segunda-feira, 16 de maio de 2011

A irracionalidade

Quando o feitiço se volta contra o feiticeiro, o resultado da história, normalmente, toma rumo desastroso como o que aconteceu exatamente com o terrorista internacional mais famoso, quando, em 1979, foi elevado a braço armado da CIA americana contra a ocupação soviética do Afeganistão, em cuja ocasião recebeu instrução como fabricar explosivos, operar códigos secretos, infiltrar agentes e praticar ataques terroristas, bem como movimentar sua fortuna por meios de empresa fantasma e de paraísos fiscais, ou seja, foram dadas asas a cobra. Embora esse terrorista tenha se tornado verdadeiro produto americano, a partir de 1990, ele passou a mirar seu arsenal bélico contra o seu criador. É isso mesmo, os EUA passaram a colher os frutos podres da sua plantação contaminada, sendo retribuído com a violência proporcional ao seu poder de abusar e humilhar países e nações, com interferência de forma indevida na soberania de territórios estrangeiros e neles disseminando terror e mortes. Essa trajetória de imperialismo descontrolado e abusivo dos ianques tem servido tão somente para gerar violência e destruição, mantendo as nações envolvidas, inclusive o Tio Sam, em permanente estado de alerta e de medo. A ganância dos países imperialistas tem demonstrado enorme maldade e perversidade, porquanto as suas ações bélicas atingem, indiscriminada e injustificadamente, pessoas inocentes, sendo vitimadas sem defesa e impiedosamente. É pena que os avanços científicos e tecnológicos alcançados pelo homo sapiens não sejam nem um pouco capazes de tornar a humanidade mais racional, a ponto de ela ser conscientizada de que a violência atrai violência e que o terrorismo somente resulta destruição e sofrimento, além de torrar inutilmente montanhas de dinheiros em fins tão deprimentes e sem causa, quando a paz mundial poderia ser conquistada sem precisar empregar senão a infinita boa vontade nascida nos corações dos homens de bem, sem custo algum, e ainda teriam a importante missão de contribuírem para a beleza da construção de um mundo somente de paz, fraternidade e amor.
  
ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 16 de maio de 2011
   

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