segunda-feira, 4 de novembro de 2019

A importância do autoequilíbrio


Na crônica intitulada “A falta do estadista”, versando sobre o descontrole que vem sendo evidenciado pelo presidente da República, foi dito, em conclusão, que, infelizmente, o atual mandatário somente se conscientiza de que ele não pode levar desaforo para o Palácio da Alvorada, para onde jamais deveria entrar um cisco de preocupação, para que as decisões nacionais tivessem a pureza dos homens sábios, inteligentes, equilibrados e compreensivos.
Em mensagem com muita inteligência, o mestre Xavier Fernandes, em concordância com o texto, ponderou dizendo que é “Verdade nobre conterrâneo, mesmo tão provocado, insultado e massacrado, o presidente precisa do auto equilíbrio para não passar de vítima para vilão.. Pois ele tem obrigação e ter a perspicácia de não cair nas insinuações e consequentemente perder a razão..tem agido em desacordo com a importância do cargo que exerce, passsndo dos limites em dá entrevistas repetidas, como que a cada crítica cada futrica tenha que imediatamente dá a resposta, é aí que está o grande erro, sem conteúdos seguros e corretos diz qualquer coisa, aliás fala coisas sbsurdas provocando muito mais confusão, a ponto de gerar grandes prejuízos...falta prudência, equilibrio, falta freio , cada explicação sem fundamentos tem efeitos irreparáveis . repito, o presidente só devia falar à Impresa numa externa necessidade, em cadeia Nacional de rádio e tv. . para prestar contas da administração ou de medidas emergenciais que são do interesse público. a fora isso, o trabalho, o silêncio....as informações triviais ficam com o porta voz , com os ministros respondendo as questões relacionadas às suas pastas..E o presidente, seria preservado de tantos vexames e mal estar, que tem somado desgastes e uma série de prejuízos, expondo o perigo físico e moral...fica aí em qualquer esquina dando satisfações a qualquer um. Caindo em cascas de bananas, para o bel prazer daqueles que fazem oposição e querem vê-lo perdido e sem rumo. Esta na hora de pensar melhor pra falar, isso também inclui seus filhos, que têm contribuído muito para prejudica-lo. São também intempestivos e falam absurdos, abrindo assim muitas confusões que comprometem e põe em risco ainda mais a imagem e a reputação do presidente e consequentemente do governo....”.
Em resposta à tão brilhante manifestação, transmito meus parabéns ao ilustrado professor Xavier Fernandes, por suas tão sábias palavras, que atingiram, a um só tempo, o coração, as veias e as artérias desse imbróglio maquinado e alimentado pelo clã bolsonariano, sabe-se lá com que propósito, muito menos se para causar boa ou má impressão político-administrativa, pouco importa, a depender, é claro, da visão maquiavélica sobre o enfoque que certamente nem precisa de nada que tem sido produzido para causar impacto na mídia.
A verdade é que, sem perda de tempo, a imprensa aproveita esse momento de desequilíbrio e fraqueja emocional, intencional ou não, para, muitas das vezes, disseminar notícias sensacionalistas ou sob às suas conveniências, tendo como propósito exatamente tentar desestabilizar o governo, que demonstra nem perceber as artimanhas e as tramoias, que estariam nutrindo toda confusão com a sua participação, em respondê-las sem a menor avaliação sobre as consequências políticas.
Com certeza, diante do quadro montado pela própria mídia, a participação do governo nesse imbróglio até que poderia ser perfeitamente evitada, se houvesse o mínimo de cuidado quanto às reiteradas declarações, opiniões e informações absolutamente prescindíveis à normal administração do país.
À toda evidência, a maioria dessas declarações ou quase todas certamente não contribuem em nada para o interesse público, à vista das repercussões normalmente negativas e alarmantes.
Acreditava-se que a tranquilidade da República teria sido assegurada, para o bem dos brasileiros e também do resto do mundo, se o presidente e seus trapalhões descendentes diretos tivessem em mente o mínimo de consciência sobre os reais benefícios do emprego dos salutares princípios do bom senso e da razoabilidade nas suas relações com a mídia, para somente se manifestarem depois de filtradas as verdadeiras intenções das notícias, muitas quais criadas justamente na certeza da inevitável formação de tumulto na vida política nacional, com as declarações à altura ou acima delas, que poderiam simplesmente ser descartadas, em benefício da tranquilidade dos brasileiros.
Causa estranheza que, diante das confusões seguidas, uma atrás da outra, cada qual ainda mais inconsequentes e graves, se imaginava, tempos atrás, que os resultados maléficos dessa forma destrutiva de se fazer política, à margem dos princípios civilizatórios, seriam aproveitados como importantes lições em aprimoramento ao modelo ideal para o atingimento do alto nível do relacionamento ansiado pelos brasileiros.
Não há a menor dúvida de que os brasileiros continuam angustiados e ávidos à espera da implementação das mudanças prometidas na campanha eleitoral – algumas já integralizadas e outras nem tanto -, inclusive com relação à forma exemplar do comportamento com relação às comunicações e às relações sociais, onde o seu alto nível pressupõe segurança, equilíbrio e maturidade político-administrativos, que se traduzem naturalmente em credibilidade da gestão dos negócios do Brasil e dos brasileiros.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 4 de novembro de 2019 

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