quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Abominável ditadura

 

À vista do comportamento e principalmente das reiteradas declarações do presidente ditador da Venezuela, dificilmente haverá alguém capaz de dissuadi-lo  do doentio projeto de consolidar a Venezuela verdadeira e definitiva ditadura.

Citam-se que, às vésperas da última eleição presidencial, o ditador havia deixado muito claro que os eleitores teriam a obrigação de elegê-lo ou poderia inevitável “banho de sangue”, naquele país.

Como não houve a derrota do ditador, realmente aconteceu o anunciado “banho de sangue”, com o registro de mais de vinte mortes, por conta da violência protagonizada por forças militares do governo.

Na verdade, a perseguição de toda ordem, a opressão aos opositores políticos, aos mais pobres, a prisão, o castigo e, certamente, a tortura e a morte dos adversários ao governo, entre outras crueldades, já são provas incontestes de que esse monstro foi e é completamente derrotado pela vontade do povo, que o quer ver longe do país.

O inconformismo desse ditador infernal com a nítida rejeição por parte do povo acirrou a potencialidade da ferrenha ditadura naquele país, que tudo faz para massacrar seus opositores.

Não existirá qualquer presidente Latino-americano com capacidade para convencê-lo a admitir pacificamente que ele foi realmente derrotado e que a maioria dos venezuelanos está exausta e não suporta mais a sua desgraçada administração, marcada pelo câncer da violência, crueldade, injustiça, fome, miséria e perseguição.

O ditador venezuelano somente tem o apoio de nações socialistas, que rejeitam o regime verdadeiramente democrático, com o qual ele certamente continuará governando com o seu abominável totalitarismo, que desrespeita os direitos humanos e os princípios inerentes à civilidade e à democracia.

Diante dos princípios modernos pertinentes à democracia, resta somente manter isolado e a distância das nações evoluídas e civilizadas esse governo das trevas, que somente produz atraso, retrocesso e subdesenvolvimento para o seu povo, que tem procurado fugir, em vão, de tantos sofrimentos e misérias, principalmente em relação ao brutal desrespeito aos sagrados princípios democráticos e civilizatórios.

Na verdade, o péssimo exemplo da ditadura venezuelana ajuda, de maneira substancial e com maior intensidade, o interesse pela preservação e pelo aperfeiçoamento dos saudáveis regimes genuinamente democráticos, diante da imperiosa necessidade da sua valorização, por meio de permanentes manutenção e defesa da dignidade dos direitos humanos e dos princípios democráticos.    

Brasília, em 29 de agosto de 2024

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