terça-feira, 6 de maio de 2025

O futuro da Igreja Católica

 Já se tornou célebre a expressão: “Quem entra papa, sai cardeal”, pois é exatamente o que vai acontecer a partir de amanhã, na Capela Cistina.

Às vésperas do importante conclave, essa máxima é lembrada pelos integrantes do supremo colégio cardinalício, o alto escalão da Igreja Católica com poder espiritual para escolher o Sumo Pontífice e o futuro dessa instituição.

Os favoritos nas bolsas de apostas podem não ser ungidos com as bênçãos do Espírito Santo, mas há um entre todos que sequer foi mencionado antes que há de surpreender e se eleger papa.

À toda evidência, o veredicto da reunião na Capela Sistina, no Vaticano, que começa amanhã, é mesmo a "caixinha de surpresas", que pode se tornar espantoso para o mundo.

O certo é que há de prevalecer o segredo absoluto até a saída da fumaça branca na chaminé, indicando a eleição do novo pontífice e a multidão, aglomerada na Praça de São Pedro, ouvir o Habemos Papam, tudo pode acontecer, em nome do Espírito Santo, como de costume.

Sim, o conclave é tomado por puro mistério celestial, enquanto a fumaça preta estiver atingindo os céus de Roma, mostrando que o bom senso do Espírito Santo ainda não “bateu” o martelo celestial.

O certo é que somente as paredes da Capela Sistina, coberta pelos maravilhosos afrescos de Michelangelo, sabem o destino da Igreja Católica e dos seus seguidores, evidentemente a depender da sabedoria e da ação celestiais do Espírito Santo, pois somente Ele, de acordo com a fé católica, ilumina e orienta a decisão dos presentes.

Já se sabe que, entre os 133 cardeais que vão eleger o futuro ocupante do trono de São Pedro, há nomes bem cotados, representados pelas correntes tradicionalíssima e progressista, ideologias estas que vão ser objeto de intensas discussões, posto que vão decidir a continuidade ou não das reformas no Vaticano.

Entre os cardeais, há aqueles considerados moderados, entendidos  como essenciais no atual mundo polarizado, com tendência para a busca da construção de pontes entre progressistas e conservadores, que digladiam em favor e contra o progresso da Igreja Católica.

O Brasil tem a participação de sete cardeais com menos de 80 anos, que são eleitores e podem ser eleitos, sendo que dois nomes estão entre os papalini.

Convém ressaltar que, além de líder de 1,3 bilhão de católicos no mundo, o papa tem a incumbência de chefe de Estado do Vaticano, compreendendo múltiplas funções e responsabilidades, como precisar decidir sobre os assuntos relacionados com o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, atividades próprias de Estado, que fazem parte institucional da Igreja Católica.

Enfim, apelam-se ao divino Espírito Santo que seja o mais ponderado e consciencioso possível, somente permitindo a eleição do cardeal que tenha a lucidez celestial capaz de conduzir os destinos dos rebanhos da Igreja Católica com as melhores graças de inteligência e sabedoria que tudo possa fazer para a melhor disseminação do Evangelho de Jesus.

Brasília, em 6 de maio de 2025

 

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