Na
passagem do Dia de Finados, veio à tona a lembrança de todos familiares e
amigos que já se despediram, em definitivo de nosso convívio, em especial, o
querido irmão Cláudio, conquanto a sua ausência seja muito dolorosa, diante da
lacuna eterna, de difícil administração.
Grandes
saudades do querido e saudoso irmão Cláudio, que faz enorme falta no nosso dia
a dia, porque ele representava a imagem da pessoa alegre, otimista e de invejável calor humano.
Eu
tinha sempre algo para discutir com ele e sabia que a nossa conversa era sempre
agradável e proveitosa, não somente porque ele ouvia com paciência como
respondia com sabedoria e inteligência, no momento ou depois, quando ele não
tinha a resposta pronta e apropriada ao caso.
Cláudio
sempre estava disponível e se sentia feliz quando podia contribuir com algo,
para satisfazer o seu interlocutor, porque era assim o seu estilo que gostava de ser, sempre prestativo e atento às ansiedades do seu próximo.
Cheguei
à conclusão de que meu querido irmão Cláudio foi pessoa sinônimo da maior generosidade possível para com o seu semelhante, mas padeceu do pecado de não ter tido o mesmo
comprometimento para com consigo, porquanto se tivesse agido exatamente assim, com mais cuidado
com ele próprio, sabe Deus, possivelmente ele ainda estivesse forte, altaneiro e fagueiro
entre nós, nos dando a alegria e o calor humano do amigão de todos os momentos, com a sua graça e disposição para servir, com muito amor.
É
evidente que esse lamento é mais uma importante contribuição do Cláudio às
pessoas, para se mostrar a nós viventes que os sentimentos de bondade e
amabilidade precisam ser uniformes, tanto para com seu próximo como de igual
modo para si, principalmente porque o amor que se irradia nos nossos corações
não pode haver diferença, para não prejudicar e somente beneficiar a todos,
igualmente.
Cada
vez que se fala sobre Cláudio, sempre vem à mente uma lição de vida, como essa
de que é preciso primeiro amor a si próprio e depois ao seu próximo como a si
mesmo, como regra de convivência salutar e proveitosa à preservação da vida.
Que
Deus mantenha meu querido irmão Cláudio na unidade das almas elevadas e
construtoras do bem e do amor.
Amém!
Brasília, em 2 de novembro de 2019
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