Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o Partido dos Trabalhadores
já preparou manifesto fazendo rígidas acusações ao pré-candidato que se
encontra na dianteira das pesquisas para o cargo de prefeito da cidade de São
Paulo. Nesse documento, o líder dos pré-candidatos é acusado de "falso
moralismo", de defender "visão conservadora" nas eleições de
2010, de ter abandonado a prefeitura antes da metade do mandato e de somente cumprir
integralmente apenas 17% das promessas que fez em 2004. As críticas
objetivam, em consonância com a costumeira estratégia do PT, antecipar a
polarização do candidato petista com o seu principal adversário e forçá-lo a
reagir às acusações. Esse artifício pobre e vazio é próprio de candidatos que
não possuem programa nem plano para o cargo pretendido, preferindo mostrar
possível deficiência do seu opositor melhor avaliado pela opinião pública,
como tentativa de desmerecê-lo e principalmente de envolver a população em
assunto que não contribui absolutamente em nada para a construção da
democracia. Em termos de moral ou ética política, parece não haver mais dúvida
de que, diante dos fatos protagonizados pelo PT, como evidenciam inumeráveis
casos de corrupção e de fisiologismo indecentes, esse partido não tem
respaldo dos brasileiros para acusar ninguém, porquanto todas as
irregularidades que lhe são atribuídas não mereceram a menor justificativa ou
comprovação sobre a sua inexistência, ficando o povo com a certeza de ter
sido traído por quem prometia, entre tantas bondades de propósitos, pureza de
procedimentos, moralidade e austeridade com a coisa pública, respeito aos
princípios democráticos e defesa do Estado Democrático de Direito, mas esses
compromissos e discursos “bonitos” e “moralistas” caíram por terra tão logo os
“cumpanherus” assumiram o governo. Aliás, na atualidade, as denúncias sem
conteúdo funcionam muito mais como demonstração de desespero, de incapacidade,
da perda do senso crítico e da falta de respeito à dignidade humana, não
servindo senão para desmoralizar os seus mentores, diante reflexo da sua indecência.
A sociedade deve menosprezar as intenções sórdidas de candidatos que, sob a
prática de leviandade e indelicadas agressões, tentam denegrir pessoas e instituições,
com o propósito apenas de se beneficiar politicamente. Acorda, São Paulo!
|
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 27 de maio de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário