Os
resultados da pesquisa mostram que o presidente do país teria 30% da
preferência das pessoas consultadas, o governador de São Paulo com 13%, um
cantor com 12%, um influencer com 11% e por aí afora.
A
pesquisa teria sido realizada no período de 23 a 26 de janeiro último, tendo sido
ouvidas 4.500 pessoas, não tendo informado em quantos municípios e muito menos
em quais regiões do país ela foi precisamente executada.
Nessa
pesquisa também não foi informado os níveis salarial e de escolaridade das
pessoas ouvidas.
De qualquer
modo, os resultados da pesquisa em apreço sugerem que o presidente do país é o
favorito na disputa presidencial de 2026, independentemente do cenário exposto.
Observa-se
que a pesquisa foi realizada em momento específico e que as intenções de voto
podem mudar ao longo do tempo, à vista das circunstâncias.
Além
disso, podem acontecer a presença de outros candidatos, a saída de alguns
atuais e a evolução natural das campanhas, com ponderável influência nos
resultados finais do processo eleitoral.
A
presente pesquisa mostra algo bastante preocupante, em termos políticos, que é
a preferência por governante que vem tendo péssimo desempenho no governo, sem
ter apresentado absolutamente nada que justifique a sua liderança a merecer a
continuidade no comando do país, à vista da qualidade dos serviços públicos oferecidos
à sociedade.
Ou seja,
mesmo com as precariedades sistêmicas e endêmicas da gestão pública, com o
aumento da carga tributária, que por certo é a maior do mundo e a pior prestação
dos serviços públicos à população, o notável desperdício de recursos públicos e
nenhuma perspectiva de melhorias na administração pública, que é a prova da ineficiência,
da ineficácia e da incompetência, à vista da precariedade do seu funcionamento
sob os princípios da modernidade e do aperfeiçoamento, em termos estruturais e
de custo-benefício para a população.
Não há a
menor dúvida que impressiona a mentalidade ideológica de parcela de brasileiros
que enxerga bondade onde só existe precariedade, que é o governo atual, que tem
somente desempenho desfavorável aos anseios da sociedade, que não conta com
políticas públicas minimamente satisfatórias, à vista do tanto do absurdo do
que é arrecadado dos contribuintes, quanto à exorbitância dos tributos.
Ante o
exposto, resta apenas a declinação, em concordância, da assertiva tese segundo
a qual o povo tem o governo que merece, que se satisfaz mesmo diante de pífio
desempenho, por nada contribuir para beneficiar o bem-estar da população,
conforme mostram os fatos resultantes das políticas públicas.
Brasília,
em 4 de fevereiro de 2025
Nenhum comentário:
Postar um comentário