O vôlei de praia é ouro com Ana Patrícia e Duda, que se tornaram campeãs olímpicas, em jornada perfeita de
sucessivos e marcantes jogos, quando elas somente perderam dois sets, em toda
campanha parisiense.
As brasileiras brilharam desde o início da Olimpíada, tendo a presença majestosa
da Torre Eiffel, como a abençoar os mirabolantes lances delas, até a última
jogada para a conquista da tão desejada medalha de ouro.
Na verdade, a beleza da arena de vôlei de praia de Paris foi o palco
ideal para atapetar o desfile das rainhas do vôlei de praia, que se sentiram
muito à vontade para o seu desfile sobre as adversárias.
No momento do jogo, acontecia, casualmente, a contemplação do
deslumbrante pôr do sol parisiense, em harmonia com a grandeza do jogo que se
desenrolava para a eternização da glória olímpica, enfeixada com a colocação do
ouro no perito das meninas brasileiras, fato que viria em seguida, depois de
tantas inspirações para jogadas perfeitas e mirabolantes.
Em clima de alto astral, a dupla brasileira teve a oportunidade de
desfilar o seu talento em areias parisienses, em disputa épica, que passa para
a história como o dia em que as dificuldades iniciais foram transformadas,
sabe-se lá como, em final feliz, com o aparecimento do jeitinho vindo sabe de
onde, para a vitória consagradora.
O importante mesmo é que prevaleceram o equilíbrio e o controle do jogo
para elas, mesmo em momentos em que tudo não ia dar certo e parecia que o jogo
estava perdido, mas nada foi capaz de abalar a concentração e as jogadas ideais
voltavam à feição das brasileiras, que tiveram força suficiente para,
finalmente, aportarem em areias serenas e pacíficas, com o ouro reluzindo no
peito.
É preciso se reconhecer que essas meninas deram o sangue, o suor e a
lágrima, para atingirem o ápice do pódio olímpico, em tão disputada medalha, que
tem a síntese do altruísmo, da dedicação da bravura de duas destemidas
guerreiras.
Trata-se, como todas as láureas, de merecidíssimas medalhas, por tudo
que fizeram essas combativas garotas, que souberam espanar para longe os
obstáculos, com a habilidade digna do ouro olímpico.
Parabéns, Duda e Ana Patrícia, legítimas representantes da garra brasileira,
dignamente merecedoras dos aplausos campeãs.
Brasília, em 10 de agosto de 2024
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