À vista do comportamento e principalmente das reiteradas declarações do
presidente ditador da Venezuela, dificilmente haverá alguém capaz de
dissuadi-lo do doentio projeto de
consolidar a Venezuela verdadeira e definitiva ditadura.
Citam-se que, às vésperas da última eleição presidencial, o ditador havia
deixado muito claro que os eleitores teriam a obrigação de elegê-lo ou poderia
inevitável “banho de sangue”, naquele país.
Como não houve a derrota do ditador, realmente aconteceu o anunciado “banho
de sangue”, com o registro de mais de vinte mortes, por conta da violência
protagonizada por forças militares do governo.
Na verdade, a perseguição de toda ordem, a opressão aos opositores
políticos, aos mais pobres, a prisão, o castigo e, certamente, a tortura e a
morte dos adversários ao governo, entre outras crueldades, já são provas incontestes
de que esse monstro foi e é completamente derrotado pela vontade do povo, que o
quer ver longe do país.
O inconformismo desse ditador infernal com a nítida rejeição por parte
do povo acirrou a potencialidade da ferrenha ditadura naquele país, que tudo
faz para massacrar seus opositores.
Não existirá qualquer presidente Latino-americano com capacidade para
convencê-lo a admitir pacificamente que ele foi realmente derrotado e que a
maioria dos venezuelanos está exausta e não suporta mais a sua desgraçada administração,
marcada pelo câncer da violência, crueldade, injustiça, fome, miséria e perseguição.
O ditador venezuelano somente tem o apoio de nações socialistas, que
rejeitam o regime verdadeiramente democrático, com o qual ele certamente
continuará governando com o seu abominável totalitarismo, que desrespeita os
direitos humanos e os princípios inerentes à civilidade e à democracia.
Diante dos princípios modernos pertinentes à democracia, resta somente
manter isolado e a distância das nações evoluídas e civilizadas esse governo
das trevas, que somente produz atraso, retrocesso e subdesenvolvimento para o
seu povo, que tem procurado fugir, em vão, de tantos sofrimentos e misérias,
principalmente em relação ao brutal desrespeito aos sagrados princípios democráticos
e civilizatórios.
Na verdade, o péssimo exemplo da ditadura venezuelana ajuda, de maneira
substancial e com maior intensidade, o interesse pela preservação e pelo aperfeiçoamento
dos saudáveis regimes genuinamente democráticos, diante da imperiosa
necessidade da sua valorização, por meio de permanentes manutenção e defesa da dignidade
dos direitos humanos e dos princípios democráticos.
Brasília, em 29 de agosto de 2024
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