quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Prêmio à dedicação

 

Um neurologista e pesquisador brasileiro conquistou o Prêmio Henry Wisniewski de Contribuição ao Longo da Vida, por suas expressivas contribuições, consideradas de impacto duradouro na área de Alzheimer e demência. 

O mencionado cientista afirmou que "Eu nunca imaginei que fosse ganhar. Estou muito satisfeito pelo reconhecimento internacional e espero que isso gere auxílio para as pesquisas que fazemos".

O professor vem pesquisando sobre neurologia cognitiva e comportamental, com especialidade na área de demência, tendo alegado que  "Comecei a fazer neurologia quando o Alzheimer era considerado uma doença rara".

Atualmente, o pesquisador vem pesquisando o cérebro de superidosos, no caso das pessoas que possuem memória afiada mesmo frente ao envelhecimento.

O professor disse que também analisa biomarcadores de doenças neurodegenerativas em macacos-prego, considerados os macacos mais inteligentes das Américas.

O pesquisador esclareceu que participa ainda de pesquisa mundial junto à Associação de Alzheimer sobre a prevenção da doença em pessoas com predisposição genética, coordenando os esforços na América Latina nos esforços de novas conquistas.

Por fim, o professor afirmou que busca a oportunidade para a criação de Clínica da Memória, onde os pacientes com Alzheimer possam ser recebidos de forma mais acolhedora e confortavelmente.

Sim, a criação de clínica especializada para propiciar conforto e bom tratamento aos doentes de Alzheimer, que realmente há enorme carência, mas, à toda evidência, a prioridade mesmo é a intensificação das pesquisas, com a finalidade da descoberta da origem da doença ou até mesmo a criação de vacina capaz de curar ou de neutralizar o avanço da doença.   

É muito importante se saber que tem alguém interessado em pesquisar os avanços dessa terrível doença, que tem por principal consequência apagar a memória do ser humano, por meio de doença de difícil controle e muito menos tratamento, tão complicadas têm sido as suas causas ainda sob pesquisas que, praticamente, se encontram engatinhando, por conta de pouquíssimo ou nenhum resultado satisfatório.

De qualquer forma, vale a pena todo esforço, mesmo que isolado, na busca de novas descobertas sobre as causas do Alzheimer, que atinge preferencialmente os idosos, que não tiveram a sorte da imunidade de tamanho castigo da natureza.

A propósito, estranha-se muitíssimo a visível falta de interesse mundial pela busca do descobrimento das causas do Alzheimer e do tratamento efetivo dessa doença, diante da importância da integridade da saúde humana.

A verdade é que não se percebe qualquer forma de mobilização, por iniciativa das nações, nem mesmo daqueles mais desenvolvidas nem de organizações internacionais, que poderiam priorizar investimentos e recursos materiais e pessoais, destinados ao aprofundamento das pesquisas voltadas ao descobrimento de doença que tantos males fazem à humanidade.

Ao parabenizar o professor brasileiro, por sua importante contribuição aos estudos em área tão sensível do interesse do ser humano, tem-se a esperança de que as nações evoluídas sejam despertadas para a urgente necessidade da priorização de investimentos nos estudos das causas do Alzheimer, tendo em vista o total desprezo à doença que afeta terrivelmente a saúde das pessoas idosas e isso exige cuidados especiais que são dispensados em outras áreas de igual importância para o homem.    

Brasília, em 8 de agosto de 2024

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