terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

A preferência do povo?

 

Conforme pesquisa realizada por importante empresa especializada, o presidente do país seria favorito na corrida presidencial para 2026, tendo a participação dos principais candidatos ao cargo, como governadores e outros postulantes.

Os resultados da pesquisa mostram que o presidente do país teria 30% da preferência das pessoas consultadas, o governador de São Paulo com 13%, um cantor com 12%, um influencer com 11% e por aí afora.

A pesquisa teria sido realizada no período de 23 a 26 de janeiro último, tendo sido ouvidas 4.500 pessoas, não tendo informado em quantos municípios e muito menos em quais regiões do país ela foi precisamente executada.

Nessa pesquisa também não foi informado os níveis salarial e de escolaridade das pessoas ouvidas.

De qualquer modo, os resultados da pesquisa em apreço sugerem que o presidente do país é o favorito na disputa presidencial de 2026, independentemente do cenário exposto.

Observa-se que a pesquisa foi realizada em momento específico e que as intenções de voto podem mudar ao longo do tempo, à vista das circunstâncias.

Além disso, podem acontecer a presença de outros candidatos, a saída de alguns atuais e a evolução natural das campanhas, com ponderável influência nos resultados finais do processo eleitoral.

A presente pesquisa mostra algo bastante preocupante, em termos políticos, que é a preferência por governante que vem tendo péssimo desempenho no governo, sem ter apresentado absolutamente nada que justifique a sua liderança a merecer a continuidade no comando do país, à vista da qualidade dos serviços públicos oferecidos à sociedade.

Ou seja, mesmo com as precariedades sistêmicas e endêmicas da gestão pública, com o aumento da carga tributária, que por certo é a maior do mundo e a pior prestação dos serviços públicos à população, o notável desperdício de recursos públicos e nenhuma perspectiva de melhorias na administração pública, que é a prova da ineficiência, da ineficácia e da incompetência, à vista da precariedade do seu funcionamento sob os princípios da modernidade e do aperfeiçoamento, em termos estruturais e de custo-benefício para a população.

Não há a menor dúvida que impressiona a mentalidade ideológica de parcela de brasileiros que enxerga bondade onde só existe precariedade, que é o governo atual, que tem somente desempenho desfavorável aos anseios da sociedade, que não conta com políticas públicas minimamente satisfatórias, à vista do tanto do absurdo do que é arrecadado dos contribuintes, quanto à exorbitância dos tributos.

Ante o exposto, resta apenas a declinação, em concordância, da assertiva tese segundo a qual o povo tem o governo que merece, que se satisfaz mesmo diante de pífio desempenho, por nada contribuir para beneficiar o bem-estar da população, conforme mostram os fatos resultantes das políticas públicas.        

Brasília, em 4 de fevereiro de 2025

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