quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Apelo à segurança nas estradas


Por mais que se queira, tem sido difícil não continuar comentando fatos relacionados com as mortes nas estradas, nas proximidades de Uiraúna, mesmo que alguém se sinta incomodado, em razão desses comentários mais do que oportunos e valiosos para mostrarem o patente descaso com a vida humana, principalmente.
Na verdade, muito mais importunado está quem tem relação familiar ou de amizade com as vítimas atingidas, de forma cruel, pelos sinistros recentes, em que jovens criaturas não tiveram a mínima oportunidade para se desviar do perigo e do desastre fatais, ocasionados por ciladas da vida, absolutamente evitáveis se houvesse o mínimo de interesse e vontade para solucionar essa mortífera questão.
É exatamente por essas vítimas que muitas pessoas se dispõem a gritar aos quatro cantos do mundo, com estridente pedido de socorro, na esperança de que um dia o eco poderoso, por fim, possa chegar aos ouvidos de quem tem a incumbência legal de ouvir os reclamos da sociedade sobre essa aberração e, finalmente, decida adotar as providências necessárias, com a transformação dessas estradas absolutamente inseguras em rodovias tranquilamente transitáveis, para o conforto de seus usuários, tendo a certeza de que é garantido o seu retorno ao santo lar.
Ao ensejo, gradeço, com muito carinho, a atenção e o apoio às minhas crônicas nesse mesmo diapasão, por parte de conterrâneos, incluídos políticos influentes, neste caso sobre os acidentes envolvendo motociclistas e animais, com lastimáveis perdas de vidas humanas, em primeiro lugar, que jamais poderiam estar acontecendo na atualidade, quando as responsabilidades dos homens públicos não poderiam, de maneira alguma, ser claudicadas, cuja omissão tem como graves consequências a perda de preciosas vidas, que se encerram em razão exclusiva por culpa de quem deixa de adotar as medidas legais da sua alçada.
Nesse ponto, destaco a competência e a voluntariedade do comunicador Fábio, que se prontificou em publicá-las, tendo inclusive criado link para acomodá-las no seu prestigiado portal Cofemac, o que mostra o seu carinho na relevante prestação de serviços em benefício do povo de Uiraúna, com a disseminação de matérias tratando de tão espinhoso problema relacionado com o tráfego de veículos automotores, nesse município.
Encareço, de forma veemente, que os uiraunenses, que amam verdadeiramente seus conterrâneos, não permitam que essa questão de aguda preocupação das comunidades que fazem uso direto e permanente das estradas próximas de Uiraúna, agora transformada em lamento e apelo, caia no vazio, na vala comum do desprezo, o que contribuiria, de forma decisiva, para que ele fosse esquecido rapidinho.
Não há a menor dúvida de que é exatamente nessas condições que as autoridades incumbidas de propiciar a devida segurança nas estradas sentem-se confortavelmente à vontade, com o silêncio sobre esse importante tema, que se inclui na maior e principal prioridade como serviço público de obrigação do Estado.
À toda evidência, como serviço essencial, em termos de segurança ao usuário das estradas, o referido serviço não pode mais deixar de ser atendido, por hipótese alguma, diante do visível e gritante palco da calamidade pública que se encontra, à vista dos últimos lamentáveis acontecimentos em que ele foi transformado, no que se refere à segurança do tráfego, nas estradas das proximidades de Uiraúna, que não pode ser negada aos usuários que pagam pesados tributos, justamente para que a lei seja fielmente observada e cumprida, quando se sabe que é dever dele propiciar condições para a preservação e a integridade das vidas humana e do animal.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 14 de novembro de 2019

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