sábado, 31 de agosto de 2024

Ninguém mexeu?

       Em mensagem veiculada na internet, o ditador venezuelano teria dito que “Ninguém mexeu com o Brasil quando (omiti o nome) contestou eleição.”.

Na verdade, quem ousou contestar a última eleição presidencial brasileira foi o partido do candidato à reeleição, mas mereceu sonoro não como resposta, acompanhado de assombrosa multa de 22 milhões de reais, que tão atordoado que simplesmente que resolveu pagá-la e desistir de recorrer, talvez por não ter elementos capazes de comprovar as suas alegações sobre possíveis irregularidades e tudo ficou por isso mesmo, não mais se falando sobre o assunto.

Ou seja, não é verdade que o mencionado político tenha contestado a eleição, de vez que não consta qualquer recurso que ele tenha protocolado nesse sentido.

É verdade que ele ficou o tem todo se queixando sobre possíveis possibilidade de fraude no sistema eleitoral brasileiro, mas não teve capacidade para provar as suas insinuações.

Ou seja, embora o sistema eleitoral brasileiro poderia causar possibilidade para fraude, nunca foi apresentado, formalmente, provas sobre isso, de modo a alterar o resultado das urnas.

Isso não se pode dizer da monstruosa fraude nas eleições venezuelanas, quando a oposição coligiu aproximadamente 75% das atas oficiais e provou, com base em documentos revestidos de credibilidade oficial, que o candidato da oposição foi eleito com os votos dos eleitores venezuelanos.

Não obstante, os órgãos do governo declararam o presidente ditador vitorioso, sem apresentar as atas pertinentes.

Isso, sim, está mais do que comprovado a grosseira fraude, que não pode ser admitida de maneira alguma.

O ditador venezuelano não conseguiu apropriado exemplo para tentar justificar a monstruosidade perpetrada por ele, na montagem fraudulenta da sua reeleição, fato este que realmente é absolutamente injustificável e inadmissível, ante os princípios democráticos.

            Brasília, em 31 de agosto de 2024

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