quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Ave a professora Lourdinha!

            Diante da republicação, no Facebook, de crônica que eu enalteci qualidades e lembranças da saudosa e admirável professora Lourdinha Bastos, não resisti e escrevi a mensagem a seguir, também à vista de muitas declarações de amor à pessoa dela.

Na minha opinião, a perfeição divina não teve a menor dificuldade para criar pessoa dotada de muitas e especiais qualidades, a exemplo do que aconteceu com a professora Lourdinha Bastos, que realmente teve o dom divino de ser linda, elegante, simpática, inteligente, educada, prendada, sábia, entre outros tantos predicativos que possivelmente essa formidável criatura celestial mereceu em vida, para retribuir ao seu próximo, em forma de bondade, atenção e dedicação às pessoas que ela se relacionava.

Na verdade, Deus caprichou na elaboração de dona Lourdinha, não esquecendo absolutamente nada como pessoa completa e bela, que precisava existir e logo em Uiraúna, para ser referência de bondade, amabilidade, ternura e amor para com as pessoas, mostrando que mais se tornara gentil e dedicada ao próximo, mais ela merecia a admiração e o carinho do povo da querida terra natal, a quem ela honrou com o seu imensurável carinho de educadora primorosa e de escol.

A lição de amor plantada por dona Lourdinha, em nossos corações, permanece vicejando nos dias atuais, com o seu perfume de sabedoria e meiguice, porque tudo que ela fez tinha a marca da perfeição e da bondade, porque ela só tratava as pessoas e as coisas com carinho e amor, que eram marcas peculiares dela.

Como conterrâneo da professora Lourdinha Bastos, agradeço a Deus por ter tido o merecimento de conhecê-la e ter alguns contatos com ela, justamente por ela realmente ter sido pessoa simplesmente notável, especial e admirável, verdadeira obra-prima divina, que foi mandada por Deus para mostrar como era bom praticar as belezas da vida e fazer as pessoas felizes.

Ave a professora Lourdinha Bastos!

            Brasília, em 29 de janeiro de 2025

À busca da esperança

 

De acordo com recente pesquisa realizada por importante empresa especializada, 49% das pessoas ouvidas disseram que reprovam o desempenho do presidente do país, enquanto ele tem a aprovação de 47% das pessoas que se manifestaram, mostrando que vem caindo o índice de aprovação dele.

Não chegar a ser surpresa, mas foi constatado que o maior índice de aprovação do mandatário se situa precisamente no Nordeste, com 60% das pessoas pesquisadas, fato este que mostra queda de sete pontos percentuais, com relação à pesquisa anterior, evidenciando o maior crescimento de rejeição ao desempenho dele.

Em princípio, as opiniões da maioria dos pesquisados, com índice indicativo de 49%, parecem melhor refletir algo relacionado com a realidade dos fatos, quando a pessoa avaliada, por enquanto, tem demonstrado extrema dificuldade para justificar o motivo pelo qual ela teria sido eleita e empossada no relevante cargo presidencial.

A verdade é que o presidente não consegue realizar políticas satisfatórias aos anseios da população, posto que, ao contrário, as críticas ao seu governo são generalizadas, salvo com relação à avaliação de seus fiéis seguidores, que veem bondade em tudo o que ele faz ou deixa de fazer, conforme mostram os fatos.

Por seu turno, parece contraditório que 47% dos entrevistados tenham o aprovado, quando não se vislumbram resultados do desempenho satisfatório da pessoa avaliada, segundo os índices e os resultados apresentados pelo governo, que nada mostra como realizado ou apenas pífia e desanimadora realização ou, como se disse, efetivamente nada plausível como parâmetro de avaliação, à vista do desempenho do governo, que não consegue apresentar boas colheitas da sua gestão, em termos de benefício socioeconômico.  

É bem provável que essa pesquisa possa refletir a consciência ideológica das pessoas que tendem a defender causas segundo a sua conveniência política, em que, mesmo não tendo nada a se comemorar, mesmo assim é o que as satisfaz, justamente para não se permitir espaço para a competência e a eficiência na administração pública, no dizer de que: quanto pior, melhor.

Não se quer dizer com isso que as pessoas estejam erradas ou enganadas, não, porque o desvio de padronização pode estar na forma de interpretação dos fatos, obviamente com o poderoso auxílio da nefasta ideologia, que consegue enxergar algo importante onde só existe deficiência e dificuldade, que parece ser o caso da realidade brasileira.

À toda evidência, o resultado da presente pesquisa parece refletir algo irracional e irrazoável, à vista de se terem resultados quase idênticos, para positivo e negativo, ao mesmo tempo, o que mostra a verdadeiro sentido da nefasta polarização prevalente no país, quando se deveria avaliar precisamente o real resultado do desempenho do presidente do país, independentemente de ideologia ou de quaisquer outros fatores senão o real trabalho realizado pelo governo, em forma do que foi efetivamente apresentado para a sociedade.

Enfim, parece assistir maior razão para as outras pessoas pesquisadas, com 4%, que se manifestaram dizendo que não sabiam ou não quiseram se manifestar, cuja resposta ou a sua falta parecem as mais condizentes com a realidade dos fatos, porquanto nada existe mesmo para ser avaliado, em termos de desempenho presidencial, quando, nesse caso, o único interesse é a soma dos resultados, que, como visto, é inexistente, mesmo.

Enfim, os verdadeiros brasileiros esperam que as futuras pesquisas possam realmente refletir algo substancial e não fantasioso como parece ser o resultado da atual, quando se apresentam manifestações que efetivamente não representam o real desempenho de absolutamente nada, porquanto os índices mostrados parecem refletir muito mais sentimentos ideológicos do que propriamente a situação da atual gestão brasileira, porque o seu estágio é tão precário que não oferece condições passíveis de avaliação séria e responsável, conforme exigência segura e confiável.  

Brasília, em 30 de janeiro de 2025

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Falta de decoro

 

O virtual futuro presidente da Câmara Federal tem consciência dobre os cuidados que precisa para não melindrar as relações construídas com cada ponto acordado e negociado com as legendas, como forma da garantia do troca-troca alinhavado entre ambos.

Na verdade, as negociatas para assegurar a presidência daquele órgão vão da direita à esquerda, do PL ao PT, tendo o envolvimento de 488 dos 513 deputados, com a garantia da distribuição de vergonhosas recompensas aos políticos.

Ou seja, o favoritismo do candidato tem por base, pasmem, a satisfação de interesses particulares de partidos e pessoalmente de deputados, em que o eleito precisa cumprir literalmente a agenda acertada em troca do voto, ficando explícito que o futuro presidente tem compromisso com os interesses dos parlamentares e não com as causas da instituição para a qual ele foi eleito, em claríssima demonstração de falta de decoro, desonestidade funcional e irresponsabilidade cívica.

 Na realidade, o futuro presidente tem compromisso em agendar ou pautar assuntos delicados ao entendimento dos partidos, nos quais se incluem, por exemplo, a proposta que anistia os acusados pelos atentados nas sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023 e outros que agradam ou não algumas legendas.

Esse assunto é considerado delicado e tem a defesa de partido da direita, mas também encontra forte oposição da ala governista, que tem a maior bancada, no conjunto.

Diante das circunstâncias, o candidato do sistema ainda tem como indefinida a dinâmica que irá adotar na definição da pauta da Câmara, fato este4 que mostra o medo de desagradar um dos lados e perder votos.

Um parlamentar tenta galgar a presidência do órgão explorando exatamente os pontos de degeneração moral, bem como da fragilidade quanto às decisões a serem adotadas, quando estão em jogo a forma vergonhosa de submissão aos interesses estranhos à institucionalidade do órgão, a serem normal e servilmente gerenciados pelo eleito, que não passa de fantoche dos tubarões aproveitadores do Parlamento e das benesses do poder público, que são maioria absoluta no exercício do mandato.

Um candidato da oposição ao sistema dominante disse que “Não há clareza sobre quais propostas da oposição serão, de fato, implementadas por (omiti o nome), caso ele seja eleito. E, quando alguém tem apoio do (omiti o nome do partido), eu fico automaticamente com o pé atrás”.

Na verdade, o candidato do sistema prefere não dizer os pontos negociados, como os principais acordos nebulosos fechados, em troca de votos.

Não obstante, é certo que ele já conta com os votos dos parlamentares da situação, que tem sido a base da aprovação dos projetos do governo, mantidos e assegurados sob gordas e questionáveis emendas parlamentares e isso vem sendo o ponto nevrálgico que fundamenta as decisões no Congresso Nacional, nada que assegure a credibilidade do decoro parlamentar, diante da certeza da existência do indecente e indigno troca-troca, sob a égide dos interesses individuais e partidários, em detrimento das causas inerentes ao interesse público.

Agora, na reta final da campanha, tudo fica muito nítido sobre a consolidação do que há de mais degradante da política brasileira, em que, no caso, os deputados se esforçam na concentração de seus votos unicamente no candidato que se comprometa a satisfazer os seus escusos anseios particulares, basicamente em troca de cargos e outras formas que estejam em harmonia com os seus objetivos políticos e isso fica muito bem claro, quando um dos candidatos merecem o apoio quase unânime.

Enfim, cada vez mais se impõe que os verdadeiros brasileiros precisam se conscientizar sobre a urgente moralização do Brasil, especialmente na eleição somente de parlamentares que demonstrem ter vergonha, caráter, decoro e dignidade, na defesa exclusivamente dos interesses do Brasil e do povo.

Brasília, em 29 de janeiro de 2025

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Ave Bonifácio Fernandes!

 

De repente, texto que escrevi há exatamente um ano, dizendo algumas qualidades grande benfeitor e humanista Bonifácio Fernandes, o médico prático de Uiraúna, eu disse as palavras a seguir, tendo por base que essa pessoa sempre me inspira a falar sobre o seu riquíssimo legado de benemerência e caridade.

Fico muito feliz e até emocionado, porque é exatamente o meu sentimento quando revejo, por foto, a pessoa desse gigante e imortal benemérito, em ver minha crônica escrita em homenagem ao saudoso e querido Bonifácio Fernandes vir novamente a público.

Diante da grandeza dessa admirável pessoa que, por sua importância para o povo de Uiraúna, ele merece ser lembrado eternamente, tendo o seu busto colocado em local de principal movimentação de pessoas da cidade.

A imagem dele precisa ser mostrada em local visível, encimada de mensagem bem escrita, dizendo a real e infinita importância do maior humanista que essa cidade já conheceu, com todo respeito às outras pessoas, mas jamais comparáveis à dimensão extraordinária da obra humanitária realizada por Bonifácio Fernandes.

Ele teve a humildade de se dedicar de corpo e alma ao ofício confiado a ele por Deus, para curar enfermos e salvar vidas humanas, em missão especial somente confiada a quem realmente tinha a abnegação de amar muito mais ao próximo do que a si mesmo.

Esse imponente ser humano era assim como eu conheci, pessoa muito simples, mas possuidora de áurea divina, com sentimentos extremamente sensíveis às causas do povo, em especial da classe humilde, a quem ele mais se relacionava para realizar o seu caridoso trabalho de assistência aos necessitados.   

À toda evidência, o Bonifácio se pareceu muito com o ser lendário, que aparece, realiza a sua fantástica obra dotada de todos os princípios e atributos de verdadeiro humanista completo, que foi criado com os dons apropriados para se dedicar à melhor causa criada por Deus, que foi a do amparo aos aflitos e necessitados.

Enfim, eu não gostaria de defender a canonização do “santo” Bonifácio Fernandes, porque a sua obra já foi santificada quando ele era vivo e tudo que vinha dele era algo divino, à vista de ele ter sido ungido com esse especial poder de realizar o efetivo bem ao seu próximo.

Por derradeiro, a par de eu já ter lutado brava e insistentemente para torná-lo herói de Uiraúna, agora, eu venho defender a colocação do seu busto em local público e da maior visibilidade, como forma não só de reconhecimento à pessoa maravilhosa que tanto dignificou o ser humano e precisa ser lembrada infinitamente por seu invejável legado de sublime amor ao próximo.

Ave Bonifácio Fernandes!

Brasília, em 27 de janeiro de 2025

Parabéns, Reginaldo!

             Estamos    reunidos   em    confraternização,    familiares    e    amigos,     para comemorarmos o aniversário de Reginaldo, a quem desejamos os melhores augúrios de todas as formas de felicidade.

A felicidade esta que tem sido a sua fiel companheira, que a procura compartilhar com as pessoas em forma de emanação de compaixão, solidariedade e amor.

Comemora-se agora a vida de Reginaldo, que é dádiva divina e tem sido muito bem aproveitada com sabedoria e inteligência por ele, na forma do melhor dom possível, em valorização dos princípios cristãos e humanitários, evidentemente em harmonia com a grandeza do seu coração, como assim tem sido a sua vida.

Toda a fantástica e exemplar história de vida de Reginaldo não chega a ser novidade, quando se sabe que ela se lastreia sob os pilares de fidelidade aos princípios do Evangelho de Jesus Cristo, ao semear e cultivar somente boas obras, segundo as lições de bondade e amor ao próximo.

Isso o faz pessoa virtuosa e amada por todos com quem convive e partilha sentimentos de felicidade, amizade, cooperação e amor.

Como não poderia ser diferente, familiares e amigos sentem o privilégio em privar da amizade e do carinho de Reginaldo, que não poderia ter melhor  áurea de bondade, com o sublime poder de emanar somente bons presságios, que atraem e irradiam alegria e prazer de viver feliz e bem-aventurado.

Enfim, devotamos preces aos céus para agradecer a vida de Reginaldo, ao ensejo, aproveitamos para pedir a Deus que nunca luz para iluminar a caminhada sempre firme e brilhante de Reginaldo, para que ele possa viver sempre animado com as inspirações e as graças celestiais.

Parabéns, Reginaldo, com votos de longa vida!

Brasília, em 26 de janeiro de 2025

Prevenções contra fraudes

 

Na atualidade, têm sido frequentes as fraudes envolvendo transações bancárias, por via da internet ou propriamente pelo telefone.

Uma jornalista conta a sua história de prejuízo que começou com chamada, identificada pelo seu celular como sendo o número da sua agência bancária, na qual o vigarista sabia o nome dela, o número da agência e até o número de referência da chave de segurança da vítima, elementos esses que, a princípio, davam muita credibilidade e segurança à conversa, que não teria continuidade se ela tivesse tomado algumas importantes precauções.

Como estratégia recorrente, os estelionatários usam tecnologia para mascararem o número dos próprios telefones e se passarem pelos bancos, de modo a se imaginar que tudo é muito normal e seguro.

Eles miram pessoas expostas em vazamentos na internet, de maneira que possam articular narrativas calcadas em fatos para enganá-las.

A jornalista disse que, "Quando eu atendi, ele se apresentou como 'o Márcio, da sua agência'. Ele me convidou primeiro a ir à agência, antes de se propor a resolver o problema pelo telefone, o que foi mais um fator de confiança".

A vítima disse que o criminoso pediu que ela usasse código para cancelar a transferência, que recomendava o "Cancelamento de agendamento Pix".

Embora tudo estivesse lhe parecendo estranho, o nome da chave Pix lhe deu outro sinal de credibilidade, porquanto as palavras eram apenas o nome fantasia do CNPJ associado ao pagamento.

O prejuízo dela foi de R$ 7.400, cujo valor ela não tem esperança de recuperação, porque ela fez a transferência por espontânea vontade, usando a própria senha, tudo como manda o figurino bancário.

Nesse caso, a fraude se processou por meio do software que altera o código que sinaliza o número de telefone de quem está ligando (o chamado Caller ID), cuja adulteração permite que a chamada seja do número conhecido do banco, mas o que aparece para o usuário é outro, técnica essa que se chama “spoofing”.

Atualmente, não existe programa capaz de detectar o uso dessa tecnologia, mas a Anatel tem o serviço chamado “Origem Verificada” que garante às empresas registradas selo de autenticidade, em que os remetentes verificados também podem exibir imagem do logo da empresa.

De acordo com especialistas em cibersegurança, ainda faltam campanhas educativas para se torna prática a estratégia técnica eficaz contra fraudes bancárias, ou seja, isso depende do interesses dos bancos.

Segundo levantamento sobre as ocorrências de fraudes bancárias, há quadrilhas executando golpes em centrais telefônicas que recorrem a dossiês de informações pessoais vazadas para praticar os crimes contra pessoas expostas por vazamentos.

Os criminosos também coletam dados em campanhas de e-mails e sites falsos na internet, nos quais são pedidos nome, CPF e endereço em troca de supostos benefícios ou prêmios gratuitos.

A Anatel recomenda que o consumidor, antes de ligar ou retornar a chamada, consulte a procedência do telefone na plataforma “Qual Empresa me Ligou”.

A Anatel esclareceu que foi reforçada a fiscalização sobre as operadoras de telefonia fixa, que agora serão obrigadas a enviar relatórios mensais sobre o tráfego de chamadas, incluindo as que tiverem indícios de alteração indevida de código de acesso (spoofing).

Informa-se que a jornalista evitou maior prejuízo depois de ligar para a agência dela, com vistas a confirmar a veracidade dos fatos, quando "A gerente me disse que não havia nenhum Márcio na agência".

Finalmente, a Febraban faz importantes alertas para se evitar risco de golpes com pedidos de transferência via TED e cartão, a par de esclarecer que que bancos nunca pedem informações bancárias; nunca ligue para números de telefone indicados em mensagens; quando receber suposta ligação do banco, confirme a autenticidade da história, ligando para seu gerente ou sua agência;  nunca compartilhe dados como senhas, token e outros dados pessoais em ligações; e consulte o responsável pela linha na plataforma “Que Empresa me Ligou”, caso receba mensagem comercial.

Com isso, tem-se como importante alerta sempre se evitar conversa com quem ligar informando que se trata de banco ou da segurança dele, que é sempre para informar algo errado com a sua conta, com o desejo de ajudar a corrigir a falha, quando se trata mesmo de fraude, que não acontece se o telefone for imediatamente desligado e pronto.

Caso persista alguma dúvida sobre transação bancária, é importante se ligar imediatamente para a sua agência e se esclarecer diretamente na fonte confiável.

Enfim, maior clareza do que consta das supracitadas informações tendem a contribuir para se evitar a incidência de fraude bancárias, evidentemente se elas forem rigorosamente observadas pelas pessoas, quando, do contrário, o prejuízo pode ser inevitável e irrecuperável, posto que a própria pessoa teria fornecido os elementos essenciais para a fraude.

Apelam-se por que as pessoas não se deixem envolver e influenciar por conversas vindas de interessados bonzinhos, normalmente trazendo alerta para a proteção de seus interesses, porque a sua gentileza em atendê-los termina fornecendo os elementos necessários ao desvio de valores da sua conta bancária.

Acorda, pessoal!

Brasília, em 27 de janeiro de 2025

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Equívoco?

 

Em entrevista concedida a um site, o último ex-presidente brasileiro declarou que se arrepende de ter colocado generais na Esplanada, tendo afirmado que faria algo diferente, com a colocação de "ministros mais cascas-grossas" para enfrentar o sistema.

O político afirmou que "Você fala: 'o que faria diferente?' Os ministros palacianos seriam diferentes. Eu não teria lá alguns nomes, um general aqui. Eu não teria mais general ali. Eu ia ter ministros mais parrudos, mais casca-grossa para enfrentar o sistema".

A propósito, a Polícia Federal indiciou quatro generais que participaram da governo dele, por suposta participação em trama golpista, os quais também foram presos, preventivamente, por ordem de juiz da corte maior do país.

O ex-presidente do país confessa, agora, arrependimento por ter nomeado generais no seu governo, não sabendo ele que isso só demonstra a sua incapacidade na escolha das pessoas certas para o cumprimento das missões pretendidas por ele, especialmente porque os militares não tiveram capacidade para enfrentar o sistema, afirmado por ele.

Na verdade, foi o próprio ex-presidente do país que demonstrou não ter tido condições para confrontar-se com o seu pior inimigo, o sistema, porque competia exclusivamente a ele o enfrentamento das situações contrárias ao seu governo.

Por certo, o erro é humano, mas é muito triste e estranho se ouvir de ex-mandatário do país que teria errado na escolha de seus auxiliares, porque é o mesmo que se dizer que houve fracasso nos seus atos, nesse particular, quando nada pior teria ocorrido se ele tivesse nomeado as pessoas certas, os verdadeiros “cascas-grossas”, mas não o fez.

Confessar que teria errado, na sua gestão, é muito importante, porque reconhece o lado humano, mas isso implica também no reconhecimento da fragilidade pessoal de comando, além de expor publicamente que houve, segundo ele, negligência por parte de generais, no cumprimento da missão para a qual eles foram nomeados, o que não é de bom tom tal forma de denúncia, porque isso tem o condão de denunciar completa incompetência, do chefe e dos subordinados.

Ou seja, mesmo ele tendo concluído pela deficiência dos generais e, de roldão, dele próprio, quando afirma que “Eu não teria mais generais aqui.”, desaprovando, de forma geral, a atuação dos militares, no seu governo, isso seria muito mais razoável e elegante que o ex-presidente do país tivesse mantido o seu entendimento somente para ele.

Enfim, confessar arrependimento é muito importante, porque é compreensível como natural ao ser humano, mas desde que isso não envolva outras pessoas, como fez de forma completamente equivocada e insensata o ex-presidente do país.

Brasília, em 24 de janeiro de 2025

Humanização da segurança

O embate entre as forças de segurança pública e as organizações criminosas estão cada vez mais intensas, nos centros metropolitanos, à vista dos crescentes aumentos de mortes.

Em cada ano, os números da violência no país crescem, indicando que as estratégias das políticas construídas pela segurança pública, voltadas especialmente para as periferias das grandes cidades, não têm surtido os efeitos esperados, quais sejam, a diminuição da criminalidade e a proteção pacífica das comunidades da periferia.

Com isso, a população da periferia, formada por pessoas de baixa renda, menos escolarizadas, desprovidas de acesso aos serviços públicos essenciais, que mais sofrem, tanto pela falta de ações do Estado como dos maus-tratos dos criminosos, que são obrigadas a seguir a cartilha deles.

A verdade é que, nesses embates, muitos jovens, homens e mulheres são executados por agentes da polícia, mesmo sendo inocentes, mas culpabilizados apenas por residirem próximos aos marginais, que deles são eternos reféns.

O pior de tudo isso é que, em alguns casos, as investidas policiais na periferia passam a ideia de ação de vingança ou justiçamento, quando a simples busca de um criminoso normalmente se transforma em chacina, atingindo pessoas inocentes.

Observa-se que os grandes líderes do crime organizado, como traficantes de drogas e armas, nem sempre são encontrados e presos, evidentemente continuam em liberdade, comandando a barbárie que é própria da criminalidade.

Diante dessa prática recorrente, suscita-se a indagação natural: por que a inteligência das forças de segurança pública não consegue identificar precisamente a localização dos principais líderes, para o fim de somente  prendê-los, sem necessidade mais violência contra pessoas inocentes?

Compete aos órgãos policiais, na forma legal, investigar e prender os infratores penais e submetê-los ao julgamento do Judiciário, que cuida de condená-los, de acordo com os crimes por eles praticados.

É evidente que os policiais são obrigados a se defender, da melhor forma possível, dos ataques dos criminosos, que quase sempre usam armas superiores às da polícia.

Não obstante, isso não autoriza os policiais dispararem alheiamente contra pessoas inocentes, segundo isso seja comum, segundo as denúncias de moradores onde acontecem as chacinas atribuídas às forças de segurança, atingindo pessoas inocentes e deixando escapar os criminosos.

É fundamental que existam táticas bem definidas, tendo por base informações precisas e concretas, com vistas a se evitar mortes de pessoas da comunidade e se prender os criminosos, que é a finalidade precípua das operações policiais.       

Na verdade, espera-se que as operações policiais, de modo geral, tenham como estratégia a moderação, o bom senso e a sensatez, para que seja possível se evitar mortes de pessoas inocentes, evidentemente na medida do possível.

É sabido que as forças de segurança pública não são treinadas para a truculência nem para o descuido de atirarem contra pessoas inocentes, mas, por força de suas atividades perigosas e de risco, não resta alternativa possível para se evitar situação como essa, sob pena de muitas vezes se incorrer na perda da própria vida.

 Enfim, certamente que os brasileiros apoiam todas as ações empreendidas pelas forças de segurança pública, porque elas são extremamente necessárias e fundamentais, apenas apelando para que, na medida do possível, sejam poupadas as vidas de pessoas inocentes.

Brasília, em 24 de janeiro de 2025 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Dia Mundial da Religião

 

Em texto que circula na internet, consta a mensagem segundo a qual “21/01 – Dia Mundial da Religião: é dia nacional de combate à intolerância religiosa. A ideia de um dia especial para lembrar a importância da religião surgiu em 1949, na Assembleia Espiritual da Fé Babá’í. O objetivo desta data é o de fomentar a comunidade pacífica e o diálogo entre os membros das múltiplas tradições religiosas e a valorização delas como parte da riqueza histórica da humanidade. Desde 2007, esta data foi instituída no Brasil como Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. O ensejo para a criação desta data foi o triste episódio de intolerância que resultou na morte da Mãe Gilda, líder do Candomblé, que veio a falecer depois de ter sua casa atacada e difamada por sua pertença fé.”.   

A verdade é que, à toda evidência, somente a tentativa da eliminação ou da agressão aos fundamentos da religiosidade, já constitui forma desumana de intolerância religiosa, que é plenamente repudiável, à vista de se tratar de a crença ser opção verdadeira, voluntária e pessoal, que não tem nenhuma interferência na vida de ninguém, de modo a causar qualquer forma de incômodo a outrem.

Ou seja, a prática religiosa não prejudica, não depende nem tem reflexo na vida das pessoas, de vez que ser religioso tem como princípio precisamente respeitar todos os direitos possíveis inerentes às pessoas, em forma inteligente de convivência humana.

Sim, é imperioso que haja a conscientização sobre a permanente defesa dos princípios religiosos, porquanto os seus salutares fundamentos são seculares, em forma de tradição, que precisa ser preservada e aperfeiçoada, ante a sua suma importância para a paz espiritual do ser humano, à vista de se permitir preciosamente a busca da pacificação interior tão ansiada pelas pessoas.

Salve o Dia Mundial da Religião!

Brasília, em 21 de janeiro de 2025

Impunidade!

 

O Brasil enfrenta séria crise ética e moral, que se adensa cada vez mais por conta do aperfeiçoamento das suas técnicas horrorosas, muito mais do que se poderia imaginar, evidentemente por contar também com o avanço da tecnologia, que tem o nome de inteligência artificial, que de artificial mesmo tem quase nada, quando ela é associada à esperteza humana, conforme mostram os fatos do cotidiano.

Essa deprimente crise conta com importante ingrediente, que se robustece e se consolida ao longo dos tempos, na forma de impunidade, em que pesem não somente as denúncias de corrupção, em níveis de generalização, mas a própria visibilidade da sua materialidade, que é vista a olhos nus, que ganha importância de banalização, contornos estes que servem de álibi para a disseminação do império da generalizada esculhambação.

A verdade é que nem se percebem ações apropriadas, muito menos políticas públicas, como forma concreta e efetiva de combate ao crime organizado ou às práticas individuais recrimináveis, porquanto o delito se formaliza e prospera livremente, no maravilhoso país do deboche aos princípios do decoro, da ética, da dignidade e da moralidade, que são ignorados por quem a incumbência de adotá-los como respaldo ao combate à criminalidade.

À toda evidência, é preciso se reconhecer o país que tem consciência da desmoralização generalizada e pouco age ou nem age, diante da nutrida desenvoltura da criminalidade que campeia em todas as formas e maneiras tóxicas, com destaque para o crime organizado e a corrupção.

É visível que o país se torna impotente e incapaz para restabelecer os fundamentais princípios da ética, da honestidade e da legalidade, como forma de bons exemplos para futuras gerações e o mundo.

Não há a menor dúvida de que todas as gerações hão de conviver com o país submisso a todas as formas de excrescências morais, ante a banalização do império vergonhoso da criminalidade, que conquistou o “direito”, pasmem, à felicidade com as práticas viciadas da delinquência, que assombrariam terrivelmente em qualquer país minimamente civilizado e sério.

É interessante e até preocupante se perceber que existem aspectos culturais prevalentes que refletem nessa tendência da criminalidade consolidada e preponderante, de certa forma pela prevalência da glamourização dos canalhas, porque eles não se intimidam com as críticas, que não surtem mínimo de intimidação na contumácia de seus atos delituosos.

Infelizmente, nada será mudado no país da impunidade, em termos de combate à criminalidade, com muito mais potencialidade, enquanto não se decretar a prisão de importantes bandidos de colarinho branco, sendo presos, algemados, empilhados em camburões policiais e guardados nos porões infectos das cadeias, além de serem obrigados à devolução das riquezas desviadas.

Enfim, é preciso se acreditar que essa terrível bagunça que privilegia a criminalidade e a impunidade, não é culpa da indolência em desfavor da moralização do país somente das autoridades incumbidas das políticas pertinentes, mas sim também da sociedade, que silencia, em forma implícita de aceitação do império dos atos criminosos e prejudiciais aos interesses não somente do Brasil, mas também dos brasileiros.

Por seu turno, convém se condenar ainda a total indiferença da mídia, que tem responsabilidade pelo caos na segurança pública, quando, ao contrário, ela até glamouriza o banditismo, permitindo o estímulo da lei da esperteza, ficando patente que o bom negócio tem a marca da vantagem em tudo, mesmo que decorrente da delinquência.

Por fim, apelam-se por que os verdadeiros brasileiros se despertem dessa terrível letargia que permite que o país seja tomado pela criminalidade muito bem-organizada, com capacidade para causar barbaridade que estarrece, em termos de violência aos princípios da legalidade, da dignidade e da moralidade, com total prevalência da impunidade, justamente em razão da omissão de todos.      

Brasília, em 22 de janeiro de 2025

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Desrespeito

 

Conforme mensagem que circula nas redes sociais, é mostrada a imagem de um porquinho da Índia e uma galinha, se lamentando por não terem sido convidados para assistir à posse do novo presidente dos Estados Unidos da América.

Embora não estejam explicitamente nominadas as pessoas representadas pelos animais constantes da imagem, é muito fácil de se perceber a quem eles estão se referindo, demonstrando visivelmente forma de ridicularização, que não condiz com os princípios de civilidade e humanismo, próprios das pessoas que se sentem bem sendo tratadas com cortesia e respeito, na conformidade com as boas regras da convivência pacífica.

A verdade é que a disposição dos animaizinhos e o compartilhamento da mensagem identificam claramente a ideologia de quem acha isso engraçado, que nem tem a consciência de se tratar de forma deprimente de vingança, por desejar desprezo às pessoas supostamente ali representadas, ao compará-las com animais irracionais.

Como forma de demonstração de respeito às pessoas, no sentido apropriado de tratamento isonômico, como assim precisa ser observado pelas pessoas educadas, na convivência social, importa que elas possam brincar e se divertir com os fatos da vida, porém procurando prezar o sagrado respeito à dignidade das pessoas, mesmo que elas possam ser consideradas insignificantes por elas, porque isso é outra história que não vem ao presente caso.

Enfim, é muito difícil se ansiar pelo mundo de paz, quando as pessoas incentivam as rixas e as disputas enlevando o sentimento agressivo e desrespeitoso, quando se esperam, para a construção da paz duradoura, ações concretas de tolerância e amor ao próximo.

A pessoa que fez a postagem se dirigiu a mim, dizendo o seguinte: “Amigo, eu recebi esse post num grupo de Sampa, postado por um integrante tão civilizado, e como não houve contestação achei que poderia repassar, mas fique tranquilo, porque ainda sou bem novinha e em tempo de adquirir civilidade para não cometer mais gafes com pessoas que não assumem, mas comprovadamente são de esquerda, pois mais de vez já se doeram por outras postagens que na moral da história são puras brincadeiras. Importante no grupo é não descarregar amarguras e nem frustrações em cima de outros participantes, e VIVAVIDA com alegrias!”.

Em resposta à aludida mensagem, eu disse que, pelo visto, o meu texto, que tem propósito de conscientização das pessoas, para a necessidade do respeito aos princípios de civilidade, posto que a gozação e o deboche indevidos às pessoas, mesmo que elas possam ser consideradas desprezíveis, por quem pensa assim, não passou de intromissão no “direito” de difamar quem bem quiser.

Pouco importa quem gostou ou não gostou do que escrevi, que não teve por propósito senão a defesa da dignidade humana, pouco importando quem é o alvo da gozação, porque eu já fiz muitos textos também defendendo o principal líder da direita, em situações semelhantes a essa tratada no texto atual.

Acho que tenho o direito de me manifestar em todos os assuntos postados nas redes sociais, quer as pessoas gostem ou não, porque penso que o assunto que desenvolvi tem base no bom senso e nas normas de humanismo, porque isso condiz sim com os necessários princípios de civilidade, tão importantes para a construção da paz entre as pessoas.

Enfim, o meu texto expressa apenas o meu sentimento, que tem como propósito não julgar ninguém, mas sim apenas mostrar que a gente, querendo, pode contribuir para o mundo melhor, principalmente sem conflitos, bastando tão somente alimentar somente as boas ideias, evitando disseminar a discórdia.

Infelizmente, não tenho sido compreendido nessa minha empreitada, porque termino contrariando pessoas queridas, que se equivocam em me comparar a esquerdista, quando não é verdade, além de acharem que eu sou pessoa frustrada e amargurada, quando também não é verdade, porque desconheço pessoa mais feliz neste mundo do que eu, que faço o que gosto e respeito a opinião de todos, à vista dos princípios democráticos, se é que se pode falar em democracia, na atualidade, quando as próprias pessoas, se pudessem, censuravam o sagrado direito da liberdade de expressão.

Espera-se que as pessoas novinhas ou velhas atinem sobre a conveniência de se contribuir para a paz mundial, somente compartilhando matérias que engrandeçam as relações no seio da sociedade.

Brasília, em 21 de janeiro de 2025

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Basta ao desprezo

 

Ao ensejo da participação de a esposa do último ex-presidente do país participar da posse do novo presidente dos Estados Unidos da América, vem circulando mensagem desrespeitosa, com insinuação direta de que a esquerda se sentirá de luto.

Esse fato pode até ser motivo de regozijo para quem ver isso como muito  importante, por questão ideologicamente pessoal, mas somente isso.

Agora, impressiona, de forma incrivelmente deprimente se fazer ilação desse evento à desgraçada polarização ideológica, no sentido de tentar menosprezar o adversário com menção que tem, muito visivelmente, por finalidade de humilhação.

Essa forma de atitude tem o condão de alimentar a desnecessária e recriminável maneira anticivilizatória de atiçamento da nada elegante  animosidade, porque isso não leva à absolutamente nada, em termos políticos ou qualquer outra forma de comportamento, tendo em vista que o fato em si não acrescenta nada para os partidários ou seguidores daquela cidadã, mas tem o objetivo de intensificar disputa entre correntes ideológicas.

Sim, tem todo direito de alguém se vangloriar por conquistas, mas isso não autoriza tentar denegrir a dignidade de ninguém, em forma de se querer se  impingir desprezo por algo que não significa nada a se comemorar com tamanha magnitude, como a ex-primeira-dama brasileira tivesse conquistado algo expressivo para o país e os brasileiro.

Tudo isso não passa de mero evento, sem nenhuma contribuição para absolutamente nada, repita-se, em termos de ganho, muito menos político, posto que tudo continuará como antes, no quartel de Abrantes.

Apelam-se por que os brasileiros se contenham nos seus impulsos, sim, comemorando as suas conquistas, mas, acima de tudo, respeitando a dignidade de todos, sem necessidade de nenhuma forma de desprezo.

Brasília, em 20 de janeiro de 2025

domingo, 19 de janeiro de 2025

Cessar-fogo

 

Felizmente o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou em vigor, a partir de agora, após a liberação de reféns por parte desse grupo terrorista, para o alívio das comunidades israelenses e internacionais.

Essa nefasta guerra deixa marcas de bastante destruição, com o registro de milhares de mortes e territórios varridos dos mapas, posto que, por onde ela passou, tudo foi transformado em ruinas e perdas totais, não havendo absolutamente nada para deixar saudade, tendo em vista que não restou nada para ser comemorado diante dos escombros, como aproveitável em benefício do homem.

O acordo negociado tem sentido provisório e promove o cessar-fogo da terrível guerra que já durava 15 meses entre os belicosos, mas o qual pode ser reiniciado, a qualquer momento, “se for necessário e com mais força”, conforme alerta do líder israelense.

O cessar-fogo tem por principal fundamento a imediata troca de reféns, entre ambas as partes envolvidas nos combates, sendo 33 israelenses e 737 palestinos.  

Depois de selada a tão sonhada paz, mesmo que provisória, muitos palestinos se preparam para voltar aos seus velhos lares, que se encontram cobertos de escombros, mas, mesmo assim, eles comemoram a trégua anunciada.

Um palestino disse que “Vou remover os escombros da casa e montar  minha barraca lá. Sabemos que fará frio e não temos cobertores para dormir, mas o importante é retornar à nossa casa.”.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), “a guerra causou nível de destruição sem precedentes na história recente, na Faixa de Gaza. Do lado israelense, foram 1210 mortes, a maioria civis, de acordo com a AFP, baseada em dados oficiais.”.

Agora, algo alarmante e impressionante mesmo é a enorme quantidade de mortes por parte dos palestinos, que atingiu, pasmem, o total de 46.899 pessoas, que perderam a vida com as ofensivas das forças israelenses, em Gaza, conforme dados fornecidos pelo Ministério da Saúde do Hamas.

A verdade é que esse desastre humanitário nem poderia ser diferente, diante da selvageria que é a recriminável guerra, que trata exclusivamente da eliminação de pessoas, que, na sua essência, são criaturas inocentes e indefesas, constituindo verdadeira e injustificável selvageria comandada, incrivelmente, pasmem, por seres humanos, todos notoriamente desprovidos de células normais nos seus miolos cerebrais, porque, do contrário, jamais haveria tamanha barbárie entre as pessoas, que merecem viver apenas em ambiente de paz, respeito e dignidade.

É pena que a gigantesca desgraça da guerra, com a contabilização somente de incalculáveis danos, destruição, principalmente com a perda de muitas vidas humanas e grande prejuízo financeiro e material, ainda assim o bicho homem nunca vai se convencer de que o diálogo e a tolerância são os melhores meios para se conseguir a paz e a convivência sossegada entre os povos, em respeito aos princípios de civilidade e humanismo.

Enfim, não custa nada se apelar para que os povos se conscientizem de que a guerra é o único caminho capaz de nunca se encontra a paz, quando os seus reais princípios são somente de ruínas, destruição e perdas totais, contrariamente aos tão desejados anseios de harmonia, compreensão e paz entre os povos, que são encontrados pelos meios da diplomacia, na forma do diálogo entre os povos civilizados.  

 Brasília, em 19 de janeiro de 2025

sábado, 18 de janeiro de 2025

Perseguição?

 

Conforme vídeo que vem circulando nas redes sociais, é feita apologia à violência, com o infeliz aconselhamento de boicote às lojas pertencentes à irmã do general carrasco dos brasileiros que participaram do movimento de 8 de janeiro.

Trata-se, à toda evidência, de ideia extremamente radical, desumana, cruel e sem fundamento, absolutamente sem a menor plausibilidade, em termos de justificativa razoável, por conta da falta de provas de que ela tenha participado de algo criminoso contra a sociedade, a merecer represália como forma de punição.

Na atualidade, é notório que tanto se reclama por justiça, em respeito aos princípios democráticos, em especial com relação ao tratamento isonômico previsto na Constituição, como forma de preservação da dignidade humana, que foi exatamente o contrário como teria procedido o monstruoso militar, ao participar diretamente da mais injusta prisão de inúmeros compatriotas inocentes, que não cometeram crime algum, segundo os ditames jurídicos vigentes.

Pois bem, a busca por justiça, como forma de se exigir severa punição para o ato de selvageria e desumanidade, deve visar exclusivamente quem agiu com sentimento de dolo e perversidade, ou seja, quem causou a desgraça para muitos brasileiros inocentes e indefesos.

Agora, qual teria sido o real crime praticado pela irmã do militar, para merecer ser tão cruelmente perseguição, a ponto de tentar mobilizar a sociedade para boicotar os negócios dela, causando-lhe enormes prejuízos sem causa alguma a justificar tamanha perversidade?

Acredita-se que tal iniciativa seja perfeitamente pertinente, à vista de alguém ter tido ideia bastante pertinente, caso essa senhora tenha realmente participado direta e juntamente com o bárbaro militar, irmão dela, do ato insano, que merece sim ser boicotada, com o devido rigor, à míngua de outra melhor maneira de penalizar por tão grave crime causado à sociedade.

Não obstante, caso a irmã do militar não tenha participado de absolutamente nada, fica visivelmente caracterizada gigantesca injustiça, em prejudicar os negócios lícitos e honestos dela, cuja atitude constitui nítida forma recriminável e inadmissível de crueldade contra pessoa inocente, por nada haver contra ela, muito menos penalizá-la por apenas por ela ser família de um desprezível e horrendo militar, que desonrou a farda que ele passou a ser indigno de vesti-la.

Nessa injusta e cruel tentativa de se prejudicar pessoa inocente, vem à baila a ideia de se indagar, à luz dos sentimentos de consciência humana, qual a culpa da família se alguém dela praticar assassinato ou qualquer crime grave contra à sociedade?

Toda família ou parte dela vai ser incriminada, para fins de julgamento ou somente o criminoso precisa pagar por seu ato doloso?

Na minha opinião, só o criminoso responde por seus atos, salvo se comprovada a participação de alguém da família como coparticipante do crime, que devem ser julgados pela autoria do ato doloso.

Enfim, essa deplorável tentativa de justiçamento sem causa faz parte das desgraçadas ideologias predominantes, cujos seguidores simplesmente agem sem raciocinar nem se preocupar com as consequências danosas de seus atos, porque importa mesmo para eles é causar maldade e perseguição, em harmonia com a deprimente polarização, que tem latente na mente ingênua da crueldade e da vingança, como formas bestiais da marcação ativa e efetiva de simplesmente existir, mesmo atropelando os comezinhos princípios de civilidade e humanismo.

Apelam-se por que as pessoas se conscientizem, o mais urgentemente possível, sobre a importância da valorização dos princípios da racionalidade, do bom senso e da sensatez, tendo em conta a preservação dos sentimentos de justiça e civilidade.

Brasília, em 18 de janeiro de 2025

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

A saúde da visão infantil

         Têm-se visto grandes avanços na medicina oftalmológica, com o abrangente interesse na busca por tratamentos preventivos, terapêuticos e cirúrgicos visando à melhor proteção da visão humana.

Uma das preocupações nessa na área oftalmológica diz precisamente com a perda de visão acarretada por problemas no cérebro, conhecida como deficiência visual cerebral ou cortical, chamada, em inglês, pela sigla CVI, que é uma das causas comuns de cegueira e de problemas visuais em crianças.

Na opinião dos especialistas, o tratamento dos problemas relacionados com a CVI ainda tem sido muito limitado, devido às dificuldades para a identificação da doença, conforme tem sido o consenso no seio médico.

Diante desse contexto, cientistas do Children's Hospital Los Angeles, nos Estados Unidos da América, conseguiram descobertas importantes na busca do diagnóstico da doença e na melhoria do tratamento desse gravíssimo distúrbio de visão.

Uma pesquisadora do Centro de Visão do supracitado hospital, que é a principal autora do estudo, fez importante detalhamento sobre as pesquisas realizadas nesse assunto específico, que foi publicado na revista Ophthalmology, cuja conclusão sugere que “a CVI deve ser entendida como transtorno do neurodesenvolvimento, diferentemente da perda de visão quase total e permanente associada à cegueira cortical em adultos, geralmente causada por derrames, as crianças com CVI costumam manter alguma capacidade visual, que pode melhorar com o tempo devido à neuroplasticidade.”.

A citada pesquisadora escreveu que “A detecção precoce da CVI é fundamental para permitir intervenção precoce. Estudos sobre crianças com deficiência visual de origem ocular demonstram consistentemente ligação entre a deficiência visual e dificuldades na aprendizagem, desafios nos relacionamentos sociais e piora na qualidade de vida.”.

Um oftalmologista do Hospital Oftalmológico de Brasília declarou que “O diagnóstico dessa condição é muito complexo, principalmente nos primeiros anos de vida. Por isso, sempre ressaltamos a importância de levar o bebê ao oftalmologista, tanto aos seis meses quanto a um ano, com consultas anuais. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhores as chances de tratamento e estimulação visual.”.

Tendo em conta o resumo contextualizado neste texto, pode-se observar que muitas cegueiras em crianças, algumas até definitivas, são estabelecidas por falta de maiores esclarecimentos à população e, principalmente, a falta de visita do bebezinho ao oftalmologista, exatamente diante da cultura generalizada de não se cuidar da visão mito cedo, logo nos primórdios de vida.

Nesse caso específico, torna-se muito importante que haja campanha por parte da saúde pública, das entidades de classe e também por organismos de defesa da visão humana, com vistas aos necessários esclarecimentos médicos à população, em especial das classes mais desassistidas, em termos da saúde primária, mostrando a importância da visitação precoce dos bebês ao oftalmologista, o mais cedo possível, a partir do sexto mês de vida, para possibilitar o diagnóstico e o tratamento de graves doenças da visão, evidentemente com a possibilidade de se evitar a cegueira.

Na verdade, medida nesse sentido tem objetiva primordialmente de se descobrir o mais cedo possível doença gravíssima e cuidar das suas causas, de modo a se evitar graves consequência de visão para a população.  

Enfim, apelam-se por que as mencionadas entidades públicas e privadas se encarreguem também da promoção dos relevantes serviços preventivos da saúde dos olhos das crianças, que são da maior importância para a prevenção e a proteção definitivas da boa visão dos brasileiros.    

            Brasília, em 16 de janeiro de 2025