domingo, 3 de novembro de 2019

Saudades do irmão Cláudio


Na passagem do Dia de Finados, veio à tona a lembrança de todos familiares e amigos que já se despediram, em definitivo de nosso convívio, em especial, o querido irmão Cláudio, conquanto a sua ausência seja muito dolorosa, diante da lacuna eterna, de difícil administração.
Grandes saudades do querido e saudoso irmão Cláudio, que faz enorme falta no nosso dia a dia, porque ele representava a imagem da pessoa alegre, otimista e de invejável calor humano.
          Eu tinha sempre algo para discutir com ele e sabia que a nossa conversa era sempre agradável e proveitosa, não somente porque ele ouvia com paciência como respondia com sabedoria e inteligência, no momento ou depois, quando ele não tinha a resposta pronta e apropriada ao caso.
          Cláudio sempre estava disponível e se sentia feliz quando podia contribuir com algo, para satisfazer o seu interlocutor, porque era assim o seu estilo que gostava de ser, sempre prestativo e atento às ansiedades do seu próximo.
Cheguei à conclusão de que meu querido irmão Cláudio foi pessoa sinônimo da maior generosidade possível para com o seu semelhante, mas padeceu do pecado de não ter tido o mesmo comprometimento para com consigo, porquanto se tivesse agido exatamente assim, com mais cuidado com ele próprio, sabe Deus, possivelmente ele ainda estivesse forte, altaneiro e fagueiro entre nós, nos dando a alegria e o calor humano do amigão de todos os momentos, com a sua graça e disposição para servir, com muito amor.
É evidente que esse lamento é mais uma importante contribuição do Cláudio às pessoas, para se mostrar a nós viventes que os sentimentos de bondade e amabilidade precisam ser uniformes, tanto para com seu próximo como de igual modo para si, principalmente porque o amor que se irradia nos nossos corações não pode haver diferença, para não prejudicar e somente beneficiar a todos, igualmente.
Cada vez que se fala sobre Cláudio, sempre vem à mente uma lição de vida, como essa de que é preciso primeiro amor a si próprio e depois ao seu próximo como a si mesmo, como regra de convivência salutar e proveitosa à preservação da vida.
Que Deus mantenha meu querido irmão Cláudio na unidade das almas elevadas e construtoras do bem e do amor.
Amém!
Brasília, em 2 de novembro de 2019     

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