A
propósito da renúncia do presidente da Bolívia, as redes sociais mostram,
agora, a imagem dele entregando um crucifixo ao papa, por ocasião da passagem deste
àquele país, em missão oficial.
O
então presidente daquele país e líder dos cocaleiros o ofereceu o crucifixo
onde a imagem de Jesus Cristo havia sido incrustada em estrutura proposital e grosseira
da foice e do martelo, na exata representação do símbolo do comunismo.
À
época, a imprensa em geral o criticou por seu gesto de extremo mau gosto, por
ter presenteado ao representante de Cristo na Terra objeto com imagem completamente
fora dos padrões da normalidade, em nítida afronta aos princípios da diplomacia
internacional, diante do constrangimento causado ao papa.
Não
obstante, o presidente boliviano nem se tocou, porque a sua atitude foi
proposital e teve por objetivo mostrar clara interpretação de revolucionário do
século XXI, a evidenciar a força desse regime associado à imagem do líder da
Igreja Católica, quando tudo não passou de atitude de desrespeito aos católicos
de todo o mundo.
A
imprensa em geral até estranhou como o papa havia recebido, sem demonstrar
constrangimento, o presente de tão bom grado, com sorriso no rosto e admiração,
até demonstrando ar de satisfação, quando tudo não passava de ridículo e
explícito insulto ao cristianismo, que não se mistura ao comunismo, em razão de
seus princípios antagônicos, de um lado, de amor ao próximo, e do outro, de
desamor ao ser humano.
Acontece
que o papa, depois disso já deu várias provas da sua admiração ao regime
socialista, quando, por passagem oficial a Cuba, fez questão de ir beijar as
mãos do maior tirano, cruel e sanguinário das américas, o então principal ditador
de Cuba, já falecido, que, à época, já estava afastado do poder, por motivo de
doença, mas ele tinha poderosa influência no seio de muitos simpatizantes dele.
Ou
seja, seria totalmente dispensável esse encontro do representante da Igreja
Católica com verdadeiro monstro, responsável pela eliminação de vidas de
milhares de seres humanos, entre os quais muitos católicos que opuseram ao
regime comunista.
Talvez
esse gesto infeliz e muito estranho do então presidente da Bolívia possa
explicar um pouco o motivo pelo qual ele acaba de ser “crucificação”, com a representação
do afastamento do cargo, sendo obrigado tanto a renunciar ao mandato
presidencial como fugir do seu país, pelas portas dos fundos, sob pena de ser
executado por seus opositores.
Em
gesto incomum e inusitado, ele misturou o símbolo sagrada da cruz de Jesus
Cristo crucificado com algo que simboliza a crucificação e o martírio do ser
humano: o comunismo, que tem sido verdadeira desgraça para muitos povos que vivem
sob o jugo dos ditadores cruéis e desumanos.
Sem
dúvida alguma, trata-se de triste fim de quem não respeita o símbolo sagrado do
cristianismo.
Espera-se
que essa lamentável lição de abuso da imagem de Jesus Cristo seja aproveitada
pelos monstros ditadores, no sentido de respeitarem os símbolos mais sagradas
do cristianismo.
É
evidente que não se pode falar em castigo dos céus sobre a cabeça do ex-mandatário
boliviano, mas se pode afirmar que é preferível se evitar fazer uso indevido
das imagens da Igreja Católica, porque seus símbolos sagrados precisam ser
respeitados por todos, independentemente de ideologias.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília, em 17 de novembro de 2019
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