terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Desrespeito

 

Conforme mensagem que circula nas redes sociais, é mostrada a imagem de um porquinho da Índia e uma galinha, se lamentando por não terem sido convidados para assistir à posse do novo presidente dos Estados Unidos da América.

Embora não estejam explicitamente nominadas as pessoas representadas pelos animais constantes da imagem, é muito fácil de se perceber a quem eles estão se referindo, demonstrando visivelmente forma de ridicularização, que não condiz com os princípios de civilidade e humanismo, próprios das pessoas que se sentem bem sendo tratadas com cortesia e respeito, na conformidade com as boas regras da convivência pacífica.

A verdade é que a disposição dos animaizinhos e o compartilhamento da mensagem identificam claramente a ideologia de quem acha isso engraçado, que nem tem a consciência de se tratar de forma deprimente de vingança, por desejar desprezo às pessoas supostamente ali representadas, ao compará-las com animais irracionais.

Como forma de demonstração de respeito às pessoas, no sentido apropriado de tratamento isonômico, como assim precisa ser observado pelas pessoas educadas, na convivência social, importa que elas possam brincar e se divertir com os fatos da vida, porém procurando prezar o sagrado respeito à dignidade das pessoas, mesmo que elas possam ser consideradas insignificantes por elas, porque isso é outra história que não vem ao presente caso.

Enfim, é muito difícil se ansiar pelo mundo de paz, quando as pessoas incentivam as rixas e as disputas enlevando o sentimento agressivo e desrespeitoso, quando se esperam, para a construção da paz duradoura, ações concretas de tolerância e amor ao próximo.

A pessoa que fez a postagem se dirigiu a mim, dizendo o seguinte: “Amigo, eu recebi esse post num grupo de Sampa, postado por um integrante tão civilizado, e como não houve contestação achei que poderia repassar, mas fique tranquilo, porque ainda sou bem novinha e em tempo de adquirir civilidade para não cometer mais gafes com pessoas que não assumem, mas comprovadamente são de esquerda, pois mais de vez já se doeram por outras postagens que na moral da história são puras brincadeiras. Importante no grupo é não descarregar amarguras e nem frustrações em cima de outros participantes, e VIVAVIDA com alegrias!”.

Em resposta à aludida mensagem, eu disse que, pelo visto, o meu texto, que tem propósito de conscientização das pessoas, para a necessidade do respeito aos princípios de civilidade, posto que a gozação e o deboche indevidos às pessoas, mesmo que elas possam ser consideradas desprezíveis, por quem pensa assim, não passou de intromissão no “direito” de difamar quem bem quiser.

Pouco importa quem gostou ou não gostou do que escrevi, que não teve por propósito senão a defesa da dignidade humana, pouco importando quem é o alvo da gozação, porque eu já fiz muitos textos também defendendo o principal líder da direita, em situações semelhantes a essa tratada no texto atual.

Acho que tenho o direito de me manifestar em todos os assuntos postados nas redes sociais, quer as pessoas gostem ou não, porque penso que o assunto que desenvolvi tem base no bom senso e nas normas de humanismo, porque isso condiz sim com os necessários princípios de civilidade, tão importantes para a construção da paz entre as pessoas.

Enfim, o meu texto expressa apenas o meu sentimento, que tem como propósito não julgar ninguém, mas sim apenas mostrar que a gente, querendo, pode contribuir para o mundo melhor, principalmente sem conflitos, bastando tão somente alimentar somente as boas ideias, evitando disseminar a discórdia.

Infelizmente, não tenho sido compreendido nessa minha empreitada, porque termino contrariando pessoas queridas, que se equivocam em me comparar a esquerdista, quando não é verdade, além de acharem que eu sou pessoa frustrada e amargurada, quando também não é verdade, porque desconheço pessoa mais feliz neste mundo do que eu, que faço o que gosto e respeito a opinião de todos, à vista dos princípios democráticos, se é que se pode falar em democracia, na atualidade, quando as próprias pessoas, se pudessem, censuravam o sagrado direito da liberdade de expressão.

Espera-se que as pessoas novinhas ou velhas atinem sobre a conveniência de se contribuir para a paz mundial, somente compartilhando matérias que engrandeçam as relações no seio da sociedade.

Brasília, em 21 de janeiro de 2025

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