Com base
nessa pesquisa, o governador de São Paulo disse que tudo indica que o seu destino
poderá ser mesmo a reeleição no cargo.
O fato de
o governador de São Paulo se definir como candidato à reeleição não somente
mostra a sua coerência com a excelente avaliação dos paulistas sobre o governo
dele, além de indicar a sua fidelidade partidária, algo que existe como marca
de verdadeiro donatário dos filiados, que não têm direito de manifestar senão
algo que não os contrarie, posto que a última palavra é sempre deles.
Vejam que
essa assertiva é mais do que verdadeira, quando o “todo-poderoso”, que se
encontra impedido de ser candidato e ainda responde a processos, na Justiça,
sustenta que ele é o único candidato da direita à presidência.
Esse fato
só revelam as suas completas insensibilidade e insensatez, uma vez que, nas
circunstâncias, seria muito mais elegante para ele reconhecer a sua situação de
inelegibilidade e dizer que não é candidato, cabendo ao partido ou aos líderes
da oposição indicarem o caminho aberto para se indicar o candidato que melhor
preencha os requisitos exigidos para o cargo, conforme a melhor preferência dos
eleitores, que recai na pessoa do governador de São Paulo.
Afora,
essa estranha dicotomia de controle dos filiados, o candidato da direita deve
ser aquele que estiver mais bem preparado para servir ao Brasil, tanto em
termos de competência e preparo como psicologicamente, que não é o caso do
ex-presidente do país, que já demonstrou completos despreparo e inaptidão para
o exercício de tão relevante cargo, porque, do contrário disso, o país não
estaria mergulhado no caos que se encontra.
A verdade
é que, no seu governo, por exemplo, existiam diversas suspeitas sobre
irregularidades na operacionalização do sistema eleitoral, mas ele preferiu
ignorar tamanha disparidade de ilegalidade, em que pese ser do seu dever
constitucional, ex-vi do disposto no artigo 78, cumprir a Constituição e as
leis do país e exigir a sua observância.
O outro
aspecto da maior importância diz respeito à atenção à sua defesa, que é exigido
tempo integral para os cuidados necessários aos esclarecimentos sobre os fatos
relacionados com os processos em curso.
Ou seja,
em termos psicológicos, o ex-presidente não teria condições de presidir o país
e cuidar dos processos em tramitação na Justiça, tudo de maneira tranquila e
harmoniosa, sem solução de continuidade.
Ademais,
como inevitável, vislumbra-se ambiente extremamente delicado na campanha
eleitoral, com a presença do último ex-presidente à presidência, quando seria
possível a abordagem de muitos assuntos envolvendo situações de vingança, revanchismo
e outros atos de incivilidade, como forma de potencializar o antagonismo ideológico
entre direita e esquerda.
Antevendo,
assim, clima bastante hostil entre os candidatos da direita e da esquerda, o
ideal será a ausência do ex-presidente, no próximo pleito, em nome da
tranquilidade e da harmonia na campanha eleitoral, justamente porque os ânimos
seriam de verdadeira e violenta batalha.
Nas
condições atuais, não há a menor dúvida de que as circunstâncias sinalizam para
o candidato à Presidência da República que esteja completamente desembaraçado
da Justiça, tendo disponibilidade exclusivamente para cuidar das relevantes
questões nacionais, além do reconhecimento sobre a sua comprovada capacidade
administrativa, em termos de competência, desapego ao poder, sensibilidade
política e principalmente amor à pátria.
Brasília,
em 25 de maio de 2025
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