terça-feira, 27 de agosto de 2024

Questão de mentalidade

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, é noticiada situação que retrata, muito bem caracterizada, do momento socioeconômico brasileiro, mostrando os motivos pelos quais não tem como o Brasil se desenvolver, conforme o texto transcrito a seguir.

“O Brasil tem 203 milhões de habitantes, sendo que 56 milhões estão sob o Bolsa Família, 53 milhões são crianças e adolescentes, 39 milhões são aposentados ou pensionistas ou recebem auxílios, 12 milhões são servidores públicos e 43 milhões são empresários, empreendedores e funcionários. Que conclusão é possível tirar, a partir desses dados? A renda gerada por uma pessoa do último grupo é repartida entre cinco brasileiros, em média e ainda há estudos que indicam que o número de trabalhadores tem decaído, migrando para outros, enquanto os demais têm aumentado. As pessoas vivendo cada vez mais. O número de aposentados cresce depressa. A expansão dos programas sociais aumenta significativamente o número de beneficiários e os valores dos benefícios. O governo atual vem aumento a contratação de funcionários públicos. Soma-se a tudo isso a adição e o aumento dos impostos. Fica difícil entender como a conta do país fecha e para qual caminho seguiremos. Como você enxerga essa situação?”.

É possível enxergar essa situação de extrema periclitância, em supernação, com reconhecido potencial econômica, que se conforma em permanecer apequenada eternamente, estrangulada pelas causas da incompetência da administração, onde os monumentais problemas são capazes de impedir qualquer forma de iniciativa em condições de reverter o status quo, de modo que o imobilismo gerencial só contribui para a continuidade dessa progressista e deplorável situação de cristalina calamidade consciente.

Na realidade, esse estigma corresponde tanto em mentalidade de um povo, que não tem condições de viver de outra forma, visivelmente consolidada pela incompetência generalizada, independente dos programas do governo, que tutelam essa lástima social, justamente para se tornarem eternamente patrocinadores dessa desgraça socioeconômica.

Haveria, sim, como mudar e reverter esse viciado e decadente quadro socioeconômico, que fora inventado e mantido por políticos de mentalidades das trevas, a partir da implantação de políticas estruturadas sob programas econômicos tendo por base maciços investimentos em revolucionários projetos voltados para a produção de bens, especialmente nas regiões carentes e pobres, tendo por primacial finalidade o seu desenvolvimento, evidentemente visando à dignificação da expressividade das pessoas dependentes do Bolsa Família.

Nesse caso, é preciso que haja forte incentivo para a produtividade e o emprego, evidenciando sem deixar de apoiar as famílias necessitadas, mas somente nas situações visivelmente de vulnerabilidade, em que o governo realmente teria a obrigação de manter os programas sociais, mas sem a necessidade da recompensa do voto, como, lamentavelmente, vem acontecendo, na atualidade.

Enfim, a deplorável situação socioeconômica atual é o retrato fiel da conjuntura paupérrima contextualizada do país, muito bem materializada na atualidade, de tão horroroso que não tem a menor condição de mudança, a curto prazo, porque isso de desgraçado se encontra estratificado, sem o menor interesse, nem por parte do povo e muito menos dos medíocres políticos aproveitadores, posto que estes iriam à falência, com a revolucionária mudança do nefasto quadro socioeconômico vigente.

Urge que o povo se conscientize, para o próprio bem, sobre a imperiosa necessidade de mudança de mentalidade sociopolítica, visando aos investimentos em projetos de desenvolvimento, especialmente nas regiões de prevalência dos programas sociais do governo, que precisam ser substituídos por empregos e dignidade das pessoas.  

Brasília, em 27 de agosto de 2024

 

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