Um neurologista e pesquisador brasileiro conquistou o Prêmio Henry
Wisniewski de Contribuição ao Longo da Vida, por suas expressivas contribuições,
consideradas de impacto duradouro na área de Alzheimer e demência.
O mencionado cientista afirmou que "Eu nunca imaginei que fosse
ganhar. Estou muito satisfeito pelo reconhecimento internacional e espero que
isso gere auxílio para as pesquisas que fazemos".
O professor vem pesquisando sobre neurologia cognitiva e comportamental,
com especialidade na área de demência, tendo alegado que "Comecei a fazer neurologia quando o
Alzheimer era considerado uma doença rara".
Atualmente, o pesquisador vem pesquisando o cérebro de superidosos, no
caso das pessoas que possuem memória afiada mesmo frente ao envelhecimento.
O professor disse que também analisa biomarcadores de doenças
neurodegenerativas em macacos-prego, considerados os macacos mais inteligentes
das Américas.
O pesquisador esclareceu que participa ainda de pesquisa mundial junto à
Associação de Alzheimer sobre a prevenção da doença em pessoas com
predisposição genética, coordenando os esforços na América Latina nos esforços
de novas conquistas.
Por fim, o professor afirmou que busca a oportunidade para a criação de
Clínica da Memória, onde os pacientes com Alzheimer possam ser recebidos de
forma mais acolhedora e confortavelmente.
Sim, a criação de clínica especializada para propiciar conforto e bom
tratamento aos doentes de Alzheimer, que realmente há enorme carência, mas, à
toda evidência, a prioridade mesmo é a intensificação das pesquisas, com a
finalidade da descoberta da origem da doença ou até mesmo a criação de vacina
capaz de curar ou de neutralizar o avanço da doença.
É muito importante se saber que tem alguém interessado em pesquisar os
avanços dessa terrível doença, que tem por principal consequência apagar a
memória do ser humano, por meio de doença de difícil controle e muito menos
tratamento, tão complicadas têm sido as suas causas ainda sob pesquisas que,
praticamente, se encontram engatinhando, por conta de pouquíssimo ou nenhum
resultado satisfatório.
De qualquer forma, vale a pena todo esforço, mesmo que isolado, na busca
de novas descobertas sobre as causas do Alzheimer, que atinge preferencialmente
os idosos, que não tiveram a sorte da imunidade de tamanho castigo da natureza.
A propósito, estranha-se muitíssimo a visível falta de interesse mundial
pela busca do descobrimento das causas do Alzheimer e do tratamento efetivo
dessa doença, diante da importância da integridade da saúde humana.
A verdade é que não se percebe qualquer forma de mobilização, por
iniciativa das nações, nem mesmo daqueles mais desenvolvidas nem de
organizações internacionais, que poderiam priorizar investimentos e recursos
materiais e pessoais, destinados ao aprofundamento das pesquisas voltadas ao
descobrimento de doença que tantos males fazem à humanidade.
Ao parabenizar o professor brasileiro, por sua importante contribuição
aos estudos em área tão sensível do interesse do ser humano, tem-se a esperança
de que as nações evoluídas sejam despertadas para a urgente necessidade da
priorização de investimentos nos estudos das causas do Alzheimer, tendo em
vista o total desprezo à doença que afeta terrivelmente a saúde das pessoas
idosas e isso exige cuidados especiais que são dispensados em outras áreas de
igual importância para o homem.
Brasília, em 8 de agosto de 2024
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