De acordo com recente pesquisa realizada por importante empresa
especializada, 49% das pessoas ouvidas disseram que reprovam o desempenho do
presidente do país, enquanto ele tem a aprovação de 47% das pessoas que se
manifestaram, mostrando que vem caindo o índice de aprovação dele.
Não chegar a ser surpresa, mas foi constatado que o maior índice de aprovação
do mandatário se situa precisamente no Nordeste, com 60% das pessoas
pesquisadas, fato este que mostra queda de sete pontos percentuais, com relação
à pesquisa anterior, evidenciando o maior crescimento de rejeição ao desempenho
dele.
Em princípio, as opiniões da maioria dos pesquisados, com índice
indicativo de 49%, parecem melhor refletir algo relacionado com a realidade dos
fatos, quando a pessoa avaliada, por enquanto, tem demonstrado extrema
dificuldade para justificar o motivo pelo qual ela teria sido eleita e
empossada no relevante cargo presidencial.
A verdade é que o presidente não consegue realizar políticas
satisfatórias aos anseios da população, posto que, ao contrário, as críticas ao
seu governo são generalizadas, salvo com relação à avaliação de seus fiéis
seguidores, que veem bondade em tudo o que ele faz ou deixa de fazer, conforme mostram
os fatos.
Por seu turno, parece contraditório que 47% dos entrevistados tenham o
aprovado, quando não se vislumbram resultados do desempenho satisfatório da
pessoa avaliada, segundo os índices e os resultados apresentados pelo governo,
que nada mostra como realizado ou apenas pífia e desanimadora realização ou,
como se disse, efetivamente nada plausível como parâmetro de avaliação, à vista
do desempenho do governo, que não consegue apresentar boas colheitas da sua gestão,
em termos de benefício socioeconômico.
É bem provável que essa pesquisa possa refletir a consciência ideológica
das pessoas que tendem a defender causas segundo a sua conveniência política,
em que, mesmo não tendo nada a se comemorar, mesmo assim é o que as satisfaz,
justamente para não se permitir espaço para a competência e a eficiência na
administração pública, no dizer de que: quanto pior, melhor.
Não se quer dizer com isso que as pessoas estejam erradas ou enganadas,
não, porque o desvio de padronização pode estar na forma de interpretação dos
fatos, obviamente com o poderoso auxílio da nefasta ideologia, que consegue
enxergar algo importante onde só existe deficiência e dificuldade, que parece
ser o caso da realidade brasileira.
À toda evidência, o resultado da presente pesquisa parece refletir algo
irracional e irrazoável, à vista de se terem resultados quase idênticos, para
positivo e negativo, ao mesmo tempo, o que mostra a verdadeiro sentido da
nefasta polarização prevalente no país, quando se deveria avaliar precisamente
o real resultado do desempenho do presidente do país, independentemente de
ideologia ou de quaisquer outros fatores senão o real trabalho realizado pelo
governo, em forma do que foi efetivamente apresentado para a sociedade.
Enfim, parece assistir maior razão para as outras pessoas pesquisadas,
com 4%, que se manifestaram dizendo que não sabiam ou não quiseram se
manifestar, cuja resposta ou a sua falta parecem as mais condizentes com a
realidade dos fatos, porquanto nada existe mesmo para ser avaliado, em termos
de desempenho presidencial, quando, nesse caso, o único interesse é a soma dos
resultados, que, como visto, é inexistente, mesmo.
Enfim, os verdadeiros brasileiros esperam que as futuras pesquisas
possam realmente refletir algo substancial e não fantasioso como parece ser o
resultado da atual, quando se apresentam manifestações que efetivamente não
representam o real desempenho de absolutamente nada, porquanto os índices mostrados
parecem refletir muito mais sentimentos ideológicos do que propriamente a situação
da atual gestão brasileira, porque o seu estágio é tão precário que não oferece
condições passíveis de avaliação séria e responsável, conforme exigência segura
e confiável.
Brasília, em 30 de janeiro de 2025
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