quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

À busca da esperança

 

De acordo com recente pesquisa realizada por importante empresa especializada, 49% das pessoas ouvidas disseram que reprovam o desempenho do presidente do país, enquanto ele tem a aprovação de 47% das pessoas que se manifestaram, mostrando que vem caindo o índice de aprovação dele.

Não chegar a ser surpresa, mas foi constatado que o maior índice de aprovação do mandatário se situa precisamente no Nordeste, com 60% das pessoas pesquisadas, fato este que mostra queda de sete pontos percentuais, com relação à pesquisa anterior, evidenciando o maior crescimento de rejeição ao desempenho dele.

Em princípio, as opiniões da maioria dos pesquisados, com índice indicativo de 49%, parecem melhor refletir algo relacionado com a realidade dos fatos, quando a pessoa avaliada, por enquanto, tem demonstrado extrema dificuldade para justificar o motivo pelo qual ela teria sido eleita e empossada no relevante cargo presidencial.

A verdade é que o presidente não consegue realizar políticas satisfatórias aos anseios da população, posto que, ao contrário, as críticas ao seu governo são generalizadas, salvo com relação à avaliação de seus fiéis seguidores, que veem bondade em tudo o que ele faz ou deixa de fazer, conforme mostram os fatos.

Por seu turno, parece contraditório que 47% dos entrevistados tenham o aprovado, quando não se vislumbram resultados do desempenho satisfatório da pessoa avaliada, segundo os índices e os resultados apresentados pelo governo, que nada mostra como realizado ou apenas pífia e desanimadora realização ou, como se disse, efetivamente nada plausível como parâmetro de avaliação, à vista do desempenho do governo, que não consegue apresentar boas colheitas da sua gestão, em termos de benefício socioeconômico.  

É bem provável que essa pesquisa possa refletir a consciência ideológica das pessoas que tendem a defender causas segundo a sua conveniência política, em que, mesmo não tendo nada a se comemorar, mesmo assim é o que as satisfaz, justamente para não se permitir espaço para a competência e a eficiência na administração pública, no dizer de que: quanto pior, melhor.

Não se quer dizer com isso que as pessoas estejam erradas ou enganadas, não, porque o desvio de padronização pode estar na forma de interpretação dos fatos, obviamente com o poderoso auxílio da nefasta ideologia, que consegue enxergar algo importante onde só existe deficiência e dificuldade, que parece ser o caso da realidade brasileira.

À toda evidência, o resultado da presente pesquisa parece refletir algo irracional e irrazoável, à vista de se terem resultados quase idênticos, para positivo e negativo, ao mesmo tempo, o que mostra a verdadeiro sentido da nefasta polarização prevalente no país, quando se deveria avaliar precisamente o real resultado do desempenho do presidente do país, independentemente de ideologia ou de quaisquer outros fatores senão o real trabalho realizado pelo governo, em forma do que foi efetivamente apresentado para a sociedade.

Enfim, parece assistir maior razão para as outras pessoas pesquisadas, com 4%, que se manifestaram dizendo que não sabiam ou não quiseram se manifestar, cuja resposta ou a sua falta parecem as mais condizentes com a realidade dos fatos, porquanto nada existe mesmo para ser avaliado, em termos de desempenho presidencial, quando, nesse caso, o único interesse é a soma dos resultados, que, como visto, é inexistente, mesmo.

Enfim, os verdadeiros brasileiros esperam que as futuras pesquisas possam realmente refletir algo substancial e não fantasioso como parece ser o resultado da atual, quando se apresentam manifestações que efetivamente não representam o real desempenho de absolutamente nada, porquanto os índices mostrados parecem refletir muito mais sentimentos ideológicos do que propriamente a situação da atual gestão brasileira, porque o seu estágio é tão precário que não oferece condições passíveis de avaliação séria e responsável, conforme exigência segura e confiável.  

Brasília, em 30 de janeiro de 2025

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