sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Alimento da alma!

 

Em mini sermão da lavra do padre Joãozinho, com o título de Leitores, o religioso diz, ipsis litteris: “A leitura é um hábito salutar. Livros são alimento para a alma! Jesus, naquele dia, entrou na Sinagoga de seu bairro e tomou nas mãos o livro do profeta Isaías, e leu. Jesus era um leitor! Quem não lê, fica desnutrido espiritualmente, fica girando em torno daquilo que já sabe. Quando um autor dedica um ano para escrever um livro, ele deposita, em algumas páginas, o resumo de seus saberes. E, em pouco tempo, em alguns dias, talvez um mês, você absorve todo aquele livro! E aquilo que alguém levou um ano para dizer, você leva pouco tempo para ler. E isto alimenta a sua alma (Lc 4,14-22).”.

Que bom em saber que o livro tem o condão de alimentar a alma, conforme o sapiente e esclarecedor pensamento do competente padre Joãozinho, que assegura, com a convicção da sua inteligência, que tem muita capacidade para dizer o que considera correto e benéfico para os cristãos.

É verdade que os livros comportam e condensam histórias e narrativas incríveis, não importando o estilo ou o gênero literário, mas quase todas as obras são verdadeiras atração para a mente, porque eles se tornam marcantes e até memoráveis, dada a riqueza de fatos e elementos também emocionantes, que despertam muitos sentidos, inclusive com poderes realmente capazes de alimentar a alma.

Nem sei se eu poderia incluir os meus modestos livros como alimentadores da alma, mas sei perfeitamente que a elaboração deles somente é possível por merecimento do dom divino de permitir que eu escrevinhe as minhas linhas tortas e enviesadas que formam os meus livros, exatamente seguindo os desígnios de Deus, porque, do contrário, eu nada escrevia, segundo penso.

Fico feliz em puder escrever meus livros, sem me preocupar se eles têm influência para alimentar alguma coisa, muito menos a alma, mas sei concretamente que a existência deles é obra de Deus, que me permite que eu os escreva e isso é o suficiente para alimentar, pelo menos, a minha alma.

Amém!

Brasília, em 10 de janeiro de 2025

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