Tendo visto reiteradas invocações de nomes de pessoas que fizeram parte
da vida amigável, na Terra, por parte de integrantes de grupo social, que ficam
lembrando delas em conversas, como se elas ainda estivessem entre nós,
lembrando de momentos e fatos em que elas participaram.
Diante disso, eu disse que tenho o maior respeito pelas sábias opiniões
das pessoas, porque isso faz parte da diversidade criativa do ser humano, a par
da reverência ao sagrado respeito à liberdade de expressão, que se harmonizam
com os princípios democráticos.
Isso me permite também que eu possa me manifestar igualmente em opinião
sobre o que penso acerca dos fatos da vida e isso serve como corolário natural da
maior importante como ilação inerente ao direito de pensamento das pessoas.
Nesse contexto, gostaria de enlevar a melhor compreensão no sentido de
externar o meu pensamento sobre as pessoas que já morreram, que, por óbvio,
passaram para plano diverso do terreno, estando agora em ambiente que é próprio
para a continuidade no sublime espaço celestial ou algo não terreno.
Nesse ponto, peço vênia para invocar o devido respeito às pessoas que já
se foram e estão em ambiente dissociado do nosso, motivo que não faz sentido seus
nomes serem mencionados a todo instante, especificamente nas redes sociais,
mesmo que isso se faça de maneira visivelmente carinhosa, mas imagina-se que
essa forma de alegação tem ligação direta com a pessoa invocada.
Isso vale se imaginar que a privacidade desses entes, vamos dizer assim,
espirituais pode estar sendo invadida, indevidamente violada, e, de certa
forma, perturbada, quando eles merecem e exigem o sossego dos anjos, que se
imagina serem nessas condições que eles se assemelham.
A meu sentir, como é bom se invocar e mencionar fatos, passagens,
lembranças e saudades sobre as pessoas queridas que se foram e continuam
eternizadas nos nossos corações, porque elas deixaram marcas indeléveis em
nossos sentimentos, mas isso precisa haver estreito devotamento de respeito,
evitando-se a banalização da exposição de seus nomes nas poluídas redes sociais,
sem nenhuma motivação que a justifique.
Imagina-se que essas menções são da maior importância, mas apenas no
seio da família e dos amigos próximos, em ocasiões especiais e quando realmente
tiver vontade de se invocarem as lembranças das pessoas queridas, mas não faz o
menor sentido que isso aconteça nas redes sociais, apenas para se dizer o óbvio
sobre o sentimento que é mais do que notório de muito amor por elas?
Nesse sentido, a minha ponderação tem muito com o verdadeiro amor às
pessoas que já se despediram de nós, permitindo que os nomes delas sejam
invocados somente quando for extremamente necessário, se realmente isso não for
impossível, como importante contribuição à tranquilidade das pessoas queridas,
que agradecem por terem seus novos preservados da poluição terrena,
principalmente que elas sabem perfeitamente o amor que sentimos por elas.
Convém se ressaltar, por oportuno, que se trata de opinião pessoal, sob
o meu sagrado direito do livre pensamento, que não serve de censura a quem tem
opinião diferente da minha, que se compadece com igual direito do discernimento
pessoal de cada um.
Enfim, penso que essa forma de interpretação tem muito a ver com a experiência
religiosa e espiritual de cada pessoa, quanto à importância que se atribui à vivência dos entes queridos em
outras galáxias ou planos espirituais ou planície celeste, segundo a sentido de
cada um sobre a existência ou não de vida após a morte.
É claro que o meu sentir diz com a possiblidade de vida após a morte e,
assim sendo, lá, por óbvio, tudo se ajusta à nova ordem, à nova realidade, mesmo
que se aproveitem as experiências terrenas, apenas os fluidos benéficos.
Trata-se sobre a possibilidade de nova vida e de novos hábitos, com mais
razão para que a paz e a harmonia
imperem nessas novas dimensões universais.
Brasília, em 3 de julho de 2024
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