Por
mais que se queira, tem sido difícil não continuar comentando fatos
relacionados com as mortes nas estradas, nas proximidades de Uiraúna, mesmo que
alguém se sinta incomodado, em razão desses comentários mais do que oportunos e valiosos para mostrarem o patente descaso com a vida humana, principalmente.
Na
verdade, muito mais importunado está quem tem relação familiar ou de amizade
com as vítimas atingidas, de forma cruel, pelos sinistros recentes, em que
jovens criaturas não tiveram a mínima oportunidade para se desviar do perigo e do
desastre fatais, ocasionados por ciladas da vida, absolutamente evitáveis se houvesse o mínimo de interesse e vontade para solucionar essa mortífera questão.
É
exatamente por essas vítimas que muitas pessoas se dispõem a gritar aos quatro cantos do mundo, com estridente pedido de socorro, na esperança de que um dia o eco poderoso, por fim, possa chegar aos
ouvidos de quem tem a incumbência legal de ouvir os reclamos da sociedade sobre
essa aberração e, finalmente, decida adotar as providências necessárias, com a
transformação dessas estradas absolutamente inseguras em rodovias tranquilamente transitáveis, para o conforto
de seus usuários, tendo a certeza de que é garantido o seu retorno ao santo lar.
Ao ensejo, gradeço,
com muito carinho, a atenção e o apoio às minhas crônicas nesse mesmo diapasão, por parte de conterrâneos,
incluídos políticos influentes, neste caso sobre os acidentes envolvendo
motociclistas e animais, com lastimáveis perdas de vidas humanas, em primeiro
lugar, que jamais poderiam estar acontecendo na atualidade, quando as
responsabilidades dos homens públicos não poderiam, de maneira alguma, ser claudicadas,
cuja omissão tem como graves consequências a perda de preciosas vidas, que se
encerram em razão exclusiva por culpa de quem deixa de adotar as medidas legais
da sua alçada.
Nesse
ponto, destaco a competência e a voluntariedade do comunicador Fábio, que se
prontificou em publicá-las, tendo inclusive criado link para acomodá-las no seu
prestigiado portal Cofemac, o que mostra o seu carinho na relevante prestação
de serviços em benefício do povo de Uiraúna, com a disseminação de matérias
tratando de tão espinhoso problema relacionado com o tráfego de veículos automotores,
nesse município.
Encareço,
de forma veemente, que os uiraunenses, que amam verdadeiramente seus
conterrâneos, não permitam que essa questão de aguda preocupação das
comunidades que fazem uso direto e permanente das estradas próximas de Uiraúna,
agora transformada em lamento e apelo, caia no vazio, na vala comum do
desprezo, o que contribuiria, de forma decisiva, para que ele fosse esquecido rapidinho.
Não
há a menor dúvida de que é exatamente nessas condições que as autoridades
incumbidas de propiciar a devida segurança nas estradas sentem-se confortavelmente
à vontade, com o silêncio sobre esse importante tema, que se inclui na maior e
principal prioridade como serviço público de obrigação do Estado.
À
toda evidência, como serviço essencial, em termos de segurança ao usuário das
estradas, o referido serviço não pode mais deixar de ser atendido, por hipótese
alguma, diante do visível e gritante palco da calamidade pública que se
encontra, à vista dos últimos lamentáveis acontecimentos em que ele foi transformado,
no que se refere à segurança do tráfego, nas estradas das proximidades de
Uiraúna, que não pode ser negada aos usuários que pagam pesados tributos,
justamente para que a lei seja fielmente observada e cumprida, quando se sabe
que é dever dele propiciar condições para a preservação e a integridade das
vidas humana e do animal.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília, em 14 de novembro de 2019
Nenhum comentário:
Postar um comentário