Diante desse
fato, eu disse que somente em forma de humorismo de péssima categoria se
concebe que pessoas percam a compostura para se alegrarem em servir de meninos
de recado de bandidos presos, que somente merecem o desprezo da sociedade,
pelas maldades que efetivamente eles praticaram.
Ao
contrário disso, esses presos mereceram especial apoio de pessoas que
compartilham as imagens, evidentemente em razão da sua identidade de ideologia
partidária, para a transmissão de mensagens com a tentativa de denegrir a lisura
de pessoa a quem os criminosos desejam o mesmo destino deles, que,
diversamente, devem estar em reclusão pela prática de crimes horrorosos, sem nenhum
direito de manifestação.
Até que
ponto se submete a irracionalidade humana, ao chegar à indelicadeza da falta de
compaixão, por se associar ao aviltante sentimento de criminosos presos, tão
somente para satisfazer o seu instinto doentio de ódio e vingança, que existe,
sem qualquer escrúpulo, no coração de pessoas que não respeitam a dignidade do
seu semelhante?
A
mensagem em referência pretende direta e visivelmente enegrecer a imagem de
pessoa odiada por eles, a quem, como se vê, eles somente desejam maldades, sem
qualquer remorso, que é algo que se harmoniza com pessoas que se realizam em
defender a criminalidade, reconhecida por elas como vítimas da sociedade,
quando é justamente esta que é prejudicada pela criminalidade.
Esse deformado
comportamento de pessoas mostra espontaneamente o aviltamento da mentalidade humana,
em se permitir a sua associação aos anseios de criminosos, que jamais deveriam
se manifestar, exatamente porque eles estão em estado de reclusão, pagando por
seus erros.
À toda
evidência, essa espontânea maneira de proceder, de forma agressiva e desumana,
vislumbra a imperiosa e urgente necessidade da evolução da espécie, no sentido
da sua conscientização sobre a verdadeira convivência do ser humano, em estrita
observância aos princípios de tolerância, respeito, sociabilidade e, sobretudo,
civilidade.
Brasília,
em 2 de maio de 2025
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