Acredita-se
que essa história de alguém da parte do presidente dos Estados Unidos vir ao
Brasil discutir penalidades ao juiz da corte superior do país não tem a menor
possibilidade.
Em
primeiro lugar esse juiz, em princípio, não tem jurisdição alguma àquele país,
salvo se ele decidir contra pessoas e entidades daquela nação, uma vez que o
juiz não tem competência para agir nesse sentido.
Depois,
não é de bom tom que pessoas estrangeiras possam adentrar no Brasil para o fim
de "discutir sanções" a quem quer que seja.
Isso não
tem o menor cabimento, principalmente porque os Estados Unidos não são tão
incompetentes para se imiscuírem em assuntos sem o devido respaldo legal, como
faz, em sentido contrário, o país tupiniquim.
Convém
que as pessoas coloquem os pés no chão, no sentido de entenderem que os países
são autônomos e independentes, cujo entendimento nesse sentido é rigorosamente
respeitado e observado, em que ninguém se atreve a dizer ou fazer algo que não
esteja estritamente previsto na legislação internacional e nos acordos e
contratos pertinentes às relações diplomáticas entre as nações, como forma do
respeito recíproco que precisa ser preservado e garantido entre os países
civilizados.
O que se
percebe, com muita clareza, são anseios de pessoas que os Estados Unidos possam
fazer o que o próprio Brasil deveria já ter feito há muito tempo, mas não o faz
porque não tem competência e, nessas condições, surgem especulações uma atrás
da outra, na esperança de que algo realmente possa acontecer contra quem tem
sido o líder das decisões que estão pondo em polvorosos os adversários dele.
Espera-se que as pessoas se acalmem e caiam na
real, de modo que elas percam a esperança de que possa vir qualquer ajuda além-fronteira
brasileira, para a solução da gravíssima crise institucional, cujas medidas
pertinentes somente poderão vir do próprio Brasil.
Brasília,
em 4 de abril de 2025
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