Ao ensejo da participação de a esposa do último ex-presidente do país participar
da posse do novo presidente dos Estados Unidos da América, vem circulando
mensagem desrespeitosa, com insinuação direta de que a esquerda se sentirá de
luto.
Esse fato pode até ser motivo de regozijo para quem ver isso como muito importante, por questão ideologicamente pessoal,
mas somente isso.
Agora, impressiona, de forma incrivelmente deprimente se fazer ilação
desse evento à desgraçada polarização ideológica, no sentido de tentar
menosprezar o adversário com menção que tem, muito visivelmente, por finalidade
de humilhação.
Essa forma de atitude tem o condão de alimentar a desnecessária e recriminável
maneira anticivilizatória de atiçamento da nada elegante animosidade, porque isso não leva à
absolutamente nada, em termos políticos ou qualquer outra forma de
comportamento, tendo em vista que o fato em si não acrescenta nada para os
partidários ou seguidores daquela cidadã, mas tem o objetivo de intensificar
disputa entre correntes ideológicas.
Sim, tem todo direito de alguém se vangloriar por conquistas, mas isso
não autoriza tentar denegrir a dignidade de ninguém, em forma de se querer se impingir desprezo por algo que não significa
nada a se comemorar com tamanha magnitude, como a ex-primeira-dama brasileira tivesse
conquistado algo expressivo para o país e os brasileiro.
Tudo isso não passa de mero evento, sem nenhuma contribuição para
absolutamente nada, repita-se, em termos de ganho, muito menos político, posto
que tudo continuará como antes, no quartel de Abrantes.
Apelam-se por que os brasileiros se contenham nos seus impulsos, sim,
comemorando as suas conquistas, mas, acima de tudo, respeitando a dignidade de
todos, sem necessidade de nenhuma forma de desprezo.
Brasília, em 20 de janeiro de 2025
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