terça-feira, 13 de agosto de 2024

Projeto Brasil?

 

Em mensagem que circula nas redes sociais, alguém escreveu textos com as mensagens, in verbis: “Nunca houve nem haverá um projeto de Brasil no governo petista” - O Estadão e “Mas... como demorou, Estadão! Jura que vocês nem sabiam? O cara que salvou a democracia, KK” – Jair Bolsonaro.  

A minha diminuta inteligência consegue vislumbrar que o projeto de Brasil tem a formulação criativa do próprio povo e de mais ninguém, segundo subsume-se por forma da incumbência constitucional insculpida no parágrafo único do artigo 1º, segundo a qual "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente (...)".

Diante disso, fica mais do que cristalino que o representante político, eleito pelo povo, sob a interpretação do texto constitucional, fica livre para formular as políticas mais apropriadamente compatíveis com a mentalidade de quem os elegeu e circunstancialmente na compreensão da sua capacidade, exatamente conforme as dimensões limitadas ou expansionistas à altura do pensamento dos eleitores, que assim entenderam o real nível do seu representante político, de quem não se pode exigir além da capacidade empreendedora dele, que já era bem do conhecimento de todos.

Ou seja, não se pode, humanamente falando, exigir algo de ninguém além da sua capacidade de preparo e conhecimento.

A verdade é que não passa de gigantesca tolice alguém aparecer, nesta altura do campeonato, para lamentar algo sobre o desempenho administrativo do Brasil, quando tudo vem se encaixando exatamente conforme a realidade já prevista, de incompetência, incapacidade e ineficiência, o que vale se afirmar que o Brasil se encontra perfeitamente no caminho desejado pelo próprio povo, que tinha plenos conhecimentos sobre a realidade dos fatos.

Não obstante, mesmo assim, o povo e o sistema dominante decidiram colocar no poder exatamente o político conhecido da história brasileira, à vista da performance, da experiência e do protagonismo dele, devidamente comprovados pela Justiça brasileira, cujos atributos nefastos, infelizmente, não foram levados em consideração pelos antibrasileiros.

Eles preferiram a continuidade da banalização da incompetência e do subdesenvolvimento socioeconômico, conforme mostra o desempenho da administração, completamente na contramão dos saudáveis princípios da eficiência, da competência e da racionalidade.  

O desastre administrativo vem sendo criticado exatamente por quem não teve, ao que parece, cuidado suficiente para a devida e criteriosa avaliação precisamente no momento apropriado, em condições de alertar sobre os perigos e desastres que terminaram inevitavelmente acontecendo, em detrimento dos interesses maiores do Brasil.

Enfim, credite-se exclusivamente ao povo, aquele elege seus representantes políticos, todo e qualquer infortúnio imposto ao Brasil, à vista da sua soberana capacidade de decidir, na forma democraticamente constitucional, infelizmente em terrível prejuízo para os interesses nacionais, catástrofes essas que poderiam ter sido evitadas, se houvesse o mínimo de zelo para com as causas do Brasil.

Brasília, em 13 de agosto de 2024

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