Vi, em vídeo, por contra de enorme lembrança o jumento, que estava
equipado com ancoretas, destinadas ao transporte de água, os quais são símbolos
da nossa região de Uiraúna, Paraíba.
As imagens do jumentinho me transportaram para tempos idos das décadas
de cinquenta e sessenta, início e fim, respectivamente, quando eu também tinha
meu inseparável jumentinho, para o transporte de toda forma de mantimentos,
como água, rapadura, lenha, legumes e todas as formas de objetos necessários ao
lar.
Eu abastecia a casa de meus pais, muitas vezes, com a água trazida do
Sítio Canadá ou de qualquer lugar da proximidade.
Sim, eram tempos que fui obrigado a experimentar essa atividade de abastecimento
de água, por força das circunstâncias, mas me lembro que não era nada fácil e
não se tratava de trabalho prazeroso, não.
Ele era muito trabalhoso, mas tinha que ser feito, porque era necessário
e dependia de mim e, logicamente do jumentinho, a quem devo enorme gratidão
pelo tanto que ele foi importante nesse trabalho.
Não vou dizer que sinto saudade desse tempo, mas posso afirmar que foi
algo que fiz com muito prazer e agradeço a Deus por ter o jumentinho como meu
amigo e irmão dessa labuta difícil, porém bastante facilitado pelo transporte
nos lombos desse importante animalzinho, que foi verdadeiro "burro"
de carga, quando se precisava dele.
Muito obrigado, meu jumentinho inesquecível, porque você foi meu fiel
companheiro dos momentos que eu precisei da sua importante ajuda.
Tenho saudade, sim, do animalzinho chamado jumento, por ele ser o grande
amigo, de todas as horas que passamos juntos, nunca tendo reclamado do trabalho
nem do cansaço!
Fico sempre muito feliz em ver a imagem do jumento, justamente porque ele
faz parte da minha infância, em que que ele foi meu inseparável companheiro do
dia a dia e não tem como esquecer essa velha e saudável amizade.
Salve o inesquecível jumento!
Brasília, em 16 de agosto de 2024
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