brasília,
em 28 de maio de 2025
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