Na
crônica intitulada “A falta do estadista”, versando sobre o descontrole que vem
sendo evidenciado pelo presidente da República, foi dito, em conclusão, que, infelizmente,
o atual mandatário somente se conscientiza de que ele não pode levar desaforo
para o Palácio da Alvorada, para onde jamais deveria entrar um cisco de
preocupação, para que as decisões nacionais tivessem a pureza dos homens
sábios, inteligentes, equilibrados e compreensivos.
Em
mensagem com muita inteligência, o mestre Xavier Fernandes, em concordância com
o texto, ponderou dizendo que é “Verdade nobre conterrâneo, mesmo tão provocado,
insultado e massacrado, o presidente precisa do auto equilíbrio para não passar
de vítima para vilão.. Pois ele tem obrigação e ter a perspicácia de não cair
nas insinuações e consequentemente perder a razão..tem agido em desacordo com a
importância do cargo que exerce, passsndo dos limites em dá entrevistas
repetidas, como que a cada crítica cada futrica tenha que imediatamente dá a
resposta, é aí que está o grande erro, sem conteúdos seguros e corretos diz
qualquer coisa, aliás fala coisas sbsurdas provocando muito mais confusão, a
ponto de gerar grandes prejuízos...falta prudência, equilibrio, falta freio ,
cada explicação sem fundamentos tem efeitos irreparáveis . repito, o presidente
só devia falar à Impresa numa externa necessidade, em cadeia Nacional de rádio
e tv. . para prestar contas da administração ou de medidas emergenciais que são
do interesse público. a fora isso, o trabalho, o silêncio....as informações
triviais ficam com o porta voz , com os ministros respondendo as questões
relacionadas às suas pastas..E o presidente, seria preservado de tantos vexames
e mal estar, que tem somado desgastes e uma série de prejuízos, expondo o
perigo físico e moral...fica aí em qualquer esquina dando satisfações a
qualquer um. Caindo em cascas de bananas, para o bel prazer daqueles que fazem
oposição e querem vê-lo perdido e sem rumo. Esta na hora de pensar melhor pra
falar, isso também inclui seus filhos, que têm contribuído muito para
prejudica-lo. São também intempestivos e falam absurdos, abrindo assim muitas
confusões que comprometem e põe em risco ainda mais a imagem e a reputação do
presidente e consequentemente do governo....”.
Em
resposta à tão brilhante manifestação, transmito meus parabéns ao ilustrado
professor Xavier Fernandes, por suas tão sábias palavras, que atingiram, a um
só tempo, o coração, as veias e as artérias desse imbróglio maquinado e
alimentado pelo clã bolsonariano, sabe-se lá com que propósito, muito menos se para
causar boa ou má impressão político-administrativa, pouco importa, a depender,
é claro, da visão maquiavélica sobre o enfoque que certamente nem precisa de
nada que tem sido produzido para causar impacto na mídia.
A
verdade é que, sem perda de tempo, a imprensa aproveita esse momento de
desequilíbrio e fraqueja emocional, intencional ou não, para, muitas das vezes,
disseminar notícias sensacionalistas ou sob às suas conveniências, tendo como
propósito exatamente tentar desestabilizar o governo, que demonstra nem
perceber as artimanhas e as tramoias, que estariam nutrindo toda confusão com a
sua participação, em respondê-las sem a menor avaliação sobre as consequências
políticas.
Com
certeza, diante do quadro montado pela própria mídia, a participação do governo
nesse imbróglio até que poderia ser perfeitamente evitada, se houvesse o mínimo
de cuidado quanto às reiteradas declarações, opiniões e informações
absolutamente prescindíveis à normal administração do país.
À
toda evidência, a maioria dessas declarações ou quase todas certamente não
contribuem em nada para o interesse público, à vista das repercussões
normalmente negativas e alarmantes.
Acreditava-se
que a tranquilidade da República teria sido assegurada, para o bem dos
brasileiros e também do resto do mundo, se o presidente e seus trapalhões
descendentes diretos tivessem em mente o mínimo de consciência sobre os reais
benefícios do emprego dos salutares princípios do bom senso e da razoabilidade
nas suas relações com a mídia, para somente se manifestarem depois de filtradas
as verdadeiras intenções das notícias, muitas quais criadas justamente na
certeza da inevitável formação de tumulto na vida política nacional, com as
declarações à altura ou acima delas, que poderiam simplesmente ser descartadas,
em benefício da tranquilidade dos brasileiros.
Causa
estranheza que, diante das confusões seguidas, uma atrás da outra, cada qual
ainda mais inconsequentes e graves, se imaginava, tempos atrás, que os
resultados maléficos dessa forma destrutiva de se fazer política, à margem dos
princípios civilizatórios, seriam aproveitados como importantes lições em
aprimoramento ao modelo ideal para o atingimento do alto nível do relacionamento
ansiado pelos brasileiros.
Não
há a menor dúvida de que os brasileiros continuam angustiados e ávidos à espera
da implementação das mudanças prometidas na campanha eleitoral – algumas já
integralizadas e outras nem tanto -, inclusive com relação à forma exemplar do
comportamento com relação às comunicações e às relações sociais, onde o seu
alto nível pressupõe segurança, equilíbrio e maturidade político-administrativos,
que se traduzem naturalmente em credibilidade da gestão dos negócios do Brasil
e dos brasileiros.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília, em 4 de novembro de 2019
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