Com
base na Lei de Segurança Nacional, o líder do PSL no Senado Federal entrou com
representação, na Procuradoria Geral da República, pedindo a prisão preventiva
do ex-presidente da República petista.
O
parlamentar argumento que o petista, livre da prisão recentemente, fez incitação
à violência contra a ordem pública, ao pedir para a militância “atacar”
como na forma que vêm procedendo os manifestantes do Chile.
Recentemente,
o petista chamou militantes para reação ao atual governo, tendo declarado ser necessário
“atacar” e não apenas se defender, dizendo que “É uma questão de
honra a gente recuperar esse País. A gente tem que seguir o exemplo do povo do
Chile, do povo da Bolívia. A gente tem que resistir. Não é resistir. Na
verdade, é lutar, é atacar e não apenas se defender. A gente está muito
tranquilo”.
Na
representação, o parlamentar pede ao procurador-geral da República para
requerer a prisão preventiva do político, por ele ter incitado a subversão da
ordem pública, e a instauração de procedimentos para responsabilização por
crimes previstos na Lei de Segurança Nacional e na legislação que tipifica os
crimes contra o Estado e a ordem política e social.
O
citado líder no Senado ressaltou que “Uma incitação desta natureza
ultrapassa qualquer razoabilidade de liberdade de expressão e demonstra um
projeto de poder que quer se utilizar da violência e da quebra da ordem pública
para a proteção de criminosos”.
Realmente,
à toda evidência, as declarações protagonizadas pelo líder petista não tem o
menor cabimento, no contexto democrático da atualidade do Brasil, onde reinam a
paz e a tranquilidade no seio da sociedade e qualquer movimento com o objetivo
de quebrar essa harmonia caracteriza forma extrema de irracionalidade e
irresponsabilidade cívicas, que merece ser combatida com o remédio que melhor
se adeque ao caso, como forma de se evitar mal maior aos interesses nacionais.
A
incitação à violência, nas condições de harmonia por que atravessa o país, somente
tem cabimento na cabeça de alguém sem miolo, que procura satisfazer seus objetivos
por meio de ideias absurdas, com o único propósito de disseminar a discórdia, a
bagunça e a desorganização que somente se sustentam em mente doentia, poluída de
maldades ou vazia de racionalidade e bom senso, que não pensa, em termos de
efetividade, o mínimo sobre quais seriam as consequências maléficas das suas absurdas
declarações, com desejos de violência e desordem social.
Vejam-se
que o petista fala em “lutar”, “atacar e não apenas se defender”,
dando a entender, com muita clareza, que o real objetivo dele é tão somente a
tomada do poder, por meio da força bruta e irracional, em movimento declarado de
confronto em dissonância com o saudável Estado Democrático de Direito, na
certeza de que haverá a defesa dos princípios verdadeiramente democrático e
republicano.
É
muito perigoso se permitir que político com ideias tão fora da centralidade de
pensamento fique à vontade para dizer o que bem entende, a despeito do pleno
estado de liberdade de expressão, que não pode ser usada para provocações e
incitações destinadas a incendiar o país, a propósito de declarações e visões
estapafúrdias como essa, em que, guardadas as proporções, certo tirano romano
chegou a ser conhecido como verdadeiro monstro, por ter, segundo contam alguns historiadores,
mandado incendiar a bela cidade de Roma, em que pesem muitos duvidarem dessa bestialidade,
mas o certo é que as mentes doentias têm força tanto para incendiar uma cidade
como para transformar um país em enorme palco de violência e desordem
incontroláveis, principalmente em se tratando de mente rancorosa, poluída e apodrecida
por sentimentos radicalizados por vingança contra seus opositores que o condenaram
por seus crimes que o fizeram perder a dignidade e o equilíbrio como homem
público.
A
verdade é que o Brasil não merece homem público com mentalidade tão abaixo dos
padrões de normalidade e equilíbrio, quando tem a insensibilidade, sem o menor
pudor, de pregar abertamente o emprego de métodos de violência como forma de
mostrar a sua antipatia ao governo atual, que foi eleito democraticamente, e
ainda sem levar em conta a grandeza do Brasil e dos brasileiros que o elegeram,
porque a desordem e a bagunça são formas as mais vis que o ser humano pode
imaginar para se manter líder de nação com histórico de harmonia e acatamento
aos princípios democrático e humanitário.
Infelizmente,
a degradação da mentalidade de muitos homens públicos chegou a nível
preocupante, sendo compatível com reações que não passam pelo filtro da
racionalidade e da razoabilidade, em evidente demonstração de desequilíbrio de
pensamento, dando a entender que seus sentimentos estão contaminados com os
vírus da vingança, vindita, represália, desforra, na forma mais reles e
deprimente que o ser humano possa imaginar, talvez na tentativa de querer mostrar
o lado do líder vigoroso e corajoso apenas nos insultos e nas agressões, que
estão situados muito no baixíssimo nível da evolução da civilidade.
Imaginava-se
até que o petista pudesse sair da prisão, quando teve tempo suficiente, de
exatos um ano e sete meses, para pôr a cabeça no travesseiro e refletir sobre
os princípios construtivos que podem ser perseguidos nas saudáveis atividades
políticas, com o auxílio dos fundamentos da conciliação, da harmonia, da
convergência, do diálogo, da pacificação, tendo por primordial finalidade o
desarmamento das ideias revolucionárias, que são contrárias à paz, à união e à
ordem.
Contrariamente
a isso, quis o líder petista, em conformidade com a sua índole guerreira, de
espírito de confronto próprio do sangue quente da esquerda, partir para a
briga, disseminando ideias de luta, combate, ataque, tudo para derrotar o atual
governo, conforme ficou claro no seu discurso, naturalmente para se apoderar do
poder e, por certo, promover as reformas revolucionárias por ele imaginadas de controle
dos meios de comunicação, da implantação do regime socialista e da imposição
das desgraças e das tragédias amplamente disseminadas nos países apoiados pelos
governos petistas, como Cuba e Venezuela, entre outros, que conseguiram levar
seu povo às mais vis miserabilidade e desumanidade possíveis.
A
bem da verdade, como se trata de cristalina e direta incitação ao crime da
maior gravidade, com emprego de métodos de terrorismo, à vista da incitação à luta
e ao ataque, tendo por objetivo atentar contra a própria pátria, em afronta
descabida à Lei de Segurança Nacional, o tom despropositado e desproporcional do
petista precisa ser repudiado tanto quanto com a maior urgência possível como
com os meios legais à altura da agressão protagonizada por ele, como forma
pedagógica e exemplar sobre a necessidade do respeito aos princípios da
moderação e do acatamento ao ordenamento jurídico do Brasil.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília, em 23 de novembro de 2019
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