Felizmente o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou em vigor,
a partir de agora, após a liberação de reféns por parte desse grupo terrorista,
para o alívio das comunidades israelenses e internacionais.
Essa nefasta guerra deixa marcas de bastante destruição, com o registro
de milhares de mortes e territórios varridos dos mapas, posto que, por onde ela
passou, tudo foi transformado em ruinas e perdas totais, não havendo absolutamente
nada para deixar saudade, tendo em vista que não restou nada para ser
comemorado diante dos escombros, como aproveitável em benefício do homem.
O acordo negociado tem sentido provisório e promove o cessar-fogo da terrível
guerra que já durava 15 meses entre os belicosos, mas o qual pode ser reiniciado,
a qualquer momento, “se for necessário e com mais força”, conforme alerta
do líder israelense.
O cessar-fogo tem por principal fundamento a imediata troca de reféns,
entre ambas as partes envolvidas nos combates, sendo 33 israelenses e 737
palestinos.
Depois de selada a tão sonhada paz, mesmo que provisória, muitos
palestinos se preparam para voltar aos seus velhos lares, que se encontram cobertos
de escombros, mas, mesmo assim, eles comemoram a trégua anunciada.
Um palestino disse que “Vou remover os escombros da casa e
montar minha barraca lá. Sabemos
que fará frio e não temos cobertores para dormir, mas o importante é retornar à
nossa casa.”.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), “a guerra causou nível
de destruição sem precedentes na história recente, na Faixa de Gaza. Do lado
israelense, foram 1210 mortes, a maioria civis, de acordo com a AFP, baseada em
dados oficiais.”.
Agora, algo alarmante e impressionante mesmo é a enorme quantidade de
mortes por parte dos palestinos, que atingiu, pasmem, o total de 46.899 pessoas,
que perderam a vida com as ofensivas das forças israelenses, em Gaza, conforme
dados fornecidos pelo Ministério da Saúde do Hamas.
A verdade é que esse desastre humanitário nem poderia ser diferente,
diante da selvageria que é a recriminável guerra, que trata exclusivamente da eliminação
de pessoas, que, na sua essência, são criaturas inocentes e indefesas, constituindo
verdadeira e injustificável selvageria comandada, incrivelmente, pasmem, por seres
humanos, todos notoriamente desprovidos de células normais nos seus miolos
cerebrais, porque, do contrário, jamais haveria tamanha barbárie entre as
pessoas, que merecem viver apenas em ambiente de paz, respeito e dignidade.
É pena que a gigantesca desgraça da guerra, com a contabilização somente
de incalculáveis danos, destruição, principalmente com a perda de muitas vidas
humanas e grande prejuízo financeiro e material, ainda assim o bicho homem nunca
vai se convencer de que o diálogo e a tolerância são os melhores meios para se conseguir
a paz e a convivência sossegada entre os povos, em respeito aos princípios de
civilidade e humanismo.
Enfim, não custa nada se apelar para que os povos se conscientizem de
que a guerra é o único caminho capaz de nunca se encontra a paz, quando os seus
reais princípios são somente de ruínas, destruição e perdas totais,
contrariamente aos tão desejados anseios de harmonia, compreensão e paz entre
os povos, que são encontrados pelos meios da diplomacia, na forma do diálogo
entre os povos civilizados.
Brasília, em 19 de janeiro de 2025
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