Em mensagem que circula nas redes sociais, alguém escreveu textos com as
mensagens, in verbis: “Nunca houve nem haverá um projeto de Brasil no
governo petista” - O Estadão e “Mas... como demorou, Estadão! Jura que
vocês nem sabiam? O cara que salvou a democracia, KK” – Jair Bolsonaro.
A minha diminuta inteligência consegue vislumbrar que o projeto de
Brasil tem a formulação criativa do próprio povo e de mais ninguém, segundo
subsume-se por forma da incumbência constitucional insculpida no parágrafo
único do artigo 1º, segundo a qual "Todo o poder emana do povo, que o
exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente (...)".
Diante disso, fica mais do que cristalino que o representante político,
eleito pelo povo, sob a interpretação do texto constitucional, fica livre para
formular as políticas mais apropriadamente compatíveis com a mentalidade de
quem os elegeu e circunstancialmente na compreensão da sua capacidade,
exatamente conforme as dimensões limitadas ou expansionistas à altura do
pensamento dos eleitores, que assim entenderam o real nível do seu
representante político, de quem não se pode exigir além da capacidade
empreendedora dele, que já era bem do conhecimento de todos.
Ou seja, não se pode, humanamente falando, exigir algo de ninguém além
da sua capacidade de preparo e conhecimento.
A verdade é que não passa de gigantesca tolice alguém aparecer, nesta
altura do campeonato, para lamentar algo sobre o desempenho administrativo do
Brasil, quando tudo vem se encaixando exatamente conforme a realidade já
prevista, de incompetência, incapacidade e ineficiência, o que vale se afirmar
que o Brasil se encontra perfeitamente no caminho desejado pelo próprio povo,
que tinha plenos conhecimentos sobre a realidade dos fatos.
Não obstante, mesmo assim, o povo e o sistema dominante decidiram
colocar no poder exatamente o político conhecido da história brasileira, à
vista da performance, da experiência e do protagonismo dele, devidamente
comprovados pela Justiça brasileira, cujos atributos nefastos, infelizmente, não
foram levados em consideração pelos antibrasileiros.
Eles preferiram a continuidade da banalização da incompetência e do
subdesenvolvimento socioeconômico, conforme mostra o desempenho da
administração, completamente na contramão dos saudáveis princípios da
eficiência, da competência e da racionalidade.
O desastre administrativo vem sendo criticado exatamente por quem não
teve, ao que parece, cuidado suficiente para a devida e criteriosa avaliação
precisamente no momento apropriado, em condições de alertar sobre os perigos e desastres
que terminaram inevitavelmente acontecendo, em detrimento dos interesses
maiores do Brasil.
Enfim, credite-se exclusivamente ao povo, aquele elege seus
representantes políticos, todo e qualquer infortúnio imposto ao Brasil, à vista
da sua soberana capacidade de decidir, na forma democraticamente constitucional,
infelizmente em terrível prejuízo para os interesses nacionais, catástrofes essas
que poderiam ter sido evitadas, se houvesse o mínimo de zelo para com as causas
do Brasil.
Brasília, em 13 de agosto de 2024
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