Ainda
com referência às tragédias nas estradas de Uiraúna, Paraíba, peço a Deus que
realmente haja conscientização do povo desse município, em busca da tão almejada
segurança para os seus usuários, lamentando profundamente que o caos e a
tristeza tenham prevalecido até aqui, diante da completa e injustificável
passividade, ressalvada a existência de algo, que não é do meu conhecimento,
que possa justificar plenamente tamanho descaso à vida, pelo que se presencia
até o presente momento, temendo, obviamente pelo futuro, diante de sérios
riscos, se nada for feito nesse sentido.
Com
toda sinceridade e sem demagogia, o que mais magoa o meu coração é não puder
agir diretamente, na cobrança de providências efetivas por parte de quem tem a
incumbência de propiciar a segurança nas estradas, por não se dignar ao menos
com a ressonância da sua existência, ante os meus veementes e bravos apelos, em
forma de seguidas crônicas, cada qual mais contundentes, apelativas e objetivas
quanto à denúncia sobre cristalina e imensurável calamidade pública.
Há
sim, nesse caso, claríssima demonstração de estrondosa insensibilidade diante
da perda de vidas humanas, em especial, e, para espanto geral, nenhuma voz se
levanta entre a multidão perplexa com os horrores, para se solidarizar e lutar
em prol dessa causa que é de cada pessoa que se imagina ter amor no coração e o
mínimo de sensibilidade humanitária.
Ao
contrário, não adiante nem insistir por providências, por socorro, por
segurança nas estradas, porque prevalece soberano e estridente silêncio, de mudez
cruel e insuportável até mesmo nos túmulos das catedrais, como angustiante
resposta, dando a entender que existe verdadeiro e generalizado torpor da
sociedade passiva, acomodada e feliz, a dizer silenciosa e implicitamente que
ninguém precisa se preocupar com a desgraça do seu semelhante, que deixou de se
cuidar, porque é exatamente o que vêm mostrando os fatos, muito escancaradamente.
Já
até pedi desculpas por ter ido tão longe com minhas escritas claras e objetivas,
procurando, por todos os meios e formas de argumentos, sensibilizar a
consciência das pessoas para se interessarem por causa que considero
prioritária e urgente, diante da minha compreensão sobre a importância da vida
humana.
Sem
sombra de dúvidas, a vida humana merece total sacrifício para a sua
preservação, principalmente quando isso é sim visivelmente possível, a depender
tão somente de interesse e boa vontade para solucionar as causas motivadoras
dos sinistros, que vêm ocorrendo com a existência de animais na via de tráfego,
o que vale dizer que, sem eles, não há abalroamento nem perda de vidas, pelo
menos na frequência tal como vem ocorrendo.
Ou
seja, , em princípio, a simples criação de animais em cercado contribui sensivelmente
para se evitarem perdas de vidas e danos materiais e isso é não sacrifício, mas
sim obrigação por parte da sociedade.
Enfim,
qual seria a dificuldade para se tomar medida tão simplória, com custos insignificantes
para os permanentes controle e fiscalização, além da aquisição de equipamentos
necessários para o recolhimento de animais que permanecerem perambulando nas
vias trafegáveis, causando mortes.
É
óbvio que, a partir do momento em que se recolhe o animal bovino ou equino,
implicando a automática obrigação do pagamento de multa para a sua liberação,
todo mundo vai correr para prendê-lo, sob pena de perdê-lo se não houver
interesse na sua recuperação ou ainda no caso de reincidência?
Tenho
a consciência das mais tranquilas, por ter participado desse importante
movimento, procurando motivar a sensibilização do povo de Uiraúna sobre questão
das mais relevantes, em termos sociais, mas de aproveitáveis mesmo são os registros,
com palavras, muitas delas até duras e agressivas, evidentemente sem intenção
de ferir a sensibilidade de ninguém, porque elas foram ditas como justificativa
para os imprescindíveis apelos, em relação à situação extremamente preocupante,
porque essa perturbadora chaga permanece em aberto, com enorme risco de haver novos
sinistros, queira Deus, sem maiores gravidades.
Mais uma vez, lanço veemente apelo por que essa
chama permaneça acesa, como forma de não haver esquecimento para assunto da
maior importância humanitária, tendo em vista que a perda de uma vida é algo
imensurável, em se tratando, normalmente, de pessoa ainda na flor da sua vida,
que deixa para trás tantos sonhos que seriam realizados ao longo da vida que jamais
pode ser interrompida por mera causalidade, porque isso pode ser evitada, a
depender apenas da boa vontade dos homens
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 24 de novembro de 2019
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