domingo, 4 de maio de 2025

Ajuda

 

Em mensagem que circula nas redes sociais, consta informação de que o presidente dos Estados Unidos da América teria decidido enviar assessores dele ao Brasil, para discutir, sim, discutir sanções ao ministro que vem liderando as decisões questionadas por seus adversários políticos.

Acredita-se que essa história de alguém da parte do presidente dos Estados Unidos vir ao Brasil discutir penalidades ao juiz da corte superior do país não tem a menor possibilidade.

Em primeiro lugar esse juiz, em princípio, não tem jurisdição alguma àquele país, salvo se ele decidir contra pessoas e entidades daquela nação, uma vez que o juiz não tem competência para agir nesse sentido.

Depois, não é de bom tom que pessoas estrangeiras possam adentrar no Brasil para o fim de "discutir sanções" a quem quer que seja.

Isso não tem o menor cabimento, principalmente porque os Estados Unidos não são tão incompetentes para se imiscuírem em assuntos sem o devido respaldo legal, como faz, em sentido contrário, o país tupiniquim.

Convém que as pessoas coloquem os pés no chão, no sentido de entenderem que os países são autônomos e independentes, cujo entendimento nesse sentido é rigorosamente respeitado e observado, em que ninguém se atreve a dizer ou fazer algo que não esteja estritamente previsto na legislação internacional e nos acordos e contratos pertinentes às relações diplomáticas entre as nações, como forma do respeito recíproco que precisa ser preservado e garantido entre os países civilizados.

O que se percebe, com muita clareza, são anseios de pessoas que os Estados Unidos possam fazer o que o próprio Brasil deveria já ter feito há muito tempo, mas não o faz porque não tem competência e, nessas condições, surgem especulações uma atrás da outra, na esperança de que algo realmente possa acontecer contra quem tem sido o líder das decisões que estão pondo em polvorosos os adversários dele.

 Espera-se que as pessoas se acalmem e caiam na real, de modo que elas percam a esperança de que possa vir qualquer ajuda além-fronteira brasileira, para a solução da gravíssima crise institucional, cujas medidas pertinentes somente poderão vir do próprio Brasil.

Brasília, em 4 de abril de 2025

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