quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Desrespeito aos princípios humanitários


A capital cubana completou 500 anos de existência no último dia 16, com amplos festejos oficiais em comemoração do meio século de Havana.
Os festejos foram motivo de muita alegria e orgulho do povo cubano, em que pese o visível seu estado deplorável, que vem sendo submetida sob o vergonhoso sistema social bem pior do que o de escravidão, onde ninguém, salvo a classe dominante, tem autonomia para absolutamente nada, senão cumprir à risca o rígido e duríssimo regime comunista de completa restrição às liberdades e aos direitos humanos, além de total ignorância aos saudáveis princípios democráticos, onde a ditadura se impõe em todos os setores da nacionalidade, em plenas restrições de liberdades individuais.
Na verdade, Havana completa meio século ao meio de dura, cruel e deplorável realidade, em que o povão em geral vive ilhado e vigiado em degradante e miserável favela  e o mais grave é que ele é visivelmente triste, deprimido, desnutrido e doente, em clara evidência de terrível maus-tratos pelos ditadores, que dirigem a ilha com mão de ferro.
          Trata-se de indiscutível enorme lição ao mundo sobre o que seja degradação e humilhação social, política, econômica, moral e administrativa, sem a menor perspectiva mudanças dessa deplorável situação social paupérrima e atrasada em todos os sentidos humanitários.
Os brasileiros precisam conhecer o que efetivamente é o regime comunista, em que as classes dominantes gozam das regalias e prerrogativas do poder e a população vive mergulhada igualmente nas mesmas condições de miserabilidade, sofrimento, pobreza e ainda submetida ao breu das privações das liberdades de expressão e individualidade.
Causa perplexidade e muita tristeza que, em pleno século XXI, ainda existam nações em que seu povo é subjugado às condições sub-humanas, sem direitos às liberdades de se expressar nem de sair normalmente do seu país, como fazem normalmente as nações com o mínimo de civilidade, ante os avanços humanitários.
Os brasileiros precisam compreender que o regime comunista prevalente em Cuba e em outros países socialistas é exatamente o mesmo aquele defendido pela esquerda brasileira, ou seja, quem apoia e vota em candidatos da esquerda está apoiando e votando, aqui no Brasil, em favor da desgraça da ideologia socialista ou comunista, que tem como princípio precisamente a igualdade social, em que todos da mesma casta vivem nas mesmíssimas condições de eterna igualdade de miserabilidade, sofrimento, martírio e angústia, exatamente por não viverem, mas sim vegetarem em situação degradante, enquanto as lideranças vivem em patamar superior, de muitas prerrogativas e regalias, sem nenhuma forma de limitações ou restrições sobre os seus direitos, que são amplos e irrestritos.
Convém que as pessoas que empunham a bandeira do socialismo/comunismo se dignem a explicar, com total transparência, o que sejam exatamente os terríveis significados resultantes da prática desse famigerado sistema político, dando por exemplo as extremas precariedade, crueldade e desumanidade pelos quais são impingidos aos povos de países comandados normalmente por ditadores, que nunca saem do governo, onde não se vislumbra um único benefício social para o povo, que perdem a individualidade, ou seja, o usufruto dos direitos humanos, não podendo se expressar livremente e muito menos opinar sobre assuntos inerentes ao regime de força, exceção e exclusão da sociedade, além do total afastamento dos sentimentos de democracia, que é o governo do povo, pelo povo e para o povo.
Por qual motivo os esquerdistas tupiniquins defendem o regime socialista/comunista somente no campo da filosofia, enfatizando as belezas da igualdade social como princípio primordial, quando eles precisam, por questão de dignidade e honestidade, mostrar tanto os aspectos filosóficos desse desgraçado e desumano sistema político-social, associando com a vivência dele, indicando os países onde ele é praticado e os seus resultados, conforme se verifica nos países mais atrasados do mundo, em todos os aspectos político-administrativos, a exemplo de Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e outros mundo afora, onde os resultados, em termos de satisfação social, são os mais degradantes, horripilantes e desumanos possíveis para o povo?
Enfim, o que realmente tem nas cabeças das pessoas esquerdistas que defendem tanto infortúnio e martírio para o povo, ao liderarem pensamentos que, na prática, no caso da conquista do poder, somente induzem à destruição moral, ao sacrifício, ao martírio, à escravidão, à perseguição, à privacidade, ao isolamento, à prisão da individualidade, enfim, à perda das condições e dos princípios intrínsecos do ser humano íntegro e saudável?
 Urge que os esquerdistas reflitam bastante sobre o real significado de lutar e defender causa que promete o mundo às mil maravilhas, mas, infelizmente, a realidade e a prática são exatamente como vêm acontecer em Cuba, Venezuela e nos demais países sob o regime socialista/comunista, em que seu povo é simplesmente compactado em ruínas tristes e destruídas, todos igualmente mergulhados em terrível miserabilidade, apenas sobrevivendo com a ajuda do governo tolhido em escassez e restrições de toda ordem, inclusive econômica, em especial, que distribui alimentos e alguns gêneros básicos, sob absoluto controle, mediante caderneta, onde tudo é registrado com o rigor que ninguém pode receber nem mais nem menos e ainda observados seríssimos controle e racionamento.
O certo é que, na famosa ilha dos Castros, não se produz quase nada, onde a sua economia depende basicamente da produção de charutos e do turismo, porque a até a produção de cana foi reduzida drasticamente, não havendo nada mais para o aproveitamento da população.
Enfim, não pode haver tristeza maior do que se viver em Cuba, onde ali se encontra o verdadeiro retrato do caos emoldurado, que reflete o país profundamente doente, mergulhado em completa falência, que submete seu povo às condições mais desumanas e degradantes possíveis, sem a menor perspectiva de melhoras a curto ou médio prazo, porque o regime comunista permanece em pleno vigor como sendo sinônimo de miséria, desgraça e terrível subdesenvolvimento socioeconômico, conforme mostram os índices de desempenho econômico desse país, que são absolutamente pífios.
À toda evidência, trata-se de país que presta excelente contribuição àquelas pessoas que têm interesse em conhecer o verdadeiro significado do que seja, na prática, na efetividade, o degradante regime comunista e quais as suas consequências terríveis para a população, como ela vive e em que condições de vida, em termos de sociabilidade, diante de tantos partidos políticos brasileiros que defendem, com vigor, nos seus estatutos, como filosofia ideológica, nada mais nada menos, o regime socialista ou comunista, implantado em Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e em outros que tratam seu povo com o maior desprezo possível, em verdadeiro ultraje aos princípios humanitários.
Sugere-se que os esquerdistas tupiniquins, que defendem com apaixonado ardor o cruel, destruidor e desumano regime socialista/comunista, continuem brigando por seus sentimentos ideológicos, por questão de reafirmação político-partidária, mas tenham a dignidade, a hombridade e o espírito altruísta de sublime honestidade humanitária, de dizer a verdade ao povo sobre o que significa, na prática, de maneira transparente sobre a sua efetividade, não somente a filosofia que tanto vem sendo defendida e exibida em discurso, de forma veemente por eles, porque há enorme importância para se mostrar também a sua execução nos piores países do mundo, em termos de ineficiência e precariedade, dando como exemplo de fixação os desastrosos resultados obtidos em Cuba, Venezuela, Correia do Norte, entre outras nações comandadas por ditadores, todos afinados com o aludido regime extremamente contrário aos princípios humanitários.
Sublinhe-se que não faz o menor sentido ser contrário a quem ama e defende os princípios e os fundamentos da esquerda, porque isso se insere na opção do livre arbítrio, com respaldo no Estado Democrático de Direito, no âmbito do culto à liberdade às suas preferências religiosa, política etc., apenas estranha-se o seu sentimento de insensibilidade perante os notórios maus-tratos e as desumanidades protagonizados por mandatários de regimes totalitários socialistas e isso não lhes causa a menor repulsa, em termos de repúdio, no âmbito do sentimento humanitário, eis que, à toda evidência, prevalece o culto à ideologia, como se a penúria e o sofrimento deles fossem absolutamente normais, apenas por se inserirem na filosofia do regime socialista e que seus simpatizantes possam permanecer indiferentes às desgraças próprias dos tiranos socialistas, sem exceção, porque todos são insensíveis e impiedosos, tais como aqueles que comungam na mesma cartilha, motivo pelo qual não se indignam contra as maldades e as desumanidades nesses países.
Também é preciso que haja transparência, para o bem da verdade, sobre o que significa, na prática, na execução, na gestão propriamente dita, o insensato regime socialista/comunista, porque ninguém, absolutamente ninguém, se digna a explicar aos brasileiros desinformados como esse intricado e complexo sistema realmente funciona e nem precisaria muito esforço, porque é somente dizer às pessoas que esse regime se encontra perfeitamente em execução em Cuba, onde o povo é confinado no próprio país, com a obrigação de ficar calado e aceitar as regras impostas pela ditadura, sob penas de severos castigos, enquanto na Venezuela esse famigerado sistema funciona igualmente a Cuba, com todas as mazelas possíveis, com a diferença de que o povo pode fugir livremente do país, para não morrer de fome e maus-tratos, conquanto, no geral, tudo funciona na mesma forma e no mesmo tratamento desumano, que os esquerdistas brasileiros aceitam e ainda aplaudem os mandatários tiranos, lamentavelmente.
A verdade é que o regime socialista/comunista que leva, indubitavelmente, à dizimação dos princípios humanitários, que não condizem com os reais sentimentos da maioria dos brasileiros, que precisam ser devidamente informados sobre o verdadeiro objetivo dos regimes político-sociais, como forma de possibilitar que eles possam primar pela construção e edificação de regimes onde a sua prática valorize estritamente os sentimentos próprios do ser humano, tendo por base o fortalecimento dos direitos humanos e dos princípios democráticos de liberdade de expressão, individualidade, em condições de se eleger livremente os seus representantes políticos, como fazem normalmente as nações sérias, civilizadas e evoluídas, em termos de pleno respeito aos direitos fundamentos do homem.  
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 28 de novembro de 2019

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