quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

O pão da vida

A prefeita de Uiraúna, Paraíba, noticia que consolidou a distribuição de pão na localidade de Bela Vista, desse município, medida que muito condiz com os princípios cristãos, fazendo se relembrar o milagre da multiplicação dos pães, protagonizado pelo Mestre dos mestres, Jesus Cristo, conforme a história bíblica a seguir.

Na sua missão de peregrino, Jesus se encontrou com multidão que o ouviam, à margem do mar da Galileia, ou mais precisamente o mar de Tiberíades.

A grande multidão continuava a segui-lo, porque vira os sinais miraculosos protagonizados por ele, depois da cura de muitos doentes, naquelas localidades.  

Então Jesus subiu ao monte e sentou-se com os seus discípulos. 

 Foi aí que Jesus levantou os olhos e vendo a grande multidão, ele se deu conta da necessidade de alimentá-la, mas não tinha comida disponível para todos.

Diante disso, Jesus perguntou a Filipe: “Onde compraremos pão para esse povo comer?”.

Essa indagação objetivava pô-lo à prova, pois ele já havia decidido o que pretendia realizar.

 No que Filipe lhe respondeu: “Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço!”.

Já o André, que também era discípulo, tomou a palavra e disse: “Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isto para tanta gente?”.

 Foi quando Jesus sentenciou: “Mandem o povo assentar-se”.

A multidão, de aproximadamente 5 mil pessoas, se sentou, imediatamente.

Nesse instante, Jesus tomou os pães, deu graças e os repartiu entre os que estavam assentados, tanto quanto queriam; e assim fez igualmente com os peixes.

Depois que todos receberam o suficiente para comer, Jesus ordenou aos seus discípulos: “Ajuntem os pedaços que sobraram. Que nada seja desperdiçado”. 

Então eles os ajuntaram e encheram doze cestos com os pedaços dos cinco pães de cevada deixados por aqueles que tinham comido.

Depois de ver o sinal miraculoso que Jesus tinha realizado, o povo concluiu, dizendo: “Sem dúvida este é o Profeta que devia vir ao mundo”. 

Os discípulos disseram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão!”

Na oportunidade, Jesus declarou: “Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede.  Mas, como eu lhes disse, vocês me viram, mas ainda não creem. Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei.  Pois desci dos céus, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou.  E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia.  Porque a vontade de meu Pai é que todo aquele que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”.

É fácil se perceber que as histórias que envolvem o pão que alimenta quem tem carência dele apresentam suas características afinadas com o humanismo, à semelhança daquela protagonizada por Jesus Cristo, na certeza de que, no coração de quem se beneficia do pão há o importante legado de gratidão.

Sim, é muito bom se saber que o milagre da multiplicação dos pães vem se operando diariamente em Uiraúna, sob os auspícios de quem compreende perfeitamente os efeitos benéficos proporcionados pelo pão à vida humana.

Permita, ó Deus, que o pão da vida nunca falta ao povo de Uiraúna!

Amém!

            Brasília, em 13 de fevereiro de 2025 

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