domingo, 27 de maio de 2012

Falta de civilidade


Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o Partido dos Trabalhadores já preparou manifesto fazendo rígidas acusações ao pré-candidato que se encontra na dianteira das pesquisas para o cargo de prefeito da cidade de São Paulo. Nesse documento, o líder dos pré-candidatos é acusado de "falso moralismo", de defender "visão conservadora" nas eleições de 2010, de ter abandonado a prefeitura antes da metade do mandato e de somente cumprir integralmente apenas 17% das promessas que fez em 2004. As críticas objetivam, em consonância com a costumeira estratégia do PT, antecipar a polarização do candidato petista com o seu principal adversário e forçá-lo a reagir às acusações. Esse artifício pobre e vazio é próprio de candidatos que não possuem programa nem plano para o cargo pretendido, preferindo mostrar possível deficiência do seu opositor melhor avaliado pela opinião pública, como tentativa de desmerecê-lo e principalmente de envolver a população em assunto que não contribui absolutamente em nada para a construção da democracia. Em termos de moral ou ética política, parece não haver mais dúvida de que, diante dos fatos protagonizados pelo PT, como evidenciam inumeráveis casos de corrupção e de fisiologismo indecentes, esse partido não tem respaldo dos brasileiros para acusar ninguém, porquanto todas as irregularidades que lhe são atribuídas não mereceram a menor justificativa ou comprovação sobre a sua inexistência, ficando o povo com a certeza de ter sido traído por quem prometia, entre tantas bondades de propósitos, pureza de procedimentos, moralidade e austeridade com a coisa pública, respeito aos princípios democráticos e defesa do Estado Democrático de Direito, mas esses compromissos e discursos “bonitos” e “moralistas” caíram por terra tão logo os “cumpanherus” assumiram o governo. Aliás, na atualidade, as denúncias sem conteúdo funcionam muito mais como demonstração de desespero, de incapacidade, da perda do senso crítico e da falta de respeito à dignidade humana, não servindo senão para desmoralizar os seus mentores, diante reflexo da sua indecência. A sociedade deve menosprezar as intenções sórdidas de candidatos que, sob a prática de leviandade e indelicadas agressões, tentam denegrir pessoas e instituições, com o propósito apenas de se beneficiar politicamente. Acorda, São Paulo!

ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 27 de maio de 2012

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