quinta-feira, 7 de novembro de 2019

A volta na confiança na economia


O presidente do Bradesco avaliou como positiva a gestão do presidente da República, nos dez primeiros meses da sua gestão, a despeito de muitos ruídos.
Apoiado nos avanços da pauta econômica e liberal do atual governo, o executivo defendeu a construção de agenda pró-Brasil, tendo afirmado, em forma de avaliação sobre o governo, que "Temos boas notícias. Nunca vivemos juros baixos como hoje... O empresariado e lideranças têm de trabalhar na construção de uma agenda pró-Brasil, que tem de ser construída independente de ruído aqui ou ali".
Questionado sobre a postura do presidente da República, quanto ao seu desequilíbrio emocional, o executivo disse que não há "temor", por entender que, como em todo governo, sempre há normal curva de aprendizado e adaptação.
Ao se referir à reforma tributária, o executivo disse que o caminho ideal para o Brasil é, primeiro, promover simplificação e, posteriormente, tratar de reformas mais amplas.
Ele destacou ainda que a reforma da Previdência já foi aprovada, em que pese não ter sido na evoluído da velocidade esperada, porque "Esperávamos a reforma da Previdência há muitos e muitos anos", fato que contribuiu para dificultar o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.
Além disso, o executivo entende que novas agendas de negócios estão sendo processadas, com vistas ao melhor desempenho da economia.
Ele destacou as novas medidas de estímulo ao microcrédito, que serão anunciadas logo em breve, além da possibilidade de a Câmara dos Deputados e o Senado Federal aprovarem o pacote econômico que inclui medidas, por exemplo, relacionadas com o setor de saúde e educação, na esperança de que ambas as casas tenham capacidade para decidir sobre o bem da população brasileira, tão carente de boas medidas governamentais, em termos de políticas sociais.
Em conclusão, o presidente do Bradesco disse que "A economia vem mostrando sinais ainda tímidos. O crescimento em 2020 não está contratado, mas já temos bons sinais".
Não há a menor dúvida de que o presidente de um dos principais bancos brasileiros confirma a esperança de muitos brasileiros nesse governo, que vem se esforçando para colocar a economia nos rumos do desenvolvimento.
Convém se atentar para as perspectivas que se oferecem dando respaldo às declarações desse executivo, que deve ter se baseado tanto nas reformas oferecidas pelo governo, a exemplo da previdenciária, já aprovada, como muitas outras que estão em exame no Congresso Nacional.
Ademais, é importante não perderem de vista os evidentes sinais emanados pelos indicadores econômicos que oferecem segurança à estabilidade dos fatores de crescimento, a começar pelas inflação baixa e muito bem controlada e as taxas dos juros em escala decrescente, mantidas em índice extraordinariamente baixo de 5% a.a., que é algo inédito há tantos anos, quando elas já chegaram a mais de 14% a.a., há pouco tempo atrás.
O certo é que o governo, a despeito da sua truculência nas relações com a imprensa e outros poderes da República, vem realmente mantendo a tranquilidade no desempenho da economia, a exemplo da resposta positiva da Bolsa de Valores, que vem batendo recordes seguidos, em clara demonstração de credibilidade nas políticas econômicas praticadas pela equipe responsável, que mostra competência e eficiência, à margem da afobação do presidente, nas suas relações tumultuadas extra economia.
Em vista disso, o presidente da República comemorou o crescimento de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), no segundo trimestre de seu governo, considerado melhor resultado do que era esperado pelos analistas, com a mediana alta de 0,2% em relação ao primeiro trimestre, por ser resultado “positivo”, a despeito de muitos prognósticos negativos .
O presidente disse que a “Questão da nossa economia vem em função que começamos a recuperar confiança perdida nos últimos anos”.
Ele concluiu ressaltando que, “obviamente, a economia tem de melhorar bastante”, graças ao reconhecimento do “árduo trabalho que vem sendo feito pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes.”.
Prova disso foi a aprovação da reforma da Previdência e, agora, o envio das propostas de emenda Constituição Federal ao Congresso Nacional, sob a denominação de “Plano Mais Brasil”, que certamente terão o condão de ajudar o governo a virar a "página do problema fiscal" e o recebimento, pelo Brasil, novamente, do investment grade das agências de rating, que é espécie de certificado de credibilidade de investimento estrangeiro no Brasil, algo que teria sido perdido pela falta de confiança em gestões anteriores à atual, cuja recuperação se faz em tão pouco tempo de governo.
O aludido texto enfatiza a expectativa de forte e progressivo fluxo de investimentos externos no setor produtivo brasileiro, com a aprovação das medidas que tratam os projetos entreguem ao Congresso, cujas políticas poderão ajudar, de forma positiva, no crescimento econômico e na geração de empregos, tendo o governo aproveitado o momento para ressaltar que, "Se nada for feito, investimento público tende a zero".
Por último, impende notar que, nessa linha de excelentes notícias sobre a economia brasileira, o CDS de 5 anos (custo do contrato de swap de default de crédito, na sigla em inglês) do Brasil caiu de 518 para 117 pontos, no último dia 29, cuja medida é usada para calcular o risco-país, que se encontra em situação animadora, quanto ao grau de credibilidade nas políticas públicas.
Ressalte-se que, quanto menor o citado índice, maior é a confiança dos investidores internacionais no Brasil, cujo patamar atual é o menor desde maio de 2013, quando o Brasil ainda tinha grau de investimento pelas agências de rating.
Induvidosamente, essa constatação comprova a verdadeira retomada da confiança no governo brasileiro, que vem adotando, na economia, medidas eficientes e austeras da parte de governo responsável, cujos resultados são positivos e capazes de se readquirir a confiança perdida em governos passados, que conseguiram conduzir o Brasil à decadência econômica e à desconfiança dos investidores estrangeiros, que certamente levaram seu dinheiro para mercados seguros e confiáveis.
Para os brasileiros, que torcem e anseiam pela retomada do desenvolvimento do Brasil, o que importa mesmo é a tranquilidade no desempenho da economia, mesmo que isso venha acontecendo lentamente, o que é normal quando o país vinha atravessando dificuldades ao meio de graves crises social, política, moral, econômica, administrativa, entre outras, carecendo de profundas reformas nas suas estruturas, que já começaram para valer, de forma segura e confiável, mas ainda precisam ser intensificadas, para possibilitar a eliminação de gargalos que ainda impedem o crescimento abrangente e rápido da economia, obviamente em benefício da população que não pode continuar pagando pelos erros de governos irresponsáveis e desacreditados, que sempre fugiram das reformas estruturais do Estado.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 7 de novembro de 2019

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