Não
obstante, o mandatário declarou que gostaria que o novo papa seja o cardeal de
Nova York, como “muito bom” candidato, na avaliação dele.
A imagem,
compartilhada inicialmente na plataforma Truth Social e depois replicada pela
conta oficial da Casa Branca na rede X (antigo Twitter), mostra o
presidente sentado em trono ornamentado e com vestes e paramentos papais
brancos e com o dedo indicador erguido.
Seria
despiciendo se dizer que uma onda de indignação internacional correu na mídia, criticando
severamente a atitude leviana do presente norte-americana, mesmo que ela tenha
sido produzida por mera brincadeira, mas isso foge à liturgia da relevância do
cargo que ele ocupa, que não permite gracinhas, principalmente de momento que
exige muita seriedade, além de mexer com a intimidade da Igreja Católica, que
exige o devido respeito.
Nessa
mesma linha, muitos religiosos também demonstraram insatisfação contra o gesto
indelicado do presidente americano, condenando-o pela intromissão bastante
deselegante e desnecessária, exatamente porque a eleição do papa é assunto da
maior seriedade e diz respeito exclusivamente ao Vaticano, mais especificamente
aos cardeais, que exigem o máximo de concentração neste momento de muita
delicada religiosa.
Não há a
menor dúvida de que não foi de bom tom a atitude impensada do presidente
norte-americano, em especial, levando-se em conta a relevância do cargo ocupado
por ele, que não permite que ele se imiscua em assuntos estranhos ao cargo
presidencial, quando ele somente poderia se manifestar se tivesse sido convidado
para tanto, quanto mais em se tratando da necessidade do respeito às crenças e
aos ritos religiosos.
Enfim, à
toda evidência, o presidente norte-americano se mostrou completamente
deselegante e antidiplomático, ao se intrometer em assunto que diz respeito
exclusivamente ao Vaticano, ficando muito claro que ele perdeu excelente
oportunidade para ter ficado quietinho no seu trono.
Brasília,
em 6 de maio de 2025
Nenhum comentário:
Postar um comentário