Os governos brasileiro e colombiano anunciaram, em nota conjunta, que
não reconhecerão a proclamação da vitória do ditador da Venezuela, enquanto não
forem publicadas, de forma oficial, as atas pertinentes às últimas eleições
presidenciais.
O Palácio do Planalto afirmou que os presidentes dos citados países, em contato
por telefone, concluíram que é fundamental a apresentação de comprovante sobre
a regularidade das votações em apreço.
O Brasil e a Colômbia reafirmaram, em forma de lembrança, os
compromissos assumidos pelo governo e pela oposição mediante a assinatura dos
Acordos de Barbados, cujo espírito de transparência deve ser rigorosamente respeitado.
No último dia 22, a Justiça venezuelana, que é controlada pelo
presidente ditador, validou a vitória dele,
nas últimas eleições, apenas tendo por base manifestação simplória, sem
qualquer comprovação.
A oposição, como não poderia ser diferente, segue sem reconhecer os
resultados manipulados pelo governo ditatorial, passando a ser perseguida pela
ditadura, que convocou o candidato vitorioso legitimamente nas urnas, para
depor, sob o argumento de fraude nas eleições.
Ou seja, à toda evidência, os órgãos do governo praticam atos
fraudulentos, mas os atribuem à oposição, como se ela estivesse manipulando
resultado falsificado, na tentativa de beneficiar o ditador.
Diante do reconhecimento da vitória do ditador venezuelano, pela Justiça
daquele país, os Estados Unidos da América, a União Europeia e mais onze países
Latino-americanos, além da Organização dos Estados Americanos, já tinham se manifestado imediatamente ao
anúncio dessa decisão, por não reconhecerem a legitimidade do processo
eleitoral da Venezuela.
A verdade é que o mundo inteiro já percebeu, há muito tempo, que a
última eleição da Venezuela foi transformada em verdadeira farsa, em que o
governo ditatorial imaginava que seria facilmente convencido os países sérios
sobre o resultado fraudulento manipulado pelos órgãos controlados por ele.
Acontece que o ditador não contava com a esperteza da oposição, que teve
a iniciativa de coligir a maior quantidade possível das atas oficiais
referentes às urnas de votação, que mostram a verdadeira vontade dos
venezuelanos, tornando praticamente impossível o levantamento unilateral, por
parte dos órgãos oficiais, de resultados encomendados, evidentemente porque
eles nunca vão coincidir com os boletins das urnas, em poder da oposição.
Ou seja, mesmo que o governo ditatorial faça demonstrativo de atas tais
e quais idênticos aos números pretendidos à confirmação do resultado inventado,
as atas oficiais em poder da oposição têm o condão de desmenti-lo e desmascarar
os fraudadores.
O certo é que, dificilmente, o presidente ditatorial consiga convencer
algum governo sério e respeitado a acreditar na brutal e monstruosa farsa de
que ele teria sido vitorioso em eleição notoriamente vencida pela oposição,
conforme comprovam as atas verdadeiramente produzidas pelo próprio governo, as
quais têm fé pública e merecem o crédito pelos países e entidades dignos, que
não podem concordar com nenhuma forma de resultado fraudulento, porque isso é
absolutamente inadmissível, na atualidade, sob pena de se tornarem cúmplice com
a desmoralização dos princípios democráticos e da decência.
Por fim, a propósito da tentativa de reeleição de desumano e sanguinário
tirano, para presidir a Venezuela, é suma importância que o seu governo sirva
de exemplo extremamente nefasto para quem simpatiza o regime socialista, à
vista dos terríveis resultados da sua gestão, que pode ser sintetizada como a
completa destruição de país potencialmente de economia próspera, que se
encontra, atualmente, em situação falimentar de generalizada miséria, em termos
socioeconômicos, tendo imposto verdadeiro martírio ao seu povo, com severas restrições
de alimentos e dos direitos humanos, principalmente com a perda das liberdades individuais e democráticas.
Isso tem o condão de exemplificar, com resultados práticos, o tanto de
maldades absolutas que o desgraçada, insensato e desumano regime socialista,
simpatizado pelos fanáticos brasileiros da esquerda, somente tem condições de
oferecer ao povo, não importando o quanto o país tem de riquezas e grandezas
sociais e econômicas, porque o fim será sempre o mesmo de muita mediocridade e
tristeza, como se apresenta a Venezuela, que ainda tem o apoio do governo
brasileiro, infelizmente.
É preciso, o mais rapidamente possível, se decidir por definitivo basta
à tirania desumana e cruel, à vista de tanto sofrimento já impingido aos
venezuelanos, de modo que sejam revigorados os salutares princípios
humanitários e democráticos.
Enfim, à vista da deplorável situação atual, de bastante clareza sobre
os monstruosos abusos com as tentativas de falsificação do resultado das
eleições presidenciais da Venezuela, os países e as entidades internacionais sérios
precisam declarar vitorioso, o mais urgentemente possível, o candidato da
oposição à Presidência daquele país, tendo por base as atas oficiais coligidas
regularmente junto às urnas eleitorais, que não deixam qualquer margem de
dúvida sobre a derrota do presidente ditador daquele país.
Brasília, em 25 de agosto de 2024
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