Às
vésperas do importante conclave, essa máxima é lembrada pelos integrantes do supremo
colégio cardinalício, o alto escalão da Igreja Católica com poder espiritual para
escolher o Sumo Pontífice e o futuro dessa instituição.
Os favoritos
nas bolsas de apostas podem não ser ungidos com as bênçãos do Espírito Santo,
mas há um entre todos que sequer foi mencionado antes que há de surpreender e
se eleger papa.
À toda
evidência, o veredicto da reunião na Capela Sistina, no Vaticano, que começa amanhã,
é mesmo a "caixinha de surpresas", que pode se tornar espantoso para
o mundo.
O certo é
que há de prevalecer o segredo absoluto até a saída da fumaça branca na chaminé,
indicando a eleição do novo pontífice e a multidão, aglomerada na Praça de São
Pedro, ouvir o Habemos Papam, tudo pode acontecer, em nome do Espírito
Santo, como de costume.
Sim, o
conclave é tomado por puro mistério celestial, enquanto a fumaça preta estiver
atingindo os céus de Roma, mostrando que o bom senso do Espírito Santo ainda não
“bateu” o martelo celestial.
O certo é
que somente as paredes da Capela Sistina, coberta pelos maravilhosos afrescos
de Michelangelo, sabem o destino da Igreja Católica e dos seus seguidores,
evidentemente a depender da sabedoria e da ação celestiais do Espírito Santo, pois somente
Ele, de acordo com a fé católica, ilumina e orienta a decisão dos presentes.
Já se
sabe que, entre os 133 cardeais que vão eleger o futuro ocupante do trono de
São Pedro, há nomes bem cotados, representados pelas correntes tradicionalíssima
e progressista, ideologias estas que vão ser objeto de intensas discussões,
posto que vão decidir a continuidade ou não das reformas no Vaticano.
Entre os
cardeais, há aqueles considerados moderados, entendidos como essenciais no atual mundo polarizado, com
tendência para a busca da construção de pontes entre progressistas e
conservadores, que digladiam em favor e contra o progresso da Igreja Católica.
O Brasil
tem a participação de sete cardeais com menos de 80 anos, que são eleitores e
podem ser eleitos, sendo que dois nomes estão entre os papalini.
Convém
ressaltar que, além de líder de 1,3 bilhão de católicos no mundo, o papa tem a
incumbência de chefe de Estado do Vaticano, compreendendo múltiplas funções e responsabilidades,
como precisar decidir sobre os assuntos relacionados com o Executivo, o Legislativo
e o Judiciário, atividades próprias de Estado, que fazem parte institucional da
Igreja Católica.
Enfim,
apelam-se ao divino Espírito Santo que seja o mais ponderado e consciencioso possível,
somente permitindo a eleição do cardeal que tenha a lucidez celestial capaz de
conduzir os destinos dos rebanhos da Igreja Católica com as melhores graças de
inteligência e sabedoria que tudo possa fazer para a melhor disseminação do Evangelho
de Jesus.
Brasília,
em 6 de maio de 2025
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