sábado, 3 de agosto de 2024

Paz nas galáxias?

 

Tendo visto reiteradas invocações de nomes de pessoas que fizeram parte da vida amigável, na Terra, por parte de integrantes de grupo social, que ficam lembrando delas em conversas, como se elas ainda estivessem entre nós, lembrando de momentos e fatos em que elas participaram.

Diante disso, eu disse que tenho o maior respeito pelas sábias opiniões das pessoas, porque isso faz parte da diversidade criativa do ser humano, a par da reverência ao sagrado respeito à liberdade de expressão, que se harmonizam com os princípios democráticos.

Isso me permite também que eu possa me manifestar igualmente em opinião sobre o que penso acerca dos fatos da vida e isso serve como corolário natural da maior importante como ilação inerente ao direito de pensamento das pessoas.

Nesse contexto, gostaria de enlevar a melhor compreensão no sentido de externar o meu pensamento sobre as pessoas que já morreram, que, por óbvio, passaram para plano diverso do terreno, estando agora em ambiente que é próprio para a continuidade no sublime espaço celestial ou algo não terreno.

Nesse ponto, peço vênia para invocar o devido respeito às pessoas que já se foram e estão em ambiente dissociado do nosso, motivo que não faz sentido seus nomes serem mencionados a todo instante, especificamente nas redes sociais, mesmo que isso se faça de maneira visivelmente carinhosa, mas imagina-se que essa forma de alegação tem ligação direta com a pessoa invocada.

Isso vale se imaginar que a privacidade desses entes, vamos dizer assim, espirituais pode estar sendo invadida, indevidamente violada, e, de certa forma, perturbada, quando eles merecem e exigem o sossego dos anjos, que se imagina serem nessas condições que eles se assemelham.

A meu sentir, como é bom se invocar e mencionar fatos, passagens, lembranças e saudades sobre as pessoas queridas que se foram e continuam eternizadas nos nossos corações, porque elas deixaram marcas indeléveis em nossos sentimentos, mas isso precisa haver estreito devotamento de respeito, evitando-se a banalização da exposição de seus nomes nas poluídas redes sociais, sem nenhuma motivação que a justifique.

Imagina-se que essas menções são da maior importância, mas apenas no seio da família e dos amigos próximos, em ocasiões especiais e quando realmente tiver vontade de se invocarem as lembranças das pessoas queridas, mas não faz o menor sentido que isso aconteça nas redes sociais, apenas para se dizer o óbvio sobre o sentimento que é mais do que notório de muito amor por elas? 

Nesse sentido, a minha ponderação tem muito com o verdadeiro amor às pessoas que já se despediram de nós, permitindo que os nomes delas sejam invocados somente quando for extremamente necessário, se realmente isso não for impossível, como importante contribuição à tranquilidade das pessoas queridas, que agradecem por terem seus novos preservados da poluição terrena, principalmente que elas sabem perfeitamente o amor que sentimos por elas.

Convém se ressaltar, por oportuno, que se trata de opinião pessoal, sob o meu sagrado direito do livre pensamento, que não serve de censura a quem tem opinião diferente da minha, que se compadece com igual direito do discernimento pessoal de cada um.

Enfim, penso que essa forma de interpretação tem muito a ver com a experiência religiosa e espiritual de cada pessoa, quanto à importância que se  atribui à vivência dos entes queridos em outras galáxias ou planos espirituais ou planície celeste, segundo a sentido de cada um sobre a existência ou não de vida após a morte.  

É claro que o meu sentir diz com a possiblidade de vida após a morte e, assim sendo, lá, por óbvio, tudo se ajusta à nova ordem, à nova realidade, mesmo que se aproveitem as experiências terrenas, apenas os fluidos benéficos.

Trata-se sobre a possibilidade de nova vida e de novos hábitos, com mais razão  para que a paz e a harmonia imperem nessas novas dimensões universais.   

Brasília, em 3 de julho de 2024

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