Em mensagem publicada nas redes sociais, alguém houve por bem trazer à
baila texto intitulado “Olha que curioso”, vazado com o seguinte teor: “’A
letra J’, o maior Homem que já viveu foi chamado Jesus, criado por um Homem
chamado José, da tribo chamada Judá, numa região chamada Judeia e batizada por
um homem chamado João, em um rio chamado Jordão de uma terra chamada Jerusalém.
Filho de Deus. Filho do Deus chamado Jeová. Impressionante? Agora, o seu país
está sendo salvo do demônio comunista por um homem chamado J... (...)”.
Sim, não resta a mínima dúvida de que é realmente “curioso” o fato da
tremenda coincidência de que o político de nome J..., mencionado na mensagem em
apreço, sendo apontado como estando trabalhando para salvar o país do demônio
comunista, sem fazer nem provar absolutamente nada nesse sentido.
É notório que não há qualquer ato efetivo nem concreto que comprove essa
assertiva, embora ele tivesse todas as condições factíveis para realmente
salvar o Brasil das garras do comunismo, da desonestidade, da incompetência e
da desgraça, que grassa no país.
Esse político poderia, sim, ter feito algo nesse sentido, tendo por base
a Constituição Federal, ex-vi do disposto no artigo 142, que teria respaldado a
decretação da garantia da lei e da ordem, em razão das inúmeras denúncias sobre
possíveis irregularidades ocorridas na operacionalização das urnas eletrônicas.
Lembrando que o sistema eleitoral foi transformado em sigiloso, certamente
por conta do acaso, o que vale dizer, sem possibilidade de acesso, por ninguém
fora do sistema, aos resultados do pleito eleitoral, talvez para se evitar a
transparência sobre a última votação, que foi considerada legítima, mas isso
somente para poucos.
Convém assinalar que, por força do disposto no artigo 37 da Lei Maior do
país, os atos da administração pública, incluídos os de incumbência do órgão
eleitoral, precisa ter publicidade, o que vale se afirmar que eles são ostensivos,
por força do princípio da transparência constitucional.
Certamente que a importante medida referente à garantia da lei e da
ordem teria o condão de revelar a verdade sobre a vontade do eleitor, mostrando
como realmente se fez a votação, que é algo de suma importância no Estado
Democrático de Direito, para se permitir a revelação do verdadeiro vencedor do
pleito presidencial, que certamente jamais teria sido o atual ocupante do
principal trono da República, ante às fortes desconfianças de manipulação do
sistema eleitoral, embora não se tenha prova de coisa alguma, diante do
inadmissível sigilo decretado.
Não obstante, em que pesem as favoráveis condições, posto que o então
presidente do país, de nome inicial com letra “J”, tinha a previsão
constitucional para agir e salvar o Brasil do comunismo, com pleno respaldo
constitucional, mas ele simplesmente se acovardou, ignorou todos os riscos de
desgraça e nada fez, preferindo se recolher ao conforto palaciano, em tumular e
injustificável silêncio e o pior, sem
prestar qualquer esclarecimento aos brasileiros, que era do seu dever.
Em tudo, a omissão foi a pior atitude
adotada pelo político que tem a inicial “J”, porque ele poderia tudo, menos se
omitir para prejudicar o Brasil e os brasileiros, à vista do seu dever inerente
ao cargo que ocupava.
Por fim, para agravar ainda mais a situação, ele houve por bem dar
banana para os brasileiros e fugir, antes do término do seu mandato, para pedir
asilo político em outro país, por temer ser preso por subordinado dele, não
assumindo a integridade dos atos inerentes ao cargo ocupado por ele.
Essa é a verdadeira história de político que tem o nome começado por
“J”, que deixou de honrar o seu principal compromisso de patriota, no sentido
de salvar o Brasil do comunismo e das demais pestes que o acompanham, conforme
todas as desgraças que infestaram o país, graças à incompetência e a
irresponsabilidade do último governo.
em absolutamente nada, a grandeza dos nomes indicados acima, que
realmente dignificaram a simbologia dessa letra.
Na verdade, não passa de verdadeira blasfêmia, a infeliz comparação
analógica imitada com a in vocação do
letra “J”, uma vez que inexiste qualquer fato que indique que esse político estaria
salvando o Brasil, exatamente por completa falta de indício de situação fática
nesse sentido.
Ou seja, é notória a falta de ato efetivo que justifique tamanha e
absurda assertiva, porque isso não passa de indevida falácia, por faltar
fundamentação, uma vez que, à toda evidência, o que se percebe é a
predominância de atos contrários aos princípios da competência e do respeito às
normas jurídicas e constitucionais.
Essa infeliz assertiva no sentido de que o político estaria salvando o
Brasil parece ter outra finalidade, talvez a de elegê-lo pseudoastro de coisa
alguma, conforme mostra a sua história política, posto que ele nada reúne nem
apresenta de concreto em defesa do Brasil, tendo em vista que ele passou o
poder, de mão beijada, vale dizer, sem resistência alguma, em que pese haver
suspeita de irregularidade no processo eleitoral, que exigia a prévia
verificação sobre a sua regularidade, somente isso, como fazem os países
sérios e evoluídos, em termos politicamente democráticos.
Infelizmente isso somente mostra que o povo tem o representante político
que bem merece, como nesse caso, visivelmente construído para a promoção de
político que devia ter como merecimento, em razão do que ele fez ou deixou de
fazer, o desprezo dos brasileiros honrados e dignos, em pagamento da
inadmissível e brutal omissão dele de não ter implantado a intervenção militar,
que, nas circunstâncias, era imprescindível à salvação do Brasil e dos brasileiros.
Por certo, essa medida, sim, teria não só salvado o Brasil do comunismo,
mas, em especial, também afastado do poder a banda indesejável dos políticos
brasileiros.
Infelizmente, repita-se, é bastante lamentável que ainda existe quem
concorde e termine apoiando político destituído de predicativos patrióticos, em
forma de mensagem sem consistência nem fundamento, como essa, com conteúdo
visivelmente falso e ainda com deplorável proposta de compartilhamento.
Enfim, é preciso ter-se a consciência de que o apoio a políticos sem
personalidade, incompetentes e insensatos só demonstra desvalorização e
insensibilidade políticas do eleitor, que não se cuida no sentido de cuidar de
eleger realmente os melhores para representarem os interesses do Brasil e dos
brasileiros.
Essa assertiva se confirma quando se diz que alguém está salvando o
Brasil, quando, na verdade, por conta da omissão dele o país se encontra
atolado nas profundezas do lamaçal da incompetência, da desgovernabilidade e
das arbitrariedades, quando ele próprio tem sido alvo de perseguições, quando tudo
isso poderia ter sido diferente, a partir da verificação sobre a regularidade
das urnas eletrônicas.
Na verdade, os fatos mostram que os brasileiros precisam, com a maior
urgência possível, evoluir muitíssimo, para se atingir melhor nível de
razoabilidade e sensibilidade políticas, de modo que somente seja possível o apoiamento
a políticos que realmente tenham condições de defender os interesses nacionais,
não importando as circunstâncias nem as consequências.
Brasília, em 10 de agosto de 2024
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