domingo, 17 de novembro de 2019

Desrespeito a símbolo sagrado


A propósito da renúncia do presidente da Bolívia, as redes sociais mostram, agora, a imagem dele entregando um crucifixo ao papa, por ocasião da passagem deste àquele país, em missão oficial.
O então presidente daquele país e líder dos cocaleiros o ofereceu o crucifixo onde a imagem de Jesus Cristo havia sido incrustada em estrutura proposital e grosseira da foice e do martelo, na exata representação do símbolo do comunismo.
À época, a imprensa em geral o criticou por seu gesto de extremo mau gosto, por ter presenteado ao representante de Cristo na Terra objeto com imagem completamente fora dos padrões da normalidade, em nítida afronta aos princípios da diplomacia internacional, diante do constrangimento causado ao papa.
Não obstante, o presidente boliviano nem se tocou, porque a sua atitude foi proposital e teve por objetivo mostrar clara interpretação de revolucionário do século XXI, a evidenciar a força desse regime associado à imagem do líder da Igreja Católica, quando tudo não passou de atitude de desrespeito aos católicos de todo o mundo. 
A imprensa em geral até estranhou como o papa havia recebido, sem demonstrar constrangimento, o presente de tão bom grado, com sorriso no rosto e admiração, até demonstrando ar de satisfação, quando tudo não passava de ridículo e explícito insulto ao cristianismo, que não se mistura ao comunismo, em razão de seus princípios antagônicos, de um lado, de amor ao próximo, e do outro, de desamor ao ser humano.
Acontece que o papa, depois disso já deu várias provas da sua admiração ao regime socialista, quando, por passagem oficial a Cuba, fez questão de ir beijar as mãos do maior tirano, cruel e sanguinário das américas, o então principal ditador de Cuba, já falecido, que, à época, já estava afastado do poder, por motivo de doença, mas ele tinha poderosa influência no seio de muitos simpatizantes dele.
Ou seja, seria totalmente dispensável esse encontro do representante da Igreja Católica com verdadeiro monstro, responsável pela eliminação de vidas de milhares de seres humanos, entre os quais muitos católicos que opuseram ao regime comunista.    
Talvez esse gesto infeliz e muito estranho do então presidente da Bolívia possa explicar um pouco o motivo pelo qual ele acaba de ser “crucificação”, com a representação do afastamento do cargo, sendo obrigado tanto a renunciar ao mandato presidencial como fugir do seu país, pelas portas dos fundos, sob pena de ser executado por seus opositores.
Em gesto incomum e inusitado, ele misturou o símbolo sagrada da cruz de Jesus Cristo crucificado com algo que simboliza a crucificação e o martírio do ser humano: o comunismo, que tem sido verdadeira desgraça para muitos povos que vivem sob o jugo dos ditadores cruéis e desumanos.
Sem dúvida alguma, trata-se de triste fim de quem não respeita o símbolo sagrado do cristianismo.
Espera-se que essa lamentável lição de abuso da imagem de Jesus Cristo seja aproveitada pelos monstros ditadores, no sentido de respeitarem os símbolos mais sagradas do cristianismo.
É evidente que não se pode falar em castigo dos céus sobre a cabeça do ex-mandatário boliviano, mas se pode afirmar que é preferível se evitar fazer uso indevido das imagens da Igreja Católica, porque seus símbolos sagrados precisam ser respeitados por todos, independentemente de ideologias.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 17 de novembro de 2019 

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