sexta-feira, 20 de maio de 2011

O preço da ineficiência

Os países desenvolvidos, como os EUA e a França, dão exemplos salutares de ensinamentos ao mundo ainda alheio à realidade da civilidade, conforme revelam os fatos divulgados pelos meios de comunicação televisiva, como a prisão de um cidadão, na América do Norte, nada mais nada menos do que o então diretor-executivo do poderoso FMI, por ter cometido estupro, tendo sido imediatamente preso após a denúncia e encarcerado normalmente e, de quebra, desfilou por todos os lados com as algemas de praxe. E o importante é que o processo de apuração do caso foi instaurado incontinenti ao fato, para contribuir para o colhimento das indispensáveis provas materiais do delito. Nos EUA, todas as pessoas são realmente iguais perante a lei e o tratamento não difere para ninguém, não importando as suas posses. Já na França, foi mostrada uma ministra de Estado se dirigindo a um supermercados, sem mobilização de segurança, para fazer suas compras como qualquer pobre mortal. Esses episódios são verdadeiros modelos que servem de padrão a ser imitado pelos países que continuam deitados em berço esplêndido, onde os crimes, quando julgados, levam uma eternidade para o veredicto da Justiça e os acusados, se presos, nem sempre cumprem suas penas integralmente, porque as leis penais oferecem brechas que são transformadas em benefícios para os criminosos, em contrastes com os princípios inerentes à reparação do dano causado à sociedade. Nos países em processo de desenvolvimento, os ministros são reverenciados como verdadeiros deuses do Olimpo, sempre bem protegidos por segurança e tratados com regalia e mordomia sem limite, proporcionadas com recursos dos contribuintes e ainda se dão o luxo de nada fazerem em contrapartida. Esses países que ainda vivem nas trevas do atraso impõem ônus muito pesado da sua incompetência ao caminho do desenvolvimento e do progresso, impedindo que haja modernização das boas práticas de eficiência e de civilidade, em visível prejuízo à sociedade.
   
ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 19 de maio de 2011

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