sábado, 31 de agosto de 2024

Ninguém mexeu?

       Em mensagem veiculada na internet, o ditador venezuelano teria dito que “Ninguém mexeu com o Brasil quando (omiti o nome) contestou eleição.”.

Na verdade, quem ousou contestar a última eleição presidencial brasileira foi o partido do candidato à reeleição, mas mereceu sonoro não como resposta, acompanhado de assombrosa multa de 22 milhões de reais, que tão atordoado que simplesmente que resolveu pagá-la e desistir de recorrer, talvez por não ter elementos capazes de comprovar as suas alegações sobre possíveis irregularidades e tudo ficou por isso mesmo, não mais se falando sobre o assunto.

Ou seja, não é verdade que o mencionado político tenha contestado a eleição, de vez que não consta qualquer recurso que ele tenha protocolado nesse sentido.

É verdade que ele ficou o tem todo se queixando sobre possíveis possibilidade de fraude no sistema eleitoral brasileiro, mas não teve capacidade para provar as suas insinuações.

Ou seja, embora o sistema eleitoral brasileiro poderia causar possibilidade para fraude, nunca foi apresentado, formalmente, provas sobre isso, de modo a alterar o resultado das urnas.

Isso não se pode dizer da monstruosa fraude nas eleições venezuelanas, quando a oposição coligiu aproximadamente 75% das atas oficiais e provou, com base em documentos revestidos de credibilidade oficial, que o candidato da oposição foi eleito com os votos dos eleitores venezuelanos.

Não obstante, os órgãos do governo declararam o presidente ditador vitorioso, sem apresentar as atas pertinentes.

Isso, sim, está mais do que comprovado a grosseira fraude, que não pode ser admitida de maneira alguma.

O ditador venezuelano não conseguiu apropriado exemplo para tentar justificar a monstruosidade perpetrada por ele, na montagem fraudulenta da sua reeleição, fato este que realmente é absolutamente injustificável e inadmissível, ante os princípios democráticos.

            Brasília, em 31 de agosto de 2024

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Futilidade

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, o principal líder da oposição faz convocação para os brasileiros se reunirem no próximo dia 7 de setembro, na Avenida Paulista, em São Paulo,  para protestarem contra o sistema dominante.

Com certeza, desta vez, aquela avenida vai ser lotada, em atendimento à convocação feita por aquele político, que espera, com isso, conforme o apelo constante do chamamento, resgatar a nossa democracia e a nossa liberdade.

Aliás, esse político diz que será “… Um grande ato em defesa da nossa democracia. Em defesa de nossa liberdade, porque de nada vale falarmos em liberdade, se nós não temos liberdade. Nós queremos dar um recado ao Brasil e ao mundo…”.

De nada adianta dar recado ao mundo, para dizer que brasileiros se reúnem, em multidão de milhões de pessoas somente com essa fútil finalidade de se mostrar o óbvio sobre a importância de se resgatar a plena dignidade do ser humano.

Parece muitíssimo estranho que se pretenda a conquista de algum objetivo, principalmente em se tratando das liberdades individuais e democráticas, sem haver qualquer medida concreta capaz de causar efeito em relação ao que realmente se pretende, porque as atrocidades continuam em pleno vapor, sem qualquer óbice a perturbá-las, principalmente diante da inexistência de algo em contrário a elas.

Ou seja, trata-se de mobilização monumental, que poderá se transformar em recorde de comparecimento de pessoas, simplesmente para mostrar ao mundo que o Brasil atravessa gravíssima crise de desrespeito aos princípios constitucionais e democráticos, como se ele ainda não soubesse, uma vez que a última reunião de protestos foi exatamente para essa finalidade.

Na verdade, essa iniciativa, sem qualquer finalidade objetiva, apenas para se dizer que brasileiros são contra o regime persecutório, aproveitando para se gritar “fora fulano” e dizerem outras palavras de ordem, que não resultam absolutamente em nada, tem o condão de materializar o quanto tem de incompetência e imaturidade tanto nas lideranças responsáveis pela mobilização de protestos como nos próprios participantes, por se reunirem em ato notoriamente inútil, sem objetividade de coisa alguma.

Meu Deus, até quando essas pessoas desocupadas vão ficar brincando sobre matéria extremamente importante, que precisa ser discutida e tratada com a devida seriedade, em especial com a criação de medida capaz de enfrentar, à altura, os atos e as decisões abusivos e inconstitucionais, assim reconhecido por todos?

É lamentável que, em pleno século XXI, ainda se protagonizem atos absurdos e inúteis como esse, por que sem razoabilidade, infelizmente.

Brasília, em 30 de agosto de 2024

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Internet em risco?

  

Um magistrado da corte maior do país mandou notificar o empresário dono do X, para que ele informe, em até 24 horas, o nome do novo representante dessa plataforma, no Brasil, sob pena de suspensão das atividades da rede social, caso a ordem não seja cumprida. 

A rede X encerrou o seu escritório, no Brasil, e não têm sequer  advogados constituídos no país.

A rede X anunciou, no último dia 17, que teria encerrado as operações no Brasil e esclareceu que essa decisão se deveu às investidas de perseguição de um membro da corte maior do país, tendo esclarecido que ela vem sendo sistematicamente perseguida e censurada nas suas atividades.

O certo é que essa plataforma decidiu recusar o cumprimento de decisões que ela considera inconstitucionais, no sentido de derrubar perfis bloqueados por aquele magistrado, no curso de investigações sobre a disseminação de notícias falsas e de ataques às instituições.

O próprio dono da X passou a ser investigado pela Polícia Federal, depois de prometer reativar perfis suspensos por determinação daquele juiz.

O empresário chamou aquele magistrado de "vergonhoso" e pediu que ele renunciasse ou sofresse processo de impeachment.

Essa foi a primeira de uma série de provocações e ataques ao juiz, que o incluiu como investigado no inquérito das milícias digitais, mesmo que ele não seja nem brasileiro, posto que ele está sujeito à legislação norte-americana.

Em meio a muitos entreveros e polêmicas, o dono da X compartilhou com o Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, todas as determinações do magistrado brasileiro, consistente na remoção de perfis e de publicações com ataques às instituições brasileiras.

Essa nova determinação do magistrado brasileiro estica, em muito, a situação de visível disputa de poder, visando apenas mostrar quem tem mais autoridade e domínio da situação, cujo resultado certamente refletirá em prejuízo para os usuários da plataforma X, visto que tudo indica que ninguém pretende ceder um milímetro, conforme mostram os fatos.

O certo é que a continuidade da disputa sobre a autonomia das posições assumidas e defendidas se traduz em questão de honra por ambas as partes, que entendem que estão em defesa justificáveis de interesses, quando acima de tudo é preciso se respeitar o direito do usuário

À toda evidência, o usuário da plataforma X pode ser prejudicado caso ela saia definitivamente do Brasil, que parece que deve ser o fim mais esperado, diante da insistência das demandas que não se justificam, à luz do bom sendo e da racionalidade.

Enfim, espera-se que os princípios da sensatez e da sensibilidade possam interferir nesse lamentável imbróglio, para o fim de pôr luz pacificadora no encaminhamento de importante questão que interessa exclusivamente aos brasileiros.

Brasília, em 29 de agosto de 2024

Abominável ditadura

 

À vista do comportamento e principalmente das reiteradas declarações do presidente ditador da Venezuela, dificilmente haverá alguém capaz de dissuadi-lo  do doentio projeto de consolidar a Venezuela verdadeira e definitiva ditadura.

Citam-se que, às vésperas da última eleição presidencial, o ditador havia deixado muito claro que os eleitores teriam a obrigação de elegê-lo ou poderia inevitável “banho de sangue”, naquele país.

Como não houve a derrota do ditador, realmente aconteceu o anunciado “banho de sangue”, com o registro de mais de vinte mortes, por conta da violência protagonizada por forças militares do governo.

Na verdade, a perseguição de toda ordem, a opressão aos opositores políticos, aos mais pobres, a prisão, o castigo e, certamente, a tortura e a morte dos adversários ao governo, entre outras crueldades, já são provas incontestes de que esse monstro foi e é completamente derrotado pela vontade do povo, que o quer ver longe do país.

O inconformismo desse ditador infernal com a nítida rejeição por parte do povo acirrou a potencialidade da ferrenha ditadura naquele país, que tudo faz para massacrar seus opositores.

Não existirá qualquer presidente Latino-americano com capacidade para convencê-lo a admitir pacificamente que ele foi realmente derrotado e que a maioria dos venezuelanos está exausta e não suporta mais a sua desgraçada administração, marcada pelo câncer da violência, crueldade, injustiça, fome, miséria e perseguição.

O ditador venezuelano somente tem o apoio de nações socialistas, que rejeitam o regime verdadeiramente democrático, com o qual ele certamente continuará governando com o seu abominável totalitarismo, que desrespeita os direitos humanos e os princípios inerentes à civilidade e à democracia.

Diante dos princípios modernos pertinentes à democracia, resta somente manter isolado e a distância das nações evoluídas e civilizadas esse governo das trevas, que somente produz atraso, retrocesso e subdesenvolvimento para o seu povo, que tem procurado fugir, em vão, de tantos sofrimentos e misérias, principalmente em relação ao brutal desrespeito aos sagrados princípios democráticos e civilizatórios.

Na verdade, o péssimo exemplo da ditadura venezuelana ajuda, de maneira substancial e com maior intensidade, o interesse pela preservação e pelo aperfeiçoamento dos saudáveis regimes genuinamente democráticos, diante da imperiosa necessidade da sua valorização, por meio de permanentes manutenção e defesa da dignidade dos direitos humanos e dos princípios democráticos.    

Brasília, em 29 de agosto de 2024

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Mobilização

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, várias pessoas, entre religioso, políticos e de outros segmentos da sociedade, se esforçam no sentido de expor a necessidade de os brasileiros se reunirem em protestos, no próximo dia 7 de setembro, na Avenida Paulista, em São Paulo, onde, por meio de concentração popular, elas acreditam que podem buscar o retorno dos plenos direitos de civilidade e democráticos, segundo fervorosas afirmações de cada uma delas.

Vejam, a seguir, os termos constantes do mencionado vídeo, que mostram as bases para a convocação em causa, com manifestações no sentido de sensibilizar os verdadeiros brasileiros a comparecerem a esse importante movimento de protesto, evidentemente na esperança  de salvação nacional.

“(...) Há muito tempo a democracia brasileira anda mal das pernas. A gente sabe disso. O que a gente não sabia como era apenas executada toda essa atrocidade. A coragem é a primeira das qualidades humanas, porque ela garante todas as outras. Essa é a primeira vez que nós temos uma oportunidade real possibilidade de reverter a situação. Pela nossa liberdade. Tem rasgado a nossa Constituição, ferido a nossa liberdade e tentado nos calar, a qualquer custo. Porque você que não aguenta mais tanta tirania, tantos desmandos. Queremos viver em país democrático. Não podermos nos curvar, para que o manto da democracia instaure uma ditadura no Brasil. Fora (omiti o nome), mas para que isso aconteça nós precisamos da mobilização popular, do povo nas ruas, porque o povo é verdadeiramente soberano. Queremos o Brasil de volta. É preciso fazer o impeachment de (omiti o nome). Pelo impeachment do ditador de toga (omiti o nome). É por isso que chamo todos vocês para o dia 7 de setembro estarmos juntos, na Avenida Paulista (...)”.    

Esse vídeo descreve, com bastante minucia, algo que se relaciona com o diagnóstico da crise institucional brasileira, que se apresenta como a mais grave possível e isso fica muito claro no seu conteúdo, mas ele peca gravemente em não sinalizar senão com afirmações relacionadas com muito protesto e nenhuma medida concreta com capacidade para pôr freios aos abusos e às atrocidades contra os direitos democráticos dos brasileiros.

A conclusão é no sentido de se convocar os brasileiros para comparecerem à Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 7 de setembro, com a finalidade de se reunir, em concentração, a maior multidão da face da Terra, como se isso tenha a capacidade mágica de se promover o saneamento das atrocidades e deformidades predominantes no país, inclusive com o poder de se restabelecer a normalidade constitucional e democrática.

Como se pode perceber, não há nada mais ingênuo e infantil do que lideranças políticas e religiosas invocarem a imperiosa necessidade de reunião de milhões de pessoas para exercerem o direito democrático de protestarem contra os atos e as decisões abusivos e arbitrários, com a clara manifestação somente para dizerem “fora isso e fora aquilo”, como materialização de mera indignação, apenas.

Isso parece ser da maior importância para o fortalecimento dos princípios democráticos e da prova do amor patriótico, posto que esse ato de manifestação “heroica” tem o condão de mostrar para o Brasil e o mundo que as maldades praticadas por um integrante do sistema dominante vêm realmente surtindo verdadeira eficácia.

A reunião em si tem o poder de mostrar o reconhecimento das maldades,  contribuindo também para a intensificação das malignidades, já que não existem reação nem combate à altura das maldades, além de atestarem a indiscutível incompetência de reação das lideranças de oposição, que se dão ao luxo da perda de tempo em reunião absolutamente inútil, sob a certeza do resultado de coisa alguma, que é algo que só comprova a falta de otimização dos objetivos colimados, eis que realmente inexiste algo substancial capaz de imobilizar os mentores das perseguições apavorantes.

Convém que as lideranças envolvidas nessa importante convocação de protestos tenham o mínimo de inteligência para a criação de agenda que efetivamente possa justificar a mobilização de tanta gente, que precisa realmente se comprometer com os ideais de urgente mudança no Brasil, cada vez dominado pelos desmandos.

É possível que se diga, em alto e bom som, que é preciso eliminar, com urgência e definitivamente, a esculhambação consistente nos atos e nas decisões abusivos e inconstitucionais, porque em desprezo dos princípios civilizatórios e democráticos.

Agora, parece que somente no país tupiniquim se pretende combater atos e decisões inconstitucionais na base do grito, com a mera colocação de pessoas nas ruas, com o inconsistente altruísmo de apenas dizerem “fora fulano, fora ciclano”, de vez que os seus atos e decisões estão causando inadmissíveis danos à integridade democrática e aos direitos de liberdade, em claro desprezo aos princípios de civilidade.  

Como se isso fosse suficiente para transformar sistema persecutório em movimento de paz e amor, quando o bom senso e a racionalidade sinalizam que é preciso ato de luta e de enfrentamento, em ambiente de combate ferrenho, com o emprego dos mais eficazes instrumentos de batalha.

Diante disso, resta a única alternativa disponível aos brasileiros presentes na Avenida Paulista, no próximo dia 7, no sentido de decisão por ultimato ao sistema dominante, consistente na exigência do imediato arquivamento de todos os processos inerentes à perseguição política e de demais atos considerados inconstitucionais, de modo que a situação institucional brasileira retorne imediatamente à normalidade democrática e republicana, com pleno respeito aos direitos humanos e à dignidade civilizatória, sob pena de o povo precisar adotar as medidas necessárias e cabíveis ao restabelecimento à normalidade das liberdades democráticas.

Sim, há o reconhecimento sobre “Essa é a primeira vez que nós temos uma oportunidade real possibilidade de reverter a situação.”, mas, convenhamos, somente com a presença de pessoas nas ruas não se reverte absolutamente nada, porque tudo vai ficar como era antes, no quartel de Abrantes, sem qualquer modificação.

É verdade que “A coragem é a primeira das qualidades humanas, porque ela garante todas as outras.”, mas, no presente caso, essa virtude se distancia ano-luz do que seja necessário para o enfrentamento do gravíssimo problema de desprezo aos princípios de civilidade e democráticos.

No momento que aparecer alguém com coragem e altruísmo, certamente que jamais se atreveria a aparecer com a cara mais deslavada, na Avenida Paulista, somente para mostrar incompetência diante da competência de quem desrespeita os princípios jurídicos e constitucionais, prende, restringe direitos de liberdade, fecha contas bancárias, controla a internet e tudo o mais que achar conveniente para o funcionamento do sistema dominante, sem que haja qualquer restrição nem reação com vistas aos limites desejados.

Enfim, coragem é fazer a coisa certa, o que vale dizer que não há coragem alguma em se comparecer à Avenida Paulista tão somente para se reclamar da eficiência e da eficácia da destruição e da deformidade das instituições do país, sem levar qualquer medida concreta com vistas ao combate às atrocidades.

Na verdade, deveria pairar no ar algo de desconforto com relação às lideranças que convocam o movimento de protestos, justamente por demonstrarem completa incapacidade para o oferecimento de reação por arte do povo, que seria o mínimo que elas deveriam fazer.       

É preciso que as lideranças, principalmente políticas, se conscientizem sobre a imperiosa necessidade de medidas concretas e efetivas, para se discutirem nos protestos, com capacidade para combater a desgraça que grassa no país, em cristalina violação dos direitos humanos e dos princípios democráticos.   

Não se venham dizer que o povo não tem competência para tanto, mas também não se esqueçam de que alguém não tem competência legal para a reiterada prática de malignidades, em visível desrespeito aos direitos individuais e aos princípios democráticos, mas as faz, sem qualquer escrúpulo, e, o pior, fica tudo isso na impunidade, em prejuízo apenas de brasileiros.

Por oportuno, importa sublinhar que o interesse do povo sempre tem preferência sobre todos os outros, notadamente diante da existência de atos considerados antidemocráticos, que exigem ser execrados pelo povo.

Por fim, convém ficar bastante claro que a maior presença da população brasileira à Avenida Paulista é de suma importância somente para ajudar a consolidar a robusteza de alguma decisão discutida no momento, em termos de mudanças significativas e de interesses do Brasil, mas, afora isso, caso os brasileiros compareçam em peso somente para dizerem que são contra os atos antidemocráticos, conjugados com o dizer: “fora fulano”, nada disso tem valor aproveitável para reverter absolutamente nada, salvo como perda de tempo.       

Brasília, em 28 de agosto de 2024

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Questão de mentalidade

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, é noticiada situação que retrata, muito bem caracterizada, do momento socioeconômico brasileiro, mostrando os motivos pelos quais não tem como o Brasil se desenvolver, conforme o texto transcrito a seguir.

“O Brasil tem 203 milhões de habitantes, sendo que 56 milhões estão sob o Bolsa Família, 53 milhões são crianças e adolescentes, 39 milhões são aposentados ou pensionistas ou recebem auxílios, 12 milhões são servidores públicos e 43 milhões são empresários, empreendedores e funcionários. Que conclusão é possível tirar, a partir desses dados? A renda gerada por uma pessoa do último grupo é repartida entre cinco brasileiros, em média e ainda há estudos que indicam que o número de trabalhadores tem decaído, migrando para outros, enquanto os demais têm aumentado. As pessoas vivendo cada vez mais. O número de aposentados cresce depressa. A expansão dos programas sociais aumenta significativamente o número de beneficiários e os valores dos benefícios. O governo atual vem aumento a contratação de funcionários públicos. Soma-se a tudo isso a adição e o aumento dos impostos. Fica difícil entender como a conta do país fecha e para qual caminho seguiremos. Como você enxerga essa situação?”.

É possível enxergar essa situação de extrema periclitância, em supernação, com reconhecido potencial econômica, que se conforma em permanecer apequenada eternamente, estrangulada pelas causas da incompetência da administração, onde os monumentais problemas são capazes de impedir qualquer forma de iniciativa em condições de reverter o status quo, de modo que o imobilismo gerencial só contribui para a continuidade dessa progressista e deplorável situação de cristalina calamidade consciente.

Na realidade, esse estigma corresponde tanto em mentalidade de um povo, que não tem condições de viver de outra forma, visivelmente consolidada pela incompetência generalizada, independente dos programas do governo, que tutelam essa lástima social, justamente para se tornarem eternamente patrocinadores dessa desgraça socioeconômica.

Haveria, sim, como mudar e reverter esse viciado e decadente quadro socioeconômico, que fora inventado e mantido por políticos de mentalidades das trevas, a partir da implantação de políticas estruturadas sob programas econômicos tendo por base maciços investimentos em revolucionários projetos voltados para a produção de bens, especialmente nas regiões carentes e pobres, tendo por primacial finalidade o seu desenvolvimento, evidentemente visando à dignificação da expressividade das pessoas dependentes do Bolsa Família.

Nesse caso, é preciso que haja forte incentivo para a produtividade e o emprego, evidenciando sem deixar de apoiar as famílias necessitadas, mas somente nas situações visivelmente de vulnerabilidade, em que o governo realmente teria a obrigação de manter os programas sociais, mas sem a necessidade da recompensa do voto, como, lamentavelmente, vem acontecendo, na atualidade.

Enfim, a deplorável situação socioeconômica atual é o retrato fiel da conjuntura paupérrima contextualizada do país, muito bem materializada na atualidade, de tão horroroso que não tem a menor condição de mudança, a curto prazo, porque isso de desgraçado se encontra estratificado, sem o menor interesse, nem por parte do povo e muito menos dos medíocres políticos aproveitadores, posto que estes iriam à falência, com a revolucionária mudança do nefasto quadro socioeconômico vigente.

Urge que o povo se conscientize, para o próprio bem, sobre a imperiosa necessidade de mudança de mentalidade sociopolítica, visando aos investimentos em projetos de desenvolvimento, especialmente nas regiões de prevalência dos programas sociais do governo, que precisam ser substituídos por empregos e dignidade das pessoas.  

Brasília, em 27 de agosto de 2024

 

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Só cinzas e fumaças

 

Por incrível que possa parecer, a fumaça de incêndios na Amazônia e no Pantanal se espalha sobre mais de dez estados e o Distrito Federal, chegando até o Rio Grande do Sul, causando transtorno por onde passa, por milhares de quilômetros.

Pior para a população de cidades do Amazonas, do Acre e de Rondônia, que é afetada diretamente pela fumaça que ficará armazenada na região.

A cidade de Manaus é a mais afetada, que sofre atualmente com as névoas de poluição oriundas dos incêndios mais próximos.

Esse trajeto começa com os ventos na parte norte do Brasil, que correm de leste a oeste durante todo o ano, do oceano Atlântico para o continente.

De acordo com um especialista em meio ambiente, a rota da fumaça segue até a Cordilheira dos Andes, que atua como uma parede.

Ele esclareceu que as fumaças são levadas "Pelos ventos que seguem o circuito ao longo da Cordilheira, viram no Acre e passam por Rondônia, Bolívia, pelo pantanal e vão ao sul do Brasil. Dependendo da situação meteorológica, eles são canalizados para a região Sul ou para a região Sudeste. Depende de como estão posicionadas as frentes frias.".

Imagens de satélite registradas pelo Instituto de Cooperação para a Pesquisa na Atmosfera mostram as fumaças que passam sobre áreas de Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Segundo o meteorologista, a movimentação dos ventos e da fumaça sinalizam para dois alertas, sendo um de aquecimento das regiões afetadas, devido à concentração de partículas dos materiais queimados, que são transformados em e gases como o monóxido de carbono, que contribui para o efeito estufa.

O outro alerta diz respeito ao dano à saúde humana, que dificulta a respiração e causa irritação nos olhos, além de tosse, afetando diretamente as pessoas com doenças respiratórias, notadamente asma e bronquite, além de idosos e crianças, para os quais devem redobrar os cuidados, por meio de medidas para aumentar a hidratação, procurando se evitar sair de casa em momentos de fumaça mais intensa.

Ele explicou que a movimentação de ventos e fumaça é típica da época de estiagem no país, quando aumenta significativamente a incidência de focos de incêndio.

Um pesquisador esclareceu acerca da importância da fiscalização sobre os focos, que tem por objetivo a redução, de forma substancial, da ocorrência da ação humana, nos incêndios.

Não obstante, o problema grave está ligado diretamente às secas prolongadas, conforme disse o pesquisador, nestes termos: “Cada vez mais percebemos que os eventos climáticos estão mais graves. Nos últimos 20 anos, foram quatro eventos extremos de seca, em 2005, 2010, 2015 e 2023. Isso também intensifica o fogo na região.".

O certo é que, tanto a floresta amazônica quanto a região do Pantanal têm registrado aumentos expressivos nos focos de incêndio e a consequência é essa horrorosa quantidade de fumaças, que se alastra por vários estados e o Distrito Federal.

Conforme registros de satélites, as queimadas do meio ambiente cresceram de forma vertiginosa, batendo recorde sobre recorde, em números alarmantes e incontroláveis, sendo traduzidos como os mais agressivos das últimas décadas.

No Pantanal, a temporada de fogo começou antes do previsto e os focos de incêndio tiveram aumento de 1.593%, em comparação entre janeiro e 1º de agosto de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém alerta de perigo para onda de calor na faixa que vai do sul de Minas Gerais ao norte do Rio Grande do Sul e se estende até o sudeste de Rondônia.

O mesmo instituto também mantém aviso de perigo potencial para baixa umidade do ar, entre 30% e 20%, para a área central do país, indo do sul do Amazonas e do Pará até o Ceará e, ao Sul, até o Rio Grande do Sul.

A verdade é que nem alerta nem aviso vão resolver o estado de calamidade instalada com os incêndios e, por via de consequência, com as fumaças, que já caracterizam situação de emergência e preocupação, não só do Brasil, mas também do mundo, diante da evidente demonstração de descontrole da situação, quando o governo se mostra sem qualquer iniciativa de efetivo combate às queimadas, quando elas só aumentam, nos últimos tempos.

Nesse caso, pouco importa se os incêndios são naturais ou provocados, uma vez que interessa mesmo é o seu devido controle e a responsabilização dos culpados, mas a incompetência gerencial tem sido a marca que permite que as florestas do Brasil sejam transformadas em cinzas, conforme mostram as fumaças que cobrem praticamente todo o país, com graves prejuízos também para a saúde das pessoas.

A par da demonstração de completo abandono da floresta brasileira, conforme mostram as queimadas e as fumaças, ainda se tem a ausência dos defensores do meio ambiente, que, antes cobravam providências das autoridades ambientais, mas agora eles sumiram, em que pese a incidência das queimadas ter se multiplicado, em escala alarmante, conforme indicam os incêndios.

Diante do estado catastrófico inerente à incidência das queimadas do bioma nacional, compete à sociedade protestar contra as autoridades públicas incumbidas da preservação do meio ambiente, exigindo delas medidas efetivas e urgentes de salvaguarda das florestas brasileiras.  

Brasília, em 26 de agosto de 2024

domingo, 25 de agosto de 2024

Basta de tirania

 

Os governos brasileiro e colombiano anunciaram, em nota conjunta, que não reconhecerão a proclamação da vitória do ditador da Venezuela, enquanto não forem publicadas, de forma oficial, as atas pertinentes às últimas eleições presidenciais. 

O Palácio do Planalto afirmou que os presidentes dos citados países, em contato por telefone, concluíram que é fundamental a apresentação de comprovante sobre a regularidade das votações em apreço.

O Brasil e a Colômbia reafirmaram, em forma de lembrança, os compromissos assumidos pelo governo e pela oposição mediante a assinatura dos Acordos de Barbados, cujo espírito de transparência deve ser rigorosamente respeitado.

No último dia 22, a Justiça venezuelana, que é controlada pelo presidente ditador,  validou a vitória dele, nas últimas eleições, apenas tendo por base manifestação simplória, sem qualquer comprovação.

A oposição, como não poderia ser diferente, segue sem reconhecer os resultados manipulados pelo governo ditatorial, passando a ser perseguida pela ditadura, que convocou o candidato vitorioso legitimamente nas urnas, para depor, sob o argumento de fraude nas eleições.

Ou seja, à toda evidência, os órgãos do governo praticam atos fraudulentos, mas os atribuem à oposição, como se ela estivesse manipulando resultado falsificado, na tentativa de beneficiar o ditador.

Diante do reconhecimento da vitória do ditador venezuelano, pela Justiça daquele país, os Estados Unidos da América, a União Europeia e mais onze países Latino-americanos, além da Organização dos Estados Americanos,  já tinham se manifestado imediatamente ao anúncio dessa decisão, por não reconhecerem a legitimidade do processo eleitoral da Venezuela.

A verdade é que o mundo inteiro já percebeu, há muito tempo, que a última eleição da Venezuela foi transformada em verdadeira farsa, em que o governo ditatorial imaginava que seria facilmente convencido os países sérios sobre o resultado fraudulento manipulado pelos órgãos controlados por ele.

Acontece que o ditador não contava com a esperteza da oposição, que teve a iniciativa de coligir a maior quantidade possível das atas oficiais referentes às urnas de votação, que mostram a verdadeira vontade dos venezuelanos, tornando praticamente impossível o levantamento unilateral, por parte dos órgãos oficiais, de resultados encomendados, evidentemente porque eles nunca vão coincidir com os boletins das urnas, em poder da oposição.

Ou seja, mesmo que o governo ditatorial faça demonstrativo de atas tais e quais idênticos aos números pretendidos à confirmação do resultado inventado, as atas oficiais em poder da oposição têm o condão de desmenti-lo e desmascarar os fraudadores.

O certo é que, dificilmente, o presidente ditatorial consiga convencer algum governo sério e respeitado a acreditar na brutal e monstruosa farsa de que ele teria sido vitorioso em eleição notoriamente vencida pela oposição, conforme comprovam as atas verdadeiramente produzidas pelo próprio governo, as quais têm fé pública e merecem o crédito pelos países e entidades dignos, que não podem concordar com nenhuma forma de resultado fraudulento, porque isso é absolutamente inadmissível, na atualidade, sob pena de se tornarem cúmplice com a desmoralização dos princípios democráticos e da decência.

Por fim, a propósito da tentativa de reeleição de desumano e sanguinário tirano, para presidir a Venezuela, é suma importância que o seu governo sirva de exemplo extremamente nefasto para quem simpatiza o regime socialista, à vista dos terríveis resultados da sua gestão, que pode ser sintetizada como a completa destruição de país potencialmente de economia próspera, que se encontra, atualmente, em situação falimentar de generalizada miséria, em termos socioeconômicos, tendo imposto verdadeiro martírio ao seu povo, com severas restrições de alimentos e dos direitos humanos, principalmente com a  perda das liberdades individuais e democráticas.

Isso tem o condão de exemplificar, com resultados práticos, o tanto de maldades absolutas que o desgraçada, insensato e desumano regime socialista, simpatizado pelos fanáticos brasileiros da esquerda, somente tem condições de oferecer ao povo, não importando o quanto o país tem de riquezas e grandezas sociais e econômicas, porque o fim será sempre o mesmo de muita mediocridade e tristeza, como se apresenta a Venezuela, que ainda tem o apoio do governo brasileiro, infelizmente.

É preciso, o mais rapidamente possível, se decidir por definitivo basta à tirania desumana e cruel, à vista de tanto sofrimento já impingido aos venezuelanos, de modo que sejam revigorados os salutares princípios humanitários e democráticos.     

Enfim, à vista da deplorável situação atual, de bastante clareza sobre os monstruosos abusos com as tentativas de falsificação do resultado das eleições presidenciais da Venezuela, os países e as entidades internacionais sérios precisam declarar vitorioso, o mais urgentemente possível, o candidato da oposição à Presidência daquele país, tendo por base as atas oficiais coligidas regularmente junto às urnas eleitorais, que não deixam qualquer margem de dúvida sobre a derrota do presidente ditador daquele país.

Brasília, em 25 de agosto de 2024

sábado, 24 de agosto de 2024

Prudência?

 

O presidente do Senado Federal saiu em defesa da prudência sobre a análise de pedidos de impeachment do principal juiz da maior corte do país, depois que eles se destacaram nos últimos dias, sob pressão de congressistas da oposição.

Em resposta a questionamento sobre a ofensiva que ganhou força sobretudo entre bolsonaristas, depois de importante jornal brasileiro ter mostrado que aquela autoridade haver ordenado, de forma extraoficial, a produção de relatórios pelo órgão que presidia, com a exclusiva finalidade de embasar, de forma direcionada, as suas decisões contra aliados do principal líder da oposição brasileira.

O principal jornal do país mostrou que, antes disso, o presidente do Senado havia declarado que não via clima para pautar o impeachment, segundo seus aliados, fato este que surgiu movimento para afastá-lo do cargo.

O presidente do Congresso Nacional disse que, "Eu, como presidente do Senado, depois de três anos e sete meses, vou ter muita prudência em relação a esse tipo de tema para não permitir que esse país vire uma esculhambação de quem quer acabar com ele".

Na ocasião, essa mesma autoridade afirmou, pasmem, ter responsabilidade com o seu cargo e com a democracia, e que uma medida drástica como o impeachment de um ministro do STF afetaria a economia, a inflação, o dólar e o desemprego, aproveitando para lembrar que negou pedido contra o mesmo juiz, apresentado por Bolsonaro em 2021, por não ter viabilidades jurídica e política.

Ao ensejo, o presidente do Senado ainda houve por bem alfinetar deputados da oposição, dizendo que eles agora pedem a deposição do juiz, mais "É incrível que esses mesmos que pedem impeachment de ministro do STF se calaram durante oito meses, depois de eu ter aprovado no Senado essa PEC das decisões monocráticas. Como se pretendessem não a solução do problema de limitar Poderes institucionais, mas que pretendessem a lacração em rede social, pautado no desequilíbrio e medidas de ruptura".

Impressiona sobremodo o presidente do Senado dizer que tem “(...) muita prudência em relação a esse tipo de tema para não permitir que esse país vire uma esculhambação de quem quer acabar com ele", quando, na verdade, a verdadeira esculhambação já impera, sem prudência alguma e soberanamente, por imposição da toga, com a condução firmemente orientada e controlada por única pessoa, tendo o beneplácito da prudência congressista.

Trata-se, como se percebe, de dois pesos e duas medidas que são aplicados na mesma situação, enquanto os abusos, arbitrariedades e as inconstitucionalidades, em coerência com as suas naturezas, se sucedem imprudentemente e de maneira escancarada, à vista das barbaridades denunciadas pelos meios de comunicação, quando compete ao Senado cumprir o seu dever constitucional de processar e julgar os crimes de responsabilidades, que são exatamente os atos abusivos praticados pelo juiz, em arrepio aos processos legais e constitucionais.

Por sua vez, não faz sentido o presidente do Senado acusar deputados por omissão sobre ato que não se refere exclusivamente ao juiz, mais a todos os integrantes da corte maior do país, quando, no caso do questionamento em comento, está em foco a sua conduta como condutor direto da decisão sobre o pedido de impeachment, que há realmente motivos mais do que suficientes para a efetivação, à vista de inúmeros atos e decisões inconstitucionais e antidemocráticas.

Na verdade, é inadmissível a previdência confessada pelo presidente da Câmara Alta, que não é contestada por meio de medida eficaz, a exemplo do afastamento dele do cargo, que seria normal em país sério e evoluído, em termos políticos e democráticos, por clara omissão dele diante da esculhambação em forma do desprezo aos princípios constitucionais e democráticos, por parte de quem compete justamente assegurar a integridade dos direitos humanos e da liberdade de expressão.

Isso porque, repita-se, compete ao Senado processar e julgar os crimes de responsabilidade, a exemplo dos atos abusivos e arbitrários, fato este que só demonstra brutal incompetência dos senadores, que nada fazem de efetivo para resolver questão da maior gravidade, na forma de prejuízo aos direitos de individualidade dos brasileiros.

Ante o exposto, espera-se que os senadores se conscientizem de que é imperioso o afastamento do presidente do Senado Federal, para que seja possível o recebimento do pedido de impeachment de quem vem causando o maior transtorno aos direitos humanos dos brasileiros.

Brasília, em 24 de agosto de 2024

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

O perigo do cigarro

Conforme reportagem publicada na mídia, o tabagismo ainda é gravíssimo problema de saúde humana, que exige cuidados especiais por parte dos especialistas e das autoridades públicas de saúde.

De acordo com recente estudo promovido pela Fundação do Câncer, o tabagismo é responsável, pasmem, por 80% dos óbitos de câncer de pulmão em homens e mulheres, no Brasil, com incidência de 85% dos casos de óbitos entre homens e quase 80% entre mulheres. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o tabagismo como dependência, em especial, da droga classificada como nicotina, que está presente em qualquer derivado do tabaco, na forma de cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, cigarro de palha, fumo de rolo, cigarro eletrônico, ou vapers e narguilé.

A experiência constatou que, pós ser absorvida pelo organismo humano, a nicotina atinge o cérebro rapidamente, entre 7 e 19 segundos, liberando substâncias químicas para a corrente sanguínea, que levam à sensação de prazer e bem-estar.

Na realidade, é exatamente essa sensação que faz com que os fumantes usem o cigarro e assemelhados várias vezes ao dia, justamente por causa do prazer, de modo que os fumantes buscam o cigarro em situações de estresse para se sentirem aliviados ou simplesmente para se “relaxarem”.

Conforme a conclusão de uma professora do Curso de Fisioterapia da Universidade Anhanguera, no passado glamuroso, o tabagismo era considerado sinal de status perante a sociedade, mas, com o passar dos tempos, essa percepção mudou bastante e, agora, a maior parte dos fumantes se concentra em indivíduos de menor poder aquisitivo e baixa escolaridade, que não se preocupam com os efeitos maléficos e mortais da nicotina.

Além disso, de acordo com a citada professora, a perda de pessoas, por causa do câncer de pulmão, na sua maioria, advém de fumantes ou ex-fumantes em idade mais avançada, justificando o interesse da indústria do tabaco em desenvolver produtos e estratégias de marketing voltados para atrair as novas gerações, como é o caso do cigarro eletrônico.

A professora disse que “O cigarro eletrônico retomou a questão do status social do passado, agora com uma nova estética, sabor, cores e cheiros, o que está atraindo cada vez mais jovens ao consumo, porém é importante lembrar que ele é um produto danoso para saúde que provoca problemas cardiorrespiratórios, pulmonares e até mesmo o câncer”.

Em que pese a queda de fumantes, ao longo dos anos, visto que, na  atualidade, cerca de 12% da população adulta brasileira usa algum produto derivado de tabaco, o câncer de pulmão consome, em forma de despesas, pasmem, cerca de 9 bilhões de reais, entre custos diretos com tratamento, perda de produtividade e cuidados com os pacientes.

Por seu turno, os tributos arrecadados pelo governo, por conta da indústria e da venda do tabaco, no país, cobrem apenas 10% dos custos totais com todas as doenças relacionadas com o consumo de produtos derivados do tabaco, que têm estimativa de cerca de R$125 bilhões por ano.

A professora alerta sobre a necessidade de os fumantes manterem em dia os exames médicos, com vistas à possível descoberta da doença do câncer ser precoce, de vez que isso aumenta as chances de se evitar o óbito, em razão da identificação do câncer, porque essa é uma das principais preocupações em saúde pública mundial.

Por fim, a professora disse que a precoce descoberta dessa doença é de fundamental importância para a eficácia das medidas inerentes ao seu tratamento, à vista do aumento das chances de sucesso na sua cura, por meio de pronto tratamento, mas há desafios a serem enfrentados, que são a dificuldade da identificação, na maioria das vezes, dos sintomas do câncer, na sua fase inicial.

À vista do exposto, tem-se que o câncer do pulmão que incide nos fumantes ou ex-fumantes causa perplexidade, não somente por sua enorme incidência, mas especialmente por sua letalidade, principalmente em pessoas idosas, que poderiam viver muito mais se não tivessem fumado.

Ainda há a imperiosa necessidade de despender expressivas quantidades de recursos com doença praticamente mortal, que poderia se evitar se houvesse alguma política pública, com certa agressividade e efetividade, voltada para a prioridade de orientação, mostrando, de forma direta e prática, os malefícios da nicotina no organismo humano, em que há enorme risco da incidência de câncer dos pulmões.

Ou seja, a campanha de combate ao uso de cigarros e de todos os outros seus similares terá o condão de conscientização da sociedade sobre os verdadeiros malefícios da nicotina, como elemento altamente perigoso à saúde humana, que pode implicar na sua morte, cujo maleficio tem como ser evitado, por meio do imediato abandono do cigarro.    

À vista da importância da preservação de vida humana, campanha nesse sentido precisa ser priorizada como política de governo, tendo começo e intensificação, em todo país, o mais rapidamente possível, ante o valor da integridade da saúde, que é inestimável e merece e exige todo esforço de investimentos por parte de quem tem o dever constitucional de cuidar do bem-estar dos brasileiros.

            Brasília, em 23 de agosto de 2024 

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Distorção dos fatos

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, alguém fez expressiva síntese sobre fatos em que o governo aproveita a sua versatilidade para a construção de utopias sobre assuntos que ele interessa em pôr em evidência, ao mostrar, em destaque, exatamente a versão que melhor apareça diante da opinião pública, como se ele tivesse produzido resultados satisfatórios, quando tudo não passa de conversa sem consistência.

Na verdade, como mostrado nas chamadas títulos dos assuntos de capas de jornais e de outros meios de comunicação, trata-se de algo que não condiz com a realidade do que aconteceu de verdade, em clara contradição com a verdade, que diz exatamente que as informações estão completamente distorcidas, por contradizerem com a verdade.

Vejam algumas narrativas: -antes de governar, foi preciso buscar recursos para cobrir o rombo bilionário, quando o governo anterior tenha deixado superávit de R$ 54,1; o número de queimadas bate recorde, mas o governo diz que a proteção do meio ambiente e prioridade; foi aprovada a igualdade salarial entre homens e mulheres, que já existe, na forma de lei, desde 1943; a farmácia popular voltou mais fortalecida, mas o governo fez corte orçamentário para a compra de remédios; foram ampliados recursos para as universidades, quando houve corte de recursos orçamentários; houve rombo dos orçamentos, de bilhões de reais, mas o governo disse que não abre mão da responsabilidade fiscal etc.

Essas e muitas outras aberrações contraditórias e mentirosas, que só demonstra o quanto o governo tenta se sustentar em inverdades como sendo algo realizado por ele.  

Isso mostra claro paradoxo, quando os fatos estão realmente acontecendo ou aconteceram, mas a sua versão pelo governo não corresponde senão exatamente como a que interessa que seja narrado, completamente ao sabor da mentira, precisamente porque os incautos acreditam conforme eles são transmitidos, certamente na tentativa de colocar culpa sobre o governo anterior, que não teve capacidade para conseguir os resultados da atual gestão, embora, como se ver, tudo não passa de mentira e falsificação de resultados.

Trata-se de notória deformação da realidade, tendo por finalidade acobertar resultado satisfatórios de governo anterior, denunciando que ele foi incapaz de executar políticas corretamente, evidentemente ao contrário do atual, que colher resultados auspiciosos, quando os casos do vídeos resumem uma plêiade de mentiras dignas de repúdio, exatamente porque as informações não são verdadeiras.

O pior é que, sem o confronto que é feito no vídeo, termina as pessoas acreditando que o atual governo é realmente capaz e vem realizando excelente gestão, diferentemente do outro governo, que teria deixado saldo de realizações absolutamente malditas, evidentemente à luz da visão atual.

É preciso que as pessoas busquem informações sobre as realizações do governo em fontes seguras, visto que aquelas prestadas pelo Palácio do Planalto não condizem com a verdade, conforme essa pequena amostra constante do vídeo em apreço.

Brasília, em 22 de agosto de 2024

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

A força da fé!

 

Em minissermão intitulado “Coisas Impossíveis”, o padre Joãozinho pregou que “Existem coisas que achamos impossíveis, mas para Deus tudo é possível! Ele nos torna capazes de alcançar o que nem podemos imaginar. Não devemos colocar limites ao poder e à misericórdia de Deus. Ele nos surpreende. Ele nos antecipa. Ele vai na frente e cuida de nós quando passamos por algum perigo. E apenas aquele que passou pelo livramento, pela ação providente de Deus, reconhece que, naquele momento, era impossível para as forças humanas, mas para Deus tudo é possível! Seu poder não tem limites. Acredite nas possibilidades que se abrem pela fé (Mt. 19,23-30).        

Diante disso, eu disse que o dom supremo de Deus tem sido o de acreditar piamente na capacidade da boa-fé do homem e, em razão disso, Ele investe tanto na faculdade primária e fundamental da fé cristã, cada vez mais potencializada na crença do milagre, que se realiza à medida da conscientização de que Deus realmente pode tudo, evidentemente por meio da fé, que cura, opera milagres e pode servir como fluido balsâmico.

Sendo assim, Deus sabe perfeitamente o valor da glória da fé cristã e a sua força de realização.

Ou seja, Deus sabe, por ter certeza absoluta, que a pessoa é a Sua melhor imagem criada por Ele, que tem condições de operar milagres, evidentemente por intercessão Dele.

Sempre que se invoca o poder espiritual da fé, lembremo-nos, por oportuno, a importante passagem bíblica, que é especial, diante da representatividade da sua grandeza, que diz que a fé move montanhas e esse milagre vem se operando de forma reiterada, com as graças divinas.

Na verdade, a expressão “a fé move montanhas” é figura de linguagem vinda do versículo “Coríntios 13:2”, que diz: “se eu tiver o dom de profecia, souber todos os mistérios e todo o conhecimento e tiver uma fé capaz mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei.”.

Aliás, em “Mateus 17:20”, consta que Jesus Cristo teria dito aos seus discípulos o seguinte: “por causa da vossa pouca fé; porque, em verdade, vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá e há de passar; e nada vos será impossível.”.

Em síntese, tem-se que a fé é a mola mestra capaz de viabilizar pretensões efetivas.

Ou seja, ao se afirmar que a fé move montanhas significa se afirmar que inexiste impossibilidade para quem confia realmente nas graças de Deus.

Enfim, esse ensinamento bíblico que aconselha o apego à fé condiz com a certeza de que Deus nos ouve e sopesa os merecimentos, porque, para Ele, tudo é possível.

Valorizem a fé!

Brasília, em 21 de agosto de 2024